Quinta-feira, Julho 22, 2004

Por detr�s

Mais um transplante da PENA

Era mais um dia , uma manh� chuvosa e ruidosa onde por entre as

Era mais um dia , uma manh� chuvosa e ruidosa onde entre as gotas caminhava o �dio�

Aquele caminho sempre igual e imagin�rio que lhe deu muitas desilus�es�. Mas como sempre l� estava ele de novo com a sua camisa hilariante e as cal�as de fato �harcore�. Seu rosto redondo decorado de uma express�o anti-social, caminhava nos corredores calado. Aos poucos ia crescendo e ganhando forma todo o seu poder�


� E foi num dia de sol tenebroso escondido atr�s da lua que numa reuni�o a dois, no lugar que pretendia conquistar, eis que a mais mal�fica express�o decide perturbar o sossego daquele lugar� De gravata na m�o dirige-se ao catedr�tico, e conta-lhe um segredo: � �faz hoje um ano que meus pecados fizeram-me cair neste gabinete e conquistei-o devagarinho, agora � altura de controlar todos eles��. Nisto o Catedr�tico responde: � �se pensas que me metes medo com essa careca de engraxar sapatos e essas joelhadas na mesa, esquece que os cromatografos s�o meus!�


Nisto sua careca transforma-se num Dildo vermelho, qual corante ou sangue, era o �dio a escorrer� Pega no pol�mero radicular e espeta na boca do Catedr�tico�


�No ch�o figurava a imagem radical de um Auxiliar, agarrado ao Dildo vermelho� Foi deveras uma trag�dia, o pol�mero radicular foi-lhe espetado no s�tio que ele mais gostava, ap�s um espirro do Catedr�tico ter projectado o objecto contra a parede�

Na parede ficou o n�mero 1, no ch�o o 2 , no tecto o 3 e no rabo 4 dedos do Auxiliar...

O catedr�tico decide afastar-se daquele local e refugiar-se perdido noutro mundo�


Tinha passado uma semana, depois daquela confus�o� Algo consumia-o e n�o sabia o qu�. Come�ava a acreditar que estava possu�do por algo exterior a si, mas eram apenas suspeitas nascidas no medo.


Nessa noite contemplava as estrelas no terra�o de sua casa, apreciava as constela��es criadas por si, DildoMaior, DildoMenor, Orgia e l� no meio a que lhe criava mais nostalgia, a constela��o Carecoide, sentia uma magia dentro de si como se ele pr�prio se sentisse rejuvenescido. Olhando para baixo sentia a altura de sete andares� tinha um novo plano e era esse que o iria fazer chegar onde queria�

Saiu desvairado pelo edif�cio, como que tivesse arranjado um andar novo. Sentia-se novo � verdade, as pernas tornaram-se mais aerodin�micas, e o seu sistema respirat�rio funcionava como um catalisador, por vezes sa�am ru�dos. Saltando de degrau em degrau, escorregando e alcan�ando o seu destino abrandava por entre as pedras cinzentas do pr�dio que trepava. No terra�o com liga��o � sala de reuni�es entra secretamente, tinha o combinado aconselhamento estrat�gico.

O Maximiano dialogou com ele sugerindo a revis�o o posicionamento do equipamento secreto. Os dildos da secret�ria tinham que ser camuflados, os strap-on que ambos partilhavam tinham que ser alterados de forma a passarem por vassouras. Os dois quando eram adolescentes perderam seus �rg�os genitais, foram doados a uma organiza��o de caridade Transexual.

Foi tudo combinado �s escondidas, como j� era habitual, a luz do gabinete apagou-se e assim se fez madrugada�


Longe estava no tempo o sentimento de impot�ncia, e longe de toda aquela confus�o nascia um sentimento de vingan�a�


No espreitar da janela sua barba vertical crescia, e nos vidros seus brincos batiam.

Com o seu andar de borboleta meteu-se a caminho, nas paredes seu rabo entoava, e as m�os orientavam-no pelos corredores como de Elerons se tratassem. No seu andar notavam-se as sand�lias perfumadas e as unhas dos p�s pintadas. Dirigia-se alegremente para o gabinete do Catedr�tico, que ficava do outro lado do edif�cio� Pensava que aquele disfarce fosse objectivo, ou seja, que ele o deixaria entrar no gabinete�


No entanto na encruzilhada de escadas e casas de banho, um Peixe-Exterminador

inflige uma dura cacetada na cabe�a e amarra-o. Na escurid�o de um gabinete o Auxiliar acorda, v� uma sombra debaixo da secret�ria, donde sa�am uns barulhos escorregadios. N�o conseguia distinguir ningu�m, sentado apenas via um cabelo comprido pelos ombros e debaixo da secret�ria um clone.

Nada fazia sentido naquela cabe�a, quem quereria tal conspira��o contra ele?

E naquele mist�rio ficou pois quando acordou estava de novo no seu gabinete. Olhou bem em volta e reparou que algo estava diferente. Na parede a vermelho umas letras, eram a sombra que provinha da janela e nisto lia-se �Trom��


Na madrugada seguinte acordou ao som do papel higi�nico e dos gritos de guerra de um grupo desconhecido. Ouviam �Maximiano pede a demiss�o�. O Auxiliar espreitou da porta do gabinete onde tinha pernoitado, estava sozinho, tinha sido tra�do, podia ent�o aproveitar a barafunda que estava no edif�cio e fazer aquilo que j� h� tanto o motivava �Agarrou nos seus �dildos guns� carrego-os com cartuchos de s�men e saiu pela janela�

No lado de fora via uma multid�o, fazia o poss�vel para esconder a arma debaixo do casaco cor-de-rosa, entrou no 1� andar sem cal�as a correr tipo Tartaruga Ninja, carregou a arma, atirou-a ao ALA, e incendiou a porta que estava cheia de papel higi�nico. O ALA, com a capa a arder, entra com um mortal dentro do C.D. dispara um bal�zio, mas Maximiano n�o estava no s�tio do costume (estava debaixo da mesa, agarrado a fazer o servi�o do Clone)� Nisto o auxiliar entra � Tarzan pela janela d� uma cambalhota no ch�o e bate com a cabe�a na cabe�a do ALA�


�Acordei! Estava no meio de uma aula te�rica de cromatografia, recordava a simbiose do que me atormentava h� j� algum tempo. Nisto o professor manda-nos para o intervalo�



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1 Coment�rios:

�s 29 de Julho de 2004 10:24 , Blogger alphatocopherol disse...

n�o percebo... lol! :P

 

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