Domingo, Abril 17, 2005

Alexia e Tutu - Apocalipse Tau (parte III)

O fugitivo contemplou o que se lhe deparava com a confian�a de um louco que ele de facto era.. Algumas dezenas de GNRs dominavam in�meros criminosos por entre um tamb�m grande n�mero de cad�veres, no que parecia ter sido um violento palco de batalha. A sua tonalidade habitualmente p�lida enrubesceu ao situar a vis�o chispante no seu objectivo, que distava cerca de 300 metros de dist�ncia.
- O dia do ju�zo final chegou para voc�s!! � berrou, correndo pelo p�tio disparando jactos da sua arma de Bromo no Ponto Cr�tico (TM, ou ent�o n�o), abatendo todos os que lhe ousaram fazer frente at� o ar ficar carregado de uma tonalidade laranja do l�quido corrosivo - Agora n�s � disse, libertando-se das suas roupas esfarrapadas, por baixo das quais se encontrava totalmente nu, usando apenas tr�s coletes com uns frascos estranhos e o p�nis pintado com as cores da bandeira da �ndia.



Alexia hesitou durante um segundo, rodando de seguida sobre si pr�pria. Com uma rapidez impressionante saltou alguns metros e trespassou por tr�s um incauto Drinho Ludemar, que lan�ou um lancinante uivo, de dor ou prazer indistinto.
- ����, Alexia... n�o... � choramingou Tutu � o teu rabinho... que saudades...
Num �nico movimento a loura libertou a sua arma, limpou os cantos da sua cil�ndrica boca e, numa dan�a mortal e ex�tica saltou, esventrando Careca Rapel (que aproveitou o seu �ltimo suspiro para fungar) e ferindo no rabo Bicha. Os seus olhos estavam como que mortos, ao contr�rio do seu traseiro que parecia querer saltar das suas protec��es met�licas. Laura Tranco estava at�nita no seu ar germ�nico habitualmente impass�vel, completamente apanhada de surpresa por aquilo que ela tinha pensado ser apenas mais uma tortura, ter sido afinal a transforma��o de um inimigo naquele ser h�brido louro e mort�fero.
- Isso meu b�b�, mata, mata em nome do teu pai! � delirava Fronh�, dan�ando em cima da sua secret�ria com um aquecedor na m�o � Mata que o teu pap� recompensa-te com o chupa que tu tanto gostas!! Ai, a minha espondilose! � queixou-se, agarrando-se ao ombro
Alexia rodou novamente e correu na direc��o de Tranco, amea�adora. Dentes de a�o, ainda suja com o sangue de Ar�es rastejou como um animal e ferrou as suas presas afiadas com toda a viol�ncia na n�dega met�lica da loura. Na face do animal surgiu primeiro a surpresa, e depois a dor ao constatar que os seus perigosos dentes se estilha�avam sem ferir o inimigo.
- Ah ah ah � riu-se Fronh� � Am�lgama de tit�nio-pal�dio-einst�nio-caril, a mais dura do universo, e tamb�m a mais bem cheirosa! Cria��o minha, evidente! Aiii! � ginchou, caindo da secret�ria
- Agora chega!! � gritou Cl�o, chorosa e transtornada pelo ferimento de Ar�es � Podes estar mudada, mas continuas a mesma pega reles de sempre! Vou vingar-me e vencer-te, tal como fiz � Pega Ricardo!! � disse, silvando como uma serpente. As duas arqui-inimigas encontravam-se frente a frente, mais parecidas que nunca. Salvo as horrendas cicatrizes de Alexia e os seus �culos, poderiam ser facilmente confundidas. Cl�o puxou do rabo de Jonas Bicha um mega-vibrador afiado, e correu na direc��o de Alexia a uma velocidade ainda maior aquela a que perseguia os clientes em Monsanto. Tocada momentaneamente por algo superior ao seu ser, conseguiu acertar em Alexia e feri-la no rosto, adicionando-lhe mais uma feia marca.A contra-resposta foi brutal, e com um soco Cl�o voou pela sala derrubando o Guarda R�gio e o termo de Arata. O gigante enfureceu-se pelo seu almo�o ter sido interrompido (o 11�, cabrito assado no forno), e investiu violentamente como um rinoceronte na direc��o da loura metalizada, soltando arrotos semelhantes a bramidos. Esta desviou-se no �ltimo momento, fazendo com que o peludo lutador de sumo rebentasse a parede e se estatelasse no ch�o sete andares abaixo.
- Ahhhhhh � guinchou Fronh�, com a voz abafada � como pudeste..ugghhh
- �����... Alexia � disse Tutu, chorando copiosa e raivosamente enquanto esganava o indiano, cujo pesco�o tinha apertado por tr�s � ����... para imediatamente ou parto-lhe o pesco�o como a uma galinha!


(eu sei, eu sei, prometo que desta s� continua mesmo mais uma vez... ou ent�o o Benfica ainda perde o campeonato porra!!!)

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5 Coment�rios:

�s 17 de Abril de 2005 17:49 , Blogger Chas. disse...

Bem isto tem mais ac��o e violencia do que os filmes do Van Damme.
LOL
Vamos la ver se o caril ganhar� outro sabor :P

 
�s 17 de Abril de 2005 21:11 , Blogger Stein disse...

Lindo, simplesmente espectacular. Entram as personagens todas.

 
�s 18 de Abril de 2005 20:51 , Blogger annie disse...

ahahaha! qt mais proximo do fim mais hilariante fica! N deixes q acabe ja ;) BURRRP (mega arroto) ..ops foi do cabrito!! lolool

 
�s 19 de Abril de 2005 00:35 , Anonymous O Olho Que Tudo V� (ou n�o!) disse...

Ui! Aproxima-se um final apote�tico! Ser� que Cl�o conseguir� finalmente levar Al�xia ao castigo? Ou ser� ela a ficar com um andar novo (ou velho, consoante a perpectiva)? E Tutu? Ser� que o seu sentido de dever resistir� � intumescente atrac��o que sente por Al�xia? E Arata, viver� para comer outro almo�o? E que dizer do misterioso indiv�duo p�lido de olhos verdes? Conseguir� levar a cabo a sua vingan�a? L� ficamos n�s outra vez � espera das respostas s estas e a muito mais perguntas...

 
�s 19 de Abril de 2005 14:33 , Blogger alphatocopherol disse...

c� para mim este conto ainda est� longe do final... LOL

 

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