Domingo, Novembro 11, 2007

Realidades... oh, bosta!!

Ajeitou os pensos do capachinho enquanto dava baforadas no seu charuto fumegante... Desceu � cozinha da sua vivenda com vista para o mar, e ao passar pela menina Bebiana, a sua empregada de 22 anos e corpo de modelo, deu-lhe uma forte palmadinha nas n�degas, dizendo �Que noite esta!�. �Cabr�o do velho�, pensou Bebiana.

Escarrou violentamente para o penico a sua espectura��o matinal, enquanto co�ava delicadamente o seu rabo peludo e postulento... Fugiu para o quintal enquanto a sua mulher corria atr�s de si, em robe, com uma lingerie que at� se poderia considerar sexy, mas n�o num corpo de uma mulher de 137.8 quilos. �Porra, mais uma noite!�, pensou correndo atr�s do autocarro da carris.

Entrou no seu topo de gama novinho, e escolheu qual dos seus cart�es de cr�dito, com avultados plafons cobertos, ia usar. �Hum, este deve chegar para a Madame Viviane!�

Por entre o magote de gente do autocarro, tirou a carteira rota e contou os trocos �20 euros e meio... deve dar para meia hora com a Gertrudes Boca Doce!�

Entregou as chaves ao rapaz, com uma nota de 20 euros, que se apressou a estacionar o b�lide �Espero que o cabr�o do miudo n�o me risque o carro!�, pensou, enquanto entrava e lhe traziam, apressados, um u�sque duplo.

Saltou do autocarro ainda em andamento e embrenhou-se nas ruas sujas e labirinticas daquela zona da cidade, chegando rapidamente ao albergue decadente do �ltimo beco. �O que me apetecia mesmo era uma aguardente velha...� pensou. Trouxeram-lhe um tra�ado num copo ba�o e partido.

- Fofa, a Madame Viviane j� est� � minha espera? � perguntou � menina absurdamente pintada do lobby.
- Claro Doutor Alves... Quarto do costume- esclareceu - Algum brinquedo especial?
- N�o, n�o, deixe estar. � respondeu, dando uma palmadinha no rabiosque da menina e entrando no elevador.

- Reinaldinho, a Gertrudes t� por c�? � perguntou ao brasileiro de dois metros que se encontrava encostado a um bidon de cerveja a palitar os dentes.
- Est� sim Guedes, mas tem de esper� um momentinho � porta que ela est� acabando.
- T� bom, vou subindo ent�o - respondeu

Entrou no quarto - o espelho da lux�ria. Uma explos�o de veludos e cetins vermelhos e rosas envolvia Viviane, no esplendor dos seus 23 anos, vestida com um corpete rosa, cinto de ligas e roup�o de cetim. Aproximou-se dele, e � medida que o beijava, despiu-o e levou-o para a cama vermelha.

Esperou que um velho sa�sse, com ar visivelmente satisfeito. O quarto tinha uma carpete castanha bem suja, as janelas com estores bolorentos, tecto com uma l�mpada pendurada, e no centro apenas um colch�o com imensas n�doas. Gertrudes, na decad�ncia dos seus 57 anos, fl�cida e com excesso de pilosidade corporal, limpava a sua boca estranhamente avermelhada.

Quarenta deliciosos minutos... o tempo necess�rio a v�rios momentos de prazer naquele ambiente de sonho.

Quatro explosivos minutos... o tempo necess�rio � Gertrudes tirar a dentadura, come�ar a sua �especialidade�, e acabar o servi�o.




- Boa dia Doutor Alves. Esteve tudo do seu agrado? � perguntou um rapaz de 30 anos, extremamente bem vestido, que aparentava ser o gerente
- Como sempre, meu amigo, como sempre � respondeu, estendendo o seu cart�o de cr�dito enquanto dava longas baforadas no seu charuto.

- Oi Guedes, tudo bom? � perguntou reinaldinho
- Sim, sim, a gertrudes nunca esquece, nasceu ensinada!! � atirou, ainda ofegante, estendendo os quize euros
- Hoje tem desconto, s� dez euros... ela n�o lhe disse?- inquiriu reinaldinho
- N�o sabia de nada...
- � que ela est� com uma crise de herpes... outra vez. Mas n�o tem problema n�o!
- Ohhh, BOSTA!!!

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2 Coment�rios:

�s 12 de Novembro de 2007 11:40 , Blogger alphatocopherol disse...

RECOME�OU O PL�GIO!!!!!

LOLOLOLOL

 
�s 12 de Novembro de 2007 23:59 , Blogger Chas. disse...

venham mais...

 

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