Viol�ncia na praia
Estava um s�bado solarengo de primavera, o tipo de dia por que qualquer portugu�s anseia depois de meses e meses de um Inverno cinzento e exaustivo, para se deleitar com uma boa tarde de praia. Milhares de pessoas aproveitavam ao m�ximo essa pequena amostra do que muitos gostariam, mas apenas alguns teriam um par de meses mais tarde nas f�rias de ver�o. Mas algo se preparava para estragar essa tranquilidade.
Ao in�cio poucos, com o passar do tempo muitos mais, indiv�duos de apar�ncia estranha come�aram a aglomerar-se de forma suspeita em locais estrat�gicos da praia. O seu aspecto bastante contrastante devia-se �s suas roupas estranhas, envoltas numa escurid�o sombria. Aos poucos come�aram a atacar os incautos veraneantes.
- Ai filho, que rabinho t�o bom!! Papava-te todo!! � atacou uma personagem de bigode um surfista bronzeado
- Com essa camisinha at� te dava tr�s ou quatro andares novos esta noite lindinho � lan�ou um tipo de cabelo ruivo em cuecas de cabedal fio dental
O caos alastrou rapidamente � medida que a turba avan�ava pela praia. Este tipo de ac��o, conhecido por Enrabadela ou Enrab�o era bastante comum nas praias do Rio de Janeiro. Nem as mulheres e as crian�as escapavam � f�ria das bichas.
- Sua pind�rica!! � berrava um indiv�duo de cabelo lustroso e barbicha, puxando os cabelos de uma senhora � O teu marido precisa � de uma mulher como eu, com esfregona e pau de vassoura inclu�da!!
- Vai l� chamar o paizinho puto � dizia um camionista de camisola de al�as branca � tenho aqui um chupa para ele!!
As pessoas, especialmente os homens heterossexuais, tentavam fugir como conseguiam, mas a maioria era rapidamente apanhado quando virava as costas, visto esta ser a principal especialidade dos criminosos.
Quando o desespero parecia ter tomado conta de todos, eis que chegou a pol�cia. V�rios agentes fardados rodearam rapidamente a praia com ar amea�ador, e as v�timas deitadas pela areia tiveram um rasgo de esperan�a de salvar os seus precisos bens traseiros. Mas, de um momento para o outro, todos os agentes sacaram dos cacetetes e tiraram as cal�as, ficando de cuecas. Um deles, o agente de maior estatuto, sacou do megafone e disse.
- Vamos l� pessoal, todos comigo: �First I was afraid, i was petrified� � cantou o agente, continuando com a bonita cantilena � medida que os deliquentes na praia agitavam as ancas ao som da m�sica, e os candeeiros acendiam e apagavam.
Etiquetas: estefano
6 Coment�rios:
O Arrast�o TraseiresCu. Originalidade n�o falta aqui. lol
Que texto mais avariado dos carretos. De certeza que essa trupe era comandada pelo Chefe Gina
mas que cena gay!!!
Filisteus... esqueceram-se de mim...
>snifff<
j� ningu�m me respeita...
"Wake me up, before you go-go..."
Va laaa cantem tod��s: At first i was afraid lalalaaaaa
T� muito bom,jo�o! Lololololol
Mas em Carcavelos acho que n�o foi bem a mesma coisa...acho!...
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