Ter�a-feira, Novembro 10, 2009

20 �nus

20 an�s por detr�s, na cidade de Berlim
Ningu�m parava de guinchar, fazia-se grande pasquim

20 an�s por detr�s, na Berlim Ocidental
Abra�ava Woody Allen incontinente, a sua filha Oriental
20 an�s por detr�s, na unida Alemanha
Aprendiam a perder a guerra, entrefolhos colados com nhanha

Em Novembro de 1989 em Portugal,
Havia um gabinete, a tantos igual.

Para uma aluna decadente,
Olhava o Arquitecto maravilhado.
Porque a realidade, agora de frente,
N�o tardava a inverter na ponta do nabo.


Mudan�a de cassete...


3 palavras... a desgra�a de uma vida!
Imortal frase repetida, a do professor cheio de cagan�a
E nessa fita, protagonizada por sua lan�a,
Encava nova debutante bem fodida.

O rumor cresceu, perdida a esperan�a
de abafar o esc�ndalo da sodomia...
Exmo. Arquitecto, com bonomia
com os seus colh�es se gaba da destemperan�a

Mas sem tardan�a
os cus regressam e de um jorro
o afogam em fecal tsunami de anal vingan�a!

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Domingo, Novembro 08, 2009

Suissinha-me (dedicado a Ste�n, esse peido-rom�ntico)

Suissinha-me

Trai��o
e todas as marcas me deprimem
e todos os L. caseis me fazem gases
Trai��o
meu corpo em frisson ao abrir a porta do frigor�fico
a colher escavando no escuro da noite

Nunca terei uma pila maior
Nunca terei um mercedes cabriolet
Mas sei que continuarei a correr para a
sec��o dos lactic�nios
Quero fugir do batido
Quero fugir da sobremesa l�ctea
Suissinha-me!
*SLURP*

Mas continuarei aqui
agarrado ao P�turages extra cremoso
Sou aquele que v�s
com os cantos da boca sempre brancos...
Trai��o... (sou uma puta barata, vendo-me por uma embalagem de 500ml)

Meu caminho est� no levantar da tampinha
Minha vida � um pack de quatro na minha m�o
Deixa-me lamber a colherinha

Suissinha-me!
(Ou ent�o, prontos... contento-me com um Yoko!)

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N�o me olhes assado!

N�o me olhes assado�


...dou-te uma chapada que te viro de lado.


Quando os raios de sol, filtrados pelo nevoeiro matinal, entram pela janela do quarto a acariciarem o meu despertar�


... � quando me abocanhas o nabo entesoado.


Fa�o zapping, instinto zombi, enquanto os recibos do m�s passado voam na brisa do meu flato, para se acumularem num acolchoado tapete ruivo�


...onde a seguir te monto � canzana, at� ficarmos com os joelhos queimados.


Os teus enormes olhos negros presos em mim�


..."t�solharpaonde?"




- Porque me olhas assim, caralho?
- Assim como, foda-se?
- Como se esperasses algo de mim!
- Yah, 20 euros pa ir ao Colombo.


Afasto-me, em direc��o � janela� A respira��o forte e irregular, a minha m�o que treme como se fosse exterior a mim o desejo de te partir a cara� Tu apunhalas-me pelas costas, a l�mina desliza por baixo das minhas costelas, provocando um in�cio de hemorragia fatal, para se quedar na minha omoplata� Umas quantas l�grimas humedecem-me o olhar�


Viro-me, cotovelo em riste, e �s projectada contra a parede branca do quarto� O nevoeiro da manh� d� lugar a uma n�voa escarlate; quebrei-te a cana do nariz, osso versus cartilagem adivinha quem ganhou, pois�, beb�...


Mas a n�voa acompanha a cascata, e algo escorre pelo meu flanco (sumo de rom�? ideia parva), formando agora uma pequena mancha vermelha no ch�o branco do nosso quarto.


Afasto-me mais um pouco, num gesto de vergonha, vergonha por ter baixado os meus padr�es com uma puta t�o reles como tu, a minha m�e � que sabia, s� fui contigo pra chatear a velha�
A minha m�o esquerda continua a tremer demasiado, tou a ficar com Parkinson, com� Michael J. Fox�


Giro-me em direc��o a ti, rodopio shaolin no ar� Verifico qu�o eficaz � um pontap� na boca quando aplicado com uma bota de biqueira de a�o...
Dentes voam como gr�os de milho duma ma�aroca.


- N�o me olhes assim!
- Fuqu�? (o tal problema dos dentes)
- Porque me enlouqueces! (novo roundhouse na caixa c�rnea)


A naifa solta-se da tua m�o e flutua, estranhamente, em c�mara lenta at� ao ch�o� Onde se instala no peito do teu p�. Uma sacudidela envia a arma voando at� � minha garganta. Que art�stico! Especialmente porque me acertas em cheio numa car�tida.


Algumas gotas de sumo, perd�o, de sangue (outra vez a merda da rom�...) voaram at� �s tuas pernas brancas! Ajoelho-me diante de ti e bebo o teu doce sangue, enquanto me desvio das tuas joelhadas. A mancha vermelha do ch�o continua a alastrar-se, talvez por estar a golfar combust�vel de duas art�rias... Discirno, claramente, que estou fodido.
Come�am a formar-se assim como um t�nel � volta de mim, estou a entrar em slow-motion...


- N�o me olhes assim... (tento dizer, extraindo a faca do meu pesco�o.)
- AAaghh! (ela acabou de levar uma facada, s� pra saberem.)
- Porque me aleijas! (digo-o sem palavras, nova facada. E mais outra. E outra.)


Moves-te em direc��o � cama, come�as por desfaz�-la como se desmontasses o cen�rio do nosso pequeno Teatro dos Horrores� Os len��is encardidos passam a ser outra coisa, uma pasta vermelha, at� que tornam o quarto assim mais que... vivo, t�saver?
Enquanto me deito em cima de ti, quase exangue, percebo que...
...n�o percebo nada. N�o consigo lembrar-me de nenhuma met�fora est�pida entre amantes, sangue, e a merda da tal rom�...


- N�o me olhes assim!
- Porqu�?
- Porque me t�s morta!


E est�, de facto. Os olhos v�treos de cabrito imolado n�o deixam margem pra d�vidas.
Entretanto eu estou mais p�lido que o cu do Billy Idol, e chateia-me a hip�tese de, a haver um Inferno, o vou passar com aquela vaca...


E eu, que esta manh� s� queria sair � rua pra mamar uma jola e fazer um totoloto...


E eu, que esta manh� s� queria que te fosses foder!


T�solharpaonde?

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Os "Trans"

Passam limusinas do Concelho de Estado
Passam t�xis com rebarbados
Passam pessoas com ar enojado
Espera-se e espera-se enquanto se � enrabado/a
A� vem o pr�ximo fregu�s
Passam pessoas
Passam droga
Passam os "trans"
Os que n�o anseiam pelo fim do m�s

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S�bado, Agosto 15, 2009

Canzana na Praia - (Adaptado do Original "Azar na praia")

Esfreganhar-nos na praia, fomos tu e eu
Mas que glande boa me apareceu:

A minha coninha, o penis teu

Quando a moitinha toda estremeceu.
Muito arranhados sa�mos dali
Eu todo nu, tu assim, assim.
N�o tinha dinheiro, carro tamb�m n�o
Viramos a r�, e fizemos ser�o.

(E ela, coitadinha, muito aflitinha gritava assim: )

Aiiii, fode-me a peida, fode-me a peida!?
Fode-me a peida e vem-te para fora!?
Com os pelinhos todas � mostra
E a merdinha quase de fora�

Muito acastanhados sa�mos dali
Eu todo nu, tu assim, assim.
N�o tinha dinheiro, carro tamb�m n�o
Viramos a r�, e fizemos ser�o.

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Quarta-feira, Maio 06, 2009

Atirei o Pau � Macho

Atirei o Pau � Macho,
mas o Macho, n�o se rendeu,
Dona Crica, desesperou-se
Com o gemido, com o gemido
Que o macho deu, Uaaauuu.
Ao penetr�-la com o Z�,
virou-se � mula, "de marcha r�",
Ou ela geme, ou ela grita,
ou vem-se agora, mula maldita.

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Domingo, Dezembro 07, 2008

Peido

Peido,
mas meus peidos s�o estoiros.
S�o peidos,
s� para n�o lhes chamar traques.
S�o ventosidades,
que n�o encontravam a liberdade.
Em ouvi-los,
s�o estoiros meus traques.

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Quarta-feira, Novembro 26, 2008

Encravado

Encravado,
tenho alguns pelos encravados.
Est�o entalados,
n�o os arranco nem com um escalpelo.
Est�o avermelhados,
a minha pele expande-se de dor.
Est�o encravados,
j� n�o sei o que lhes hei-de p�r!

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Ter�a-feira, Novembro 25, 2008

Pontos

Ponto,
mas meus pontos s�o negros.
S�o pontos,
s� para n�o lhes chamar vulc�es.
S�o medonhos,
que n�o encontram clerasil.
Em esprem�-los,
s�o negros meus vulc�es.

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Sexta-feira, Outubro 10, 2008

Esticando pela noite F�R(i)a (para rimar com mem�ria)

Sinto o h�mido aviso...
Espesso e leitoso.
Sinto-o quente, explosivo...
Suave e cremoso!

�spero, bem rugoso...
Badalhoco e grandito.
Enrubesce no desgosto...
De se entusiasmar sem pito.

Playboy na lembran�a...
Uma revista fenomenal!
Numa gaita sem esperan�a,
A punheta � imortal!

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S�bado, Setembro 27, 2008

Soneto (playgay HardSoft)

Tem trens e maquinistas,
Tem gajos e maricas,
Tem putas e punhetistas,
E tamb�m tem muitas l�sbicas !

Tem fodas e fodidos
Uns activos... Outros passivos...
J� se ouvem os gemidos,
Mas n�o h� orgasmos acumulativos!

A PENAL tinha o poder,
Essa badalhoca sentimental!
Que mete o sete no cu a tremer!

Sai de l� num bacanal
Vem-se a lamber o colh�o!
Mas o que ela quer � o vosso nab�o...

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Sexta-feira, Setembro 26, 2008

Soneto (pl�gio Soft)

N�o tem palavr�es nem pl�gio,

N�o tem gays nem badalhocas,

N�o me parece grande ad�gio,

Nem augura cambalhotas�

N�o tem deboche nem devassid�o:

Nem activa� Nem passiva�

J� sei que me penteio em v�o,

N�o estar� nenhuma cabra lasciva�

D�A P.E.N.A. tinha de ser,

Esta festa t�o brejeira!

Nem um bacanal sabem fazer!

Traz de l� uma mangueira,

Venham juntar-se ao alvoro�o!

N�o se esque�am do caro�o�

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Soneto (pl�gio Hardcore)

N�o tem putas nem mamadas,

N�o tem gays nem maric�es,

N�o me parecem muito animadas,

Estas festas dos colh�es�

N�o tem orgia nem bacanal:

� tudo �politicamento correcto!�

J� pegavam no Dildo Original

Para algu�m enfiar no recto�

D� pena, sim senhor!

Esta festa t�o santinha,

� o que faz tanto pudor�

Traz de l� uma putinha,

Venham unir-se ao rebuli�o!

N�o se esque�am do pi�o�

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Domingo, Agosto 31, 2008

A Cintura

No calor do anoitecer
J� com vontade de ir dormir,
Abanas-me a cintura,
Montada, como uma profissional
[Deixa estar que n�o sou novata�

Um arfar intenso e constante
Que me faz fechar os olhos
Rugidos aud�veis no pr�dio todo
Que liberto enquanto trabalhas
[N�o te v�s embora agora�

Monta-me na cintura
Enquanto te aperto as mamas
Esquece a lembrancinha
A noite ainda agora come�ou
[Continua, minha vaca�

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Sexta-feira, Agosto 08, 2008

O Peido (descri��o de 4 segundos flatulentos)

Som....
Um peido disparado.
Ritmo...
Um estrondo anunciado.

Solo...
Prenuncio de cagalh�o.
Voz...
- Ai que sensa��o!!!!!!.

M�sica...
Num peido espiritual.
Refr�o...
Monoc�rdico e brutal!

Sinfonia...
J� quase rebentei os ouvidos.
Harmonia...
Cheiro e perco os sentidos!

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Ter�a-feira, Agosto 05, 2008

Lamento - plagiar-te � bruta

Peido-me no vazio que h� na minha alma� Nesta noite quente em que o Caviar me entalou as tripas�

Lamento desiludir-te, mas n�o como Cerelac� N�o tenho, ao contr�rio dele, jeito com o p�caro e muito menos com a �gua quente�

Sou apenas mi�do� Este mi�do, com um pouco de adolescente, outro tanto de punheteiro e nada de poeta� A �nica poesia em mim existe no teu decote, no teu rabo, nas tuas mamas� No teu corpo salto ao vento coberto pelo meu p�nis erecto! O teu sorriso n�o � mais que uma forma na tua cara! Eu, venho-me perfeito� Assim como me venho na ondula��o do teu ventre�

Lamento desiludir-te, mas n�o sou Gay� N�o tenho, ao contr�rio deles, uma beleza irrepreens�vel e muito menos guardo em mim o segredo da eterna juventude anal�

Sou apenas este que te insulta com ternura� Possuo em mim apenas a vontade� O desejo de ser livre como o vento� De ir contigo� De Ser contigo� De deixar este garfo e este copo de uma qualquer bebida fermentada, e atir�-lo a ti! Ir at� onde Ares nos roube as roupas� Onde fa�a tanto calor e o possa ouvir espancar-te de emo��o por entre a ondula��o do mar�

Lamento desiludir-te, mas n�o sou o Romeno� N�o sou, ao contr�rio deles, puro trabalhador, e muito menos seria capaz de pedir dinheiro�

Sou apenas algu�m, que por um golpe de sorte ou azar se apoderou de ti naquela praia! Sou apenas este algu�m, que um dia te transportou em baldes, aos quilos! Ainda recordo o sabor da argamassa, mas j� n�o sinto o cheiro da tinta de celulose�

Lamento desiludir-te, mas n�o sou Hetero� N�o sou, ao contr�rio deles, filho de um homem e de outro homem � For�a�

Sou apenas mais um no meio da multid�o� Certamente v�s em mim o nada que sou�
Sou apenas filho das hormonas que cobriram a indecis�o e que um dia quis ser O Homem gr�vido� A minha �nica tarefa � esperar pelo pr�ximo carro e tentar cobrar um pouco mais�

Lamento desiludir-te, mas n�o sou como o Albaran� N�o tenho, ao contr�rio dele, mil processos e muito menos um programa de TV�

Sou apenas um adolescente com todos os defeitos inerentes e pouca ou nenhuma cabeleira� Com uma gaita que nem o pr�prio corpo respeita!

Lamento desiludir-te, mas n�o sou o Son Goku� N�o sou, ao contr�rio dele, moreno e muito menos tenho a for�a sobrenatural�

Sou apenas uma lembran�a do adolescente maluco, que foi um dia�. a um concerto ouvir Rodrigo Le�o! E pensar que seria S�tima Legi�o? Sou apenas mais um com medo de aprender a ouvir Madredeus� Com medo de esquecer a Teresa Salgueiro, que queria mudar de M�sica!

Lamento desiludir-te, mas sou apenas um teenager!

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Quinta-feira, Julho 10, 2008

Levanto-o
(ou Tes�o para Ti)

Tes�o de Ti:
Sentes o perfil do meu nabo sem o olhar
V�s a sua forma com a tua boca
(Ouch!! Mas n�o o trinques p�!!!)
Deixo-te percorrer o seu perfil enquanto a minha mente se perde no teu rabo
(desenho arabescos nas tuas costas enquanto te tor�o o bra�o!)
Vejo a tua m�o tentar soltar-se
(arranco a tua m�o com a minha!)
Sinto o frenesim da tua boca, e oi�o os teus dentes a esperarem pela oportunidade de se vingarem� V� l�, n�o sejas est�pida!! Lembras-te do que aconteceu da �ltima vez?
Sinto o formigueiro subir pela pila, enquanto come�as a ranger os dentes...
Prendeste-me o nabo, n�o mo deixas tirar, e ainda o tentas morder!
Penso as mil e uma asneiradas que quero berrar-te, mas o teu pai� o teu pai acabou de entrar em casa, e impede-me at� de sussurrar os nomes que te quero chamar!
O p�nico sufoca-me� Sufoca-nos! � um vortex de tes�o!
Come�o a puxar o teu cabelo a ver se me largas o nabo!
Como desejo dar-te um estalad�o� a m�o bem marcada nessa cara, eternamente!
(nem com o teu bra�o, bem torcido, deixas de mo morder� puxo o teu cabelo� mas nem assim mo largas!)
Quero que me largues o nabo� quero libertar-me dessa boca violenta�
Murmurar-te ao ouvido mil caralhadas, para que o teu pai n�o nos oi�a�
(quero libertar-me desses dentes afiados� talvez se eu te apertar o nariz come�es a sufocar e tenhas de abrir a boca� talvez o soltes finalmente!)

Tes�o sem Ti:
O meu cheiro inunda o quarto� As cores das fotos em que est�s nua e em posi��es menos ortodoxas do ponto de vista sexual espalham-se pela minha cama� Sinto a presen�a da boneca insufl�vel e percorro a borracha de terceira categoria � procura do pipo� Tenho mesmo de arranjar uma bomba autom�tica�
(cheira mesmo mal, porra� percorro o corredor deste curral, enojado� puxo em v�o o autoclismo: est� a faltar a �gua!!!)
A imagem da tua m�o na minha pila inunda-me a mente� A tes�o provocada pela lembran�a daquele toque persegue-me at� � loucura�
DEIXA-ME VIR! DEIXA-ME VIR! DEIXA-ME VIR!
Liberta-me desta tes�o� S� a Estrela do SexyHot na minha TV!
(perdido, busco em v�o o comando� persigo a tua imagem, por entre a imagem codificada!)
Sinto a tua imagem t�o pr�xima� a tes�o bloqueia-me o pensamento�
Umas m�os tr�mulas seguram uma pila acelerada�
(as minhas m�os seguram-me a pila erguida!)
Tenho medo� Sinto pavor da televis�o se estragar outra vez�
(talvez compre uma TV barata no supermercado� talvez ganhe ainda alguns pontos para a gasolina� talvez consiga remendar a boneca insufl�vel!)
E tu? Tocas-te a pensar em mim agora? Onde � que te t�s a tocar? Ainda consegues sentir alguma coisa, nesse s�tio onde j� tantos tocaram?
Eu n�o sei se ainda consigo levant�-lo� J� n�o sei se consigo�
(estarei impotente?)

O tes�o j� n�o faz sentido assim� Sem me poder vingar de Ti!

Tes�o para Ti:
Quero berrar contigo�.
Quero sentir a dor no fund�o que � o teu rabo�
(sentir tentares fugir enquanto te agarro pelos cabelos)
Sentir-nos!

Um dia, quando te apanhar de costas, em um qualquer canto do quarto
(um dia, se enquanto te vestes neste canto do quanto!)
Levanto-o para te castigar o p�lo
(levanto-o e tu vais bailar em cima dele)
A minha m�o a estimular a maminha
(a tua palma a esfregar a pinha)
Sentir-te gritar quando o meu nab�o te tocar quase no intestino�
(sentir os teus punhos no meu nab�o, e as tuas m�os a come�arem a esbofetear-me!)
Os nossos olhos vingativos, pela raiva que nos impede de olhar directamente o outro� Talvez vendo aquele voyeur pervertido a espreitar pela linha da janela enquanto a cama sobe e desce�
(talvez imaginando que o voyeur fosse uma actriz porno que saltasse para dentro do quarto para participar numa cena l�sbica contigo!)

Um dia� levanto-o outra vez para ti
(nesse dia� engulo um frasco de viagra e vais sentir o maior nabo que j� sentiste!)

- �Lamento, mas isso n�o passa de uma salsichinha. Usa as tuas m�ozinhas... diverte-te!!�

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Sexta-feira, Maio 09, 2008

Guerra de Nab�os

Um cheiro a fritos banhava aquele fim de tarde. No alto do Monte da Caparica, junto � barraquinha da Dona Crosta, cuja relva ia perdendo os tons verdes dos tempos em que ainda nenhum caloiro b�bado se lembrara de lhe vomitar em cima, encontraram-se finalmente, ap�s todos aqueles an�s. Olharam-se olhos nos olhos e o que viram no olho do outro (LOL!) foi uma escurid�o imensa (Ojos negros, larari raraa...). Olharam-se como os irm�os Nab�o que eram. Como irm�os que n�o encavavam uma franguinha em conjunto havia j� muito tempo, demasiado tempo... Fosga-se, j� tinham comich�o nos c*****s! Tempo em que haviam deixado que os seus nab�es se travassem de raz�es para um "Doubleteam", um pouco por toda a parte, por um motivo que j� nem era claro nem para um, nem para o outro (Herpes? Piolho p�bico?).

Ao seu redor os professores e os veteranos banqueteavam-se de folhados azedos e croissants de duas semanas...Parecia imposs�vel, mas da pandilha original apenas restavam eles os dois. Naquele campus, onde durante incont�veis semestres caloiras riparam, repetentes gozaram, monumentais orgias de fim de ano entraram para a Hist�ria, apenas dois restavam da Irmandade Original, a Fraternitas Naborum, seu objectivo �ltimo a "Guerra � Guelra" em todas as vertentes (de lado, de frente, upside-down, etc). Eles os dois, os membros originais (ROFL) que haviam come�ado aquela carnificina de crica, seriam tamb�m quem acabaria finalmente com ela.

Soprou um vapor nauseabundo da cozinha da Dona Crosta que fez lacrimejar todos os presentes. N�o diziam nada, s� co�avam o pacote. N�o sabiam bem o que procurar na cara do outro. Podia ser que se lessem, podia ser que travassem um duelo mental, um caleidoscospe-o de posi��es kama-s�tricas em que ambos se tentavam ultrapassar, enquanto houvesse gr�lo intacto pra escavacar.

N�o houve, h�, nem nunca haver� � face da Terra quem possa medir a proeza sexual dos dois irm�es. S� Deus, isto �, Eus�bio, se algum dia diante d�Ele se encontrarem, os poder� ajuizar. As hist�rias que circulam rezam que a guerra durou tanto porque o pr�prio Diabo (i.e. Jos� Veiga) os expulsou do Inferno Vermelho. Ele, que teve de "subir a pulso", era incapaz de admitir a presen�a de dois marmajos que nunca tiveram de bater uma p�via (a ningu�m) na vida!

Ningu�m diria no entanto que se enfrentavam os dois seres mais libidinosos, mais potentes que j� fornicaram � face da Terra. Ambos pareciam jovens, mas cansados. Via-se que o peso de muitas quecas lhes vergava as costas, e n�o s�. Via-se nas olheiras, no seu ar de t�sicos, que os seus organismos estavam � beira duma exaust�o mortal.

Um clamor surgiu ent�o no Monte. No campus em redor, os alunos pareceram levantar-se da relva onde fingiam que estudavam o dossi�, os seus telem�veis a gravar (youtubi!), os seus nabos pendurados e inertes mas as suas g�nadas a clamarem por paz (P�S! P�S!). Ambos os irm�es souberam o que os voyeurs queriam e ambos viram a� o pren�ncio do que aconteceria... perceberam ent�o que todos estes anos a malhar em conjunto mais n�o fizeram que adiar o inevit�vel. Teriam de ser eles a acabar com o derramamento de sangue rectal. A altura de mandar outros para o hospital pra levar pontos no buraco tinha acabado...

Come�ou o das cal�as pretas por retirar as mesmas. Ficou n�, segurando apenas um bon� � frente do pirilau, que as verrugas tinham voltado em for�a e ele tinha vergonha que as vissem. A sua arma era mais para ser usada como moca e como espeto (!) do que como objecto de cortejamento.
O das cal�as brancas pareceu anuir ao desafio e retirou a sua roupa, ficando a segurar uma espada de carne em tudo id�ntica � do seu irm�o de sangue virginal. Olharam-se mais uma vez longamente. N�o havia entre eles repulsa, havia sim algo que os impedia de se lan�arem um contra o outro. Finalmente, depois de tantos rios de nhanha derramados em cavidades alheias perceberam que mocar s� era f�cil quando n�o � o nosso cu o sacrificado. Avan�ou ent�o um, dif�cil dizer qual no meio do fedor das coxinhas de frango (que de frango s� tinham a cartilagem), e o outro respondeu com um passo igualmente seguro em frente.

O vento flatulento era agora mais forte, merc� da dieta gordurenta dos imbecis que passam pela fina-fl�r acad�mica, e trazia as vozes dos milhares de p�s-adolescentes frustrados que clamavam por pinocada... J� ningu�m defendia o encavan�o de um dos irm�es, mas sim a enrabadela m�tua de ambos! E estes sentiam um frio nas nalgas maior do que aquele que lhes arrepiava a pele do escroto. Naquele momento era algo maior que eles que ali estava em quest�o. Apenas eles haviam sobrevivido ao esgotamento sexual, n�o porque fossem impotentes, isso n�o, ambos investiam de p�, na frente dos seus colegas, n�o, a explica��o era outra... Ambos haviam sido treinados pela mesma Maestrina, a maior cabra do seu tempo e ambos haviam sido os seus melhores (e maiores) disc�pulos. Papavam todas as gajas que lhes aparecessem pela frente em qualquer posi��o, esporravam-se e voltavam � carga as vezes que lhes apetecessem, o rol de pito (e n�o s�) alargado n�o tinha fim...
Mas eles foram longe demais, e uma noite em que ambos testavam uma manobra favorita - o famigerado DoubleAnal - numa caloira de Ambiente particularmente el�stica, n�o conseguiram deixar de ignorar a insistente fric��o de nabo com nabo, algo que os deixava t�o ou mais excitados que a estreiteza daquela anilha gulosa.
A partir da�, o recalcamento a que ambos se votaram n�o mais os abandonou e foi fonte de infort�nio para mais do que uma bilha.

Muitos an�s (outra vez? j� come�a a ficar gasto...) haviam passado e ambos haviam liderado a sua Fraternidade Nabesca, cujos membros eram recrutados com promessas de boca, cu e cona, mas sem revelar a ningu�m o seu treino sexual, a Guerra da Guelra tornou-se na Espanholada Eterna, travada entre duas tetas maiores do que a imagina��o consegue visualizar e sempre com dois nabos eternamente hirtos a liderar. Dizia-se que era uma luta entre o P�s e o Tau, com o Tau sempre a seguir ao P�s(P�S P�S! TAU TAU!). Tinha havido mais do que uma foda digna de figurar nos Anais da Hist�ria (LMAO!) mas aquela, no Monte Nalguedur, euh, da Caparica, seria a �ltima, as pi�as invenc�veis conheceriam hoje a derrota.
� medida que se degladiavam em duelo f�lico o cansa�o apoderava-se de ambos por igual medida. A cada um a gaita ia sugando o que lhe restava de vida e fluido seminal. As suas pr�statas fumegavam, ansiando por um al�vio que n�o (se) viria. Os colh�es protestavam, azuis de esfor�o.
Continuaram naquela esgrima punhetesca por dias e dias at� que finalmente e em simult�neo, fodidos pelo embara�o ("buuuh", "grandes bisnagas que me sa�ram" e "afinal vai ou n�o vai haver nab�o?"), tiveram o mesmo movimento em falso... Ou pelo menos t�o em falso como um prisioneiro deixa cair o sabonete de costas para o seu musculoso companheiro de cela...

Ainda hoje � vis�vel a est�tua, no �trio do Edif�cio VII. Nela est� captada, num instant�neo obsceno, o abra�o fatal dos dois irm�os Nab�os, as espinhas quebradas num derradeiro esfor�o de m�tuo enrabamento.

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Ter�a-feira, Abril 29, 2008

Poesia Peiduplicada - Um Sonho Desinspirado

Se puxas pela cabe�a
(a de cima, n�o sejas tonho)
e n�o h� ideia que apare�a
nem em rasgo, nem em sonho...

Faz como eu, vais � e-P.E.N.A.
onde h� escritos quanto baste
escolhes um, duma centena
e aplicas-lhe um c�pi-p�ste!

Come�a ent�o o desprimor
do triste texto original;
"-Fora talento! X� pudor!"
Quando � p'ra p�r na Penal...

N�o te rales com a m�trica,
o qu'interessa � rimar!
For�a a rima, esquece a est�tica
p'ra isso estou-me a cagar!

Inventa algo bem javardo,
misto de escarro e cagalh�o,
poesia delicada como um cardo
s� no olho cria arranh�o!

Sentadinho (na retrete) fechas
a pe�a, com um floreio de m�o:
"Texto novo, diverte-te!"
"Lamento... isto � cura para obstipa��o!"

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Ter�a-feira, Abril 22, 2008

Poesia corruptiva (ou um sonho apitado...)

Se na vida tens azar,
E tudo o que fazes d� para o torto,
N�o adianta desesperar,
Junta-te � m�fia do desporto

Para come�ares a lucrar
S� tens que arranjar bons amigos...
Aqui e al�m um bom jantar,
E saber te desviar dos perigos

Usando uma t�ctica astuta,
Grandes benef�cios ir�s ter:
Basta conheceres uma boa fruta
E teres viagens para oferecer

Seja a oferenda bem dourada
Ou simples e curriqueiro bibelot...
Ser� que ninguem v� nada?
Ser� preciso chamar o Poirot?

Do norte ao sul a aldrabar,
Temos muitos amiguinhos.
Por isso poe-te a telefonar!
S�o s� uns favorzinhos...

"O Bastos, o Fagundes e o Sim�o,
O Aur�lio e o Joaquim podem apitar!
O Z� Tolas � que n�o
Que nos t� sempre a lixar!"

Por isso j� sabes... oferece-te!
A esta poderosa organiza��o
"Tenho um apito, diverte-te!"
"Lamento... Brigada, anti corrup��o!"


Nota de autor: O texto sat�rico apresentado refere-se � corrup��o existente no futebol Portugu�s em geral, de Norte a Sul do pa�s em sabe-se l� quantos clubes...

Mais afirmo que esta � uma cria��o original n�o corrupta baseada num plagiante pl�gio de pl�gio, pelo que a sua originalidade plagiante n�o deve ser colocada em causa nem a sua validade liter�ria. Mais afirmo que para colocar este texto n�o exerci qualquer press�o sobre ningu�m...

Apesar de tudo... se algu�m me poder dar uma ajuda com o telem�vel... � que �s vezes ou�o uns barulhos como se algu�m tivesse a ouvir as conversas... se algu�m me ajudar eu posso talvez arranjar um cafezinho pingado ou uma viagem ao Seixal... em cacilheiro, 1� classe! Upa, upa

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Ter�a-feira, Novembro 20, 2007

Natalidades... tipo tosta!

Sentou-se na poltrona e acendeu o cachimbo. A n�vem arom�tica espalhou-se pela sala aquecida naquela noite de Novembro...

Saltou do autocarro e atravessou a estrada em direc��o ao shopping. Uma n�vem de di�xido de carbono espalhou-se pela avenida naquela noite de Novembro.

Pegou na tenaz pr�xima de si e ajeitou o madeiro no lume. As noites estavam frias e nada como o conforto da lareira para aquecer aqueles momentos de �cio aos quais se dedicava antes do jantar.

Agarrou o man�pulo e abriu a porta do centro comercial. As noites estavam g�lidas, mas porra! Ter que gramar com o aquecimento do shopping s� porque a mulher lhe disse para trazer o jantar.

Estava quase a fechar os olhos quando uma car�cia no rosto o despertou. Olhou e viu a sua mulher em lingerie vermelha. Ela aproximou-se sentou-se ao seu colo e disse docemente:
- Acho que te vou dar uma prenda de Natal com um m�s de anteced�ncia... E sorrindo desapertou-lhe as cal�as...

Estava perdido nestes pensamentos quando um esbarrar violento com um objecto o despertou. Olhou e viu um Pai Natal de esferovite carregado de l�mpadas vermelhas. Ele encarou-o, agarrou-se a ele e berrou:
- Foda-se mas tenho que gramar com o Natal, ainda falta um m�s. E num acto de loucura despiu suas pr�prias cal�as.

Em movimentos ritmados, preparou-se para a explos�o dentro de si... E mil luzes de um prazer imenso o envolveram naquele momento, qual fogo de artificio de paix�o... e apaixonado abra�ou sua mulher...

Em movimentos raivosos, n�o controlou a raiva dentro de si... E mil luzes de um curto circuito imenso o sacudiram naquele momento... qual fogo de artif�cio de electrocuss�o... e bem tostado caiu em cima de um Pai Natal cinzento...

Acendeu um cigarro e olhou para o marido, dizendo em tom de brincadeira...
- J� viste em que alegria te deixei o salsich�o?
- � verdade Maria... Mas quem n�o gosta??

Pousou a maca e olhou para o m�dico, inquirindo-o com preocupa��o:
- J� viu em que estado este tipo colocou o nab�o?
- � verdade Amilcar... Est� assim tipo tosta!!

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Domingo, Novembro 11, 2007

Realidades... oh, bosta!!

Ajeitou os pensos do capachinho enquanto dava baforadas no seu charuto fumegante... Desceu � cozinha da sua vivenda com vista para o mar, e ao passar pela menina Bebiana, a sua empregada de 22 anos e corpo de modelo, deu-lhe uma forte palmadinha nas n�degas, dizendo �Que noite esta!�. �Cabr�o do velho�, pensou Bebiana.

Escarrou violentamente para o penico a sua espectura��o matinal, enquanto co�ava delicadamente o seu rabo peludo e postulento... Fugiu para o quintal enquanto a sua mulher corria atr�s de si, em robe, com uma lingerie que at� se poderia considerar sexy, mas n�o num corpo de uma mulher de 137.8 quilos. �Porra, mais uma noite!�, pensou correndo atr�s do autocarro da carris.

Entrou no seu topo de gama novinho, e escolheu qual dos seus cart�es de cr�dito, com avultados plafons cobertos, ia usar. �Hum, este deve chegar para a Madame Viviane!�

Por entre o magote de gente do autocarro, tirou a carteira rota e contou os trocos �20 euros e meio... deve dar para meia hora com a Gertrudes Boca Doce!�

Entregou as chaves ao rapaz, com uma nota de 20 euros, que se apressou a estacionar o b�lide �Espero que o cabr�o do miudo n�o me risque o carro!�, pensou, enquanto entrava e lhe traziam, apressados, um u�sque duplo.

Saltou do autocarro ainda em andamento e embrenhou-se nas ruas sujas e labirinticas daquela zona da cidade, chegando rapidamente ao albergue decadente do �ltimo beco. �O que me apetecia mesmo era uma aguardente velha...� pensou. Trouxeram-lhe um tra�ado num copo ba�o e partido.

- Fofa, a Madame Viviane j� est� � minha espera? � perguntou � menina absurdamente pintada do lobby.
- Claro Doutor Alves... Quarto do costume- esclareceu - Algum brinquedo especial?
- N�o, n�o, deixe estar. � respondeu, dando uma palmadinha no rabiosque da menina e entrando no elevador.

- Reinaldinho, a Gertrudes t� por c�? � perguntou ao brasileiro de dois metros que se encontrava encostado a um bidon de cerveja a palitar os dentes.
- Est� sim Guedes, mas tem de esper� um momentinho � porta que ela est� acabando.
- T� bom, vou subindo ent�o - respondeu

Entrou no quarto - o espelho da lux�ria. Uma explos�o de veludos e cetins vermelhos e rosas envolvia Viviane, no esplendor dos seus 23 anos, vestida com um corpete rosa, cinto de ligas e roup�o de cetim. Aproximou-se dele, e � medida que o beijava, despiu-o e levou-o para a cama vermelha.

Esperou que um velho sa�sse, com ar visivelmente satisfeito. O quarto tinha uma carpete castanha bem suja, as janelas com estores bolorentos, tecto com uma l�mpada pendurada, e no centro apenas um colch�o com imensas n�doas. Gertrudes, na decad�ncia dos seus 57 anos, fl�cida e com excesso de pilosidade corporal, limpava a sua boca estranhamente avermelhada.

Quarenta deliciosos minutos... o tempo necess�rio a v�rios momentos de prazer naquele ambiente de sonho.

Quatro explosivos minutos... o tempo necess�rio � Gertrudes tirar a dentadura, come�ar a sua �especialidade�, e acabar o servi�o.




- Boa dia Doutor Alves. Esteve tudo do seu agrado? � perguntou um rapaz de 30 anos, extremamente bem vestido, que aparentava ser o gerente
- Como sempre, meu amigo, como sempre � respondeu, estendendo o seu cart�o de cr�dito enquanto dava longas baforadas no seu charuto.

- Oi Guedes, tudo bom? � perguntou reinaldinho
- Sim, sim, a gertrudes nunca esquece, nasceu ensinada!! � atirou, ainda ofegante, estendendo os quize euros
- Hoje tem desconto, s� dez euros... ela n�o lhe disse?- inquiriu reinaldinho
- N�o sabia de nada...
- � que ela est� com uma crise de herpes... outra vez. Mas n�o tem problema n�o!
- Ohhh, BOSTA!!!

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S�bado, Outubro 13, 2007

Poesia Neo-alucinada (ou um sonho colectivo sergi�filo)

Tenho andado a estudar
Uma hip�tese muito estranha.
Estou perto de a aceitar
Quanto mais penso, mais se entranha

Sergay, av�zinho de TL, comp�lo d�s
Por muitos nomes o conhecemos.
Mas existir� ele na realidade
Ou ser� uma psicose que todos temos?

Nas pautas est� inscrito
Mas na faculdade nunca est�.
� muito estranho, admito!
Ningu�m o v�, porque ser�?

Na net parece habitar
At� comenta e escreve na Penal.
Mas algu�m pode provar
Que n�o passa de um bug virtual?

J� esteve em jantares? Uma ilus�o!
Na FNAC a ler BDs? Um sonho!
A desenhar em guardanapos? Uma vis�o!
A tentar comer uma sandes? Que tonho!

-�Tantas vezes que o vi, mais de um milh�o!�
Contradiz algu�m, que se justifica.
Mas n�o v� tamb�m o pap�o
O menino que nele acredita?

A teoria � real, submete-te
Estaremos todos a viver uma alucina��o?
-�Tenta encontr�-lo, diverte-te�
- �Lamento... mas ele j� me ripou o nab�o!�

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Quinta-feira, Setembro 06, 2007

Poesia gastron�mica II (ou o reviver de um sonho cantinado sem validade liter�ria)

A mem�ria de boa gastronomia,
Com aquele sabor original,
Fez-me ir de novo, com alegria!...
� cantina de ac��o social.

Seja em Coimbra ou em Lisboa,
Sempre a mesma sensa��o...
� que at� ficas � toa,
Com tamanha nutri��o!

Bifanas bem ressequidas...
Sopinha de mijo de c�o!
Traz umas massinhas coloridas...
Com consist�ncia de sab�o!

Bacalhau em salgadas lascas ...
Abr�tea � sexta feira!
Mais selecto que muitas tascas...
J� se adivinha a caganeira!

E no que aos doces diz respeito,
Tambem tens por onde escolher.
Mel�o e arroz doce a preceito...
Para a casa de banho sais a correr!

Ainda n�o est�s satisfeito?
Porque est�s a barafustar...?
Por 2 euros... Tem respeito,
E trata de te calar!

Por isso de novo converte-te!
(Para rimar com a famosa termina��o!!)
- Toma o tabuleiro... diverte-te!
- Lamento... Mas n�o tenho picante � m�o!

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Ter�a-feira, Novembro 29, 2005

Di�rio de Um Homem Porco - Bocejo

� de manh�. Descubro-o pelo raio de sol que me entra pelos estores mal
corridos e me bate na cara. Dou mais umas voltas na cama, debaixo do
edred�n encardido, mas n�o tarda que me levante, os len��is colados � minha
epiderme pegajosa de suor e sebo.
Sento-me na beira da cama, co�ando a tomatada. Em seguida esbo�o o gesto
de levar o dedo ao nariz, mas o odor a colh�o acorda-me do meu torpor
son�mbulo. E ponho-me a pensar. "Foda-se, preciso mesmo de um banho." Dou
um estalo a mim mesmo por ter tais pensamentos e arrasto-me para a casa de
banho. Pelo caminho esbarro em garrafas de cerveja e pacotes de batata
frita vazios, as migalhas gordurosas colando-se �s solas dos meus p�s.
Mal ligo � carpete encrostada de manchas de uma noite de excessos com a
minha querida Lily, companheira das horas tristes. Ali jaz ela, a um
canto, meio esvaziada. A sua boca sempre aberta para um conforto que mais
nenhuma mulher pode, nem quer, dar.
Acendo a luz e sento-me na retrete. De vez em quando pergunto-me o porqu�
de ainda continuar aquele ritual, mas o al�vio que sinto quando expulso
aquela massa nauseabunda para longe do meu interior mucoso � resposta
suficiente.
Puxo o autoclismo mais por reflexo que por consci�ncia. Irritado,
compreendo que os tiques que trago da minha vida anterior me v�o
acompanhar por algum tempo mais.
Decidi pactuar com a podrid�o. Durante a maior parte da minha vida a
arruma��o e a higiene foram os far�is que me guiaram, os ideais pelos
quais devotei o meu tempo e o meu trabalho.
Mas desde que surgiu aquela directiva comunit�ria, proposta pelos Verdes,
sobre a qual todo e qualquer controlo sanit�rio seria abolido, a minha
especializa��o tornou-se redundante. Isto porque viviamos numa sociedade
cada vez mais ass�ptica, mais desinfectada, mais contra-natura. As
elevadas taxas de asma al�rgica e doen�as auto-imunes come�avam a falar por si.
"-Eu quero que sa fodam, caralho!" e come�o a chorar. Como � poss�vel uma carreira t�o promissora, t�o cheia de potencial, vir abaixo desta maneira?
Maldito o dia em que fui pra t�cnico de seguran�a alimentar!

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S�bado, Mar�o 19, 2005

O nabinho do Dr. Chupai

Ol� labregos, pseudo-intelectuais da actualidade (pol�ticos), leitores de textos com valor liter�rio (os que especulam demais). Venho aqui apresentar a 1� edi��o do �O nabinho do Dr. Chupai�, pretendo com ele curar poss�veis traumas de inferioridade e apagar esse grande mal.

Estimadas chupadelas g�stricas.

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Leitor camuflado com gorro cor-de-rosa:

Dr. Chupai gostava que indicasse qual o tamanho m�dio dos p�nis, na Europa. Mais precisamente em Portugal na aldeia Ventosa do Casal. Um colega de trabalho queixa-se que n�o tem erec��o quando v� mulheres. Ser� que o tamanho do p�nis dele � reduzido de modo a n�o se notar diferen�a?
Obrigado pela sua aten��o.

R:
O seu grande rabeta! Primeiro n�o se devia preocupar com o coiso do seu colega, tal atitude mostra em si algum interesse e preocupa��o em n�o conseguir a estimula��o rectal. Mas esteja descansado, pela sua descri��o o seu colega pega de traseira, e portanto pode declarar-se, e mostrar a sua sexualidade.

N�o agrade�a. N�o quero nada consigo! Sou M�sculo!!!

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Leitor camuflado de White Castle:
Ol� doutor. UI!!!! Quando vejo o Conde na televis�o sinto-me enjoado, n�o percebo tal situa��o. A minha mulher obriga-me a ver aquele animal. AI!!! N�o sei o que fazer nem o que lhe dizer. Ser� que ela me est� a trair?

R:
FDX. Isto hoje � s� maricas! Voc� est� � com medo que ela descubra as semelhan�as entre os dois! Esse enjoo � de pensar que lhe est� a fazer sexo oral com viol�ncia. Aconselho-o a n�o ver as cenas do cavalo, pois est�o a fazer-lhe muitos ci�mes! Siga em frente. Deixe a sua mulher antes que ela admita que est� apaixonada pela Cinha.

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Segunda-feira, Janeiro 10, 2005

Poesia gastron�mica (ou um sonho cantinado...)

Se gostas de boa gastronomia
E de um sabor bem especial,
Vem comer com economia
� cantina da ac��o social.

S�o pratinhos bem saborosos,
Uma gostosa e nutritiva refei��o,
Os petisquinhos mais famosos,
Seja qual for a disposi��o.

Croquetes de cagalh�o esfarelado,
Sopinha de muco vaginal.
Traz um pintelho encaracolado
Para um toque mais original.

Peixe com mais de uma semana
Com delicado aroma do mar,
Parece que apanhas uma bezana
E passas o dia a vomitar.

E passando � moderna do�aria
Tens muito por onde escolher,
Mousse inconsistente, bolo � fatia,
Pudinzinho com minhoca a mexer.

E se n�o estiveres satisfeito
Nada tens para reclamar,
Sem o livrinho a jeito
Resta-te apenas barafustar.

Por isso j� sabes: converte-te
A esta alimenta��o com prazer;
-"Pus centalho... diverte-te"
-"Lamento mas j� tenho a boca a arder"

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S�bado, Janeiro 08, 2005

Poesia Neo-javarda (ou um sonho ped�filado...)

Na bandalheira que � este pa�s
Mais um deboche se vai preparar.
Em frente de pequeno ou grande nariz
Criancinhas v�o ter de aguentar!

Vem todo o porco com nabo
Esfomeado por um pueril rabinho
�-Menino, espero que j� tenhas acabado�
�-Senhor, tire-o devagarinho!�

Venha M�dico ou Doutor
Da Embaixada ou da 5 de Outubro
�- Chupa aqui, meu amor�
�- Passe a nota e abocanho o rubro!�

Comediante, futebolista ou apresentador
Todos na TV a encenar
L�grimas caindo sem dor
E os putos a chup...ramingar!

A escumalha da sociedade
Viola da Casa Pia, a pequenada...
Muitos com toda a impunidade
E outros com a garganta inchada!

S� n�o v� quem n�o quiser
Este comboio sodomita
Vai do Porto a Alenquer
E o Bibi � o maquinista...

Se �s ped�filo ent�o oferece-te
Mas cuidado, tem aten��o:
-�Olh� chupa... diverte-te�
- �Lamento... PJ, identifica��o!�

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Quarta-feira, Janeiro 05, 2005

Poesia classic�pimba (ou um sonho orgiado...)

Neste belo e louco Portugal,
Mais uma orgia vamos preparar;
E para o acontecimento ser especial,
Trazei damas para alegrar.

Vem toda a cort�s nobreza,
Meninas de saia arcada,
Tudo o que � membro da realeza
Para n�o perder a debochada.

Venha menina formosa
De Sintra ou de Cascais;
Venha a ser�dia mais famosa,
Desde que n�o traga os pais.

Tudo pronto para a rebaldaria,
Mil corpos anseiam molhados.
Que comece ent�o a orgia,
A Festan�a dos encalacrados!

Bela senhora que a� estais,
Que hesitais sem raz�o;
N�o penseis em nada mais
E agarrai em meu nab�o.

Fina senhora do intendente
Em forrobod� n�o pode entrar,
Pois usa seu belo dente
Para o material logo trincar.

E feita a criteriosa selec�ao
De mo�as de sul a norte,
Enlouquece a competi��o,
Torna-se o malhan�o mais forte.

Se �s meretriz mete-te
Neste jogo que s� tem um sen�o:
-"Tenho um nabo... diverte-te"
-"Lamento mas � dia de Menstrua��o!"

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Sexta-feira, Dezembro 10, 2004

Sonhos galgados

Terminava mais um dia de �rdua labuta... rolhava os �ltimos frascos e verificava se tinha fechado todas as luzes do anexo. Examinou longamente as torneiras, e co�ou rapidamente o seu org�o plastificado cansado de tanta erec��o provocada pelo chorrilho de gajas que teimava em passar no corredor. Pousou a caneta que continha ainda um pouco daquela subst�ncia gelatinosa que tinha extraido � pouco do sistem reprodutor de um sapo e que ia ser a chave daquele novo e empolgante trabalho de pesquisa ci�ntifica.
Sorriu uma �ltima vez olhando para tr�s e fechou a porta, sem a trancar... o seguran�a da companhia trataria disso depois.
Come�ou a dar passos no corredor deserto... "hum fez-se tarde..." - pensou - "j� nem sequer os servi�os de limpeza c� est�o..."
Foi quando tudo aconteceu, um grito lancinante estoirou com seus ouvidos. " Que merda foi esta?"
E assim foi.. de rompante ela aparece ap�s uma longa queda livre do tecto...

-"Mas quem �s tu???????"
-"Desculpa... eu, eu... estou galgada"
Ele suspirou longamente, e com um sorriso respondeu...
- "Lamento mas o meu contrato de trabalho obrigava-me � castra��o..."

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Quinta-feira, Dezembro 09, 2004

Sonhos Feromonados

H� j� muito que Maria In�s tinha desaparecido de sua quinta, no entanto em seu laborat�rio tinha ficado algo muito cobi�ado, um l�quido, um verdadeiro rei do sexo universal.

Sabendo disso sua empregada, Jesquina Delgada, dirigiu-se ao laborat�rio procurando por todo lado, debaixo da bancada, enquanto era penetrada violentamente pelo seu namorado, o domador de cavalos selvagens, Cheval Garanh�o. Um nome que j� vinha de fam�lia de seu pai. Ela continuava na sua busca dentro da Hote enquanto Cheval pipetava rigorosamente seu produto no �tero de Jesquina, enfiando-lhe um bal�o volum�trico (1L) de vaselina no �nus. Ela gemia silenciosamente tentando n�o se distrair com a perversidade dele.

Em cima da bancada ela bisbilhotava pelo meio de todos os frascos de reagentes sentindo uma nova vaga, era atacada por detr�s, Garanh�o libertava uma quantidade de amido no vale do rego para obter um pouco mais de energia no material. Enquanto ele dava � bomba, um barulho tipo fritadeira soltava-se no ar, por momentos sentiu que se estava a fazer v�cuo e foi ent�o que o seu conte�do seminal cristalizou-se na ponta do seu cold-finger. No meio de gemidos g�lidos e penetra��es dolorosas Delgada encontrou o frasco que tanto procurava, bebendo um gole logo de seguida. Ao mesmo tempo que Garanh�o lhe fazia um minete Tornado com a l�ngua rodando a 7200 rpm, sentiu-se mais realizada com o l�quido ingerido, virou-se e disse:

- Olha l� j� podes abrandar a tempestade�Sou l�sbica! Agora diverte-te com a m�o direita!

Ele responde com o seu ar selvagem e badalhoco:

- Est�s assustada? E eu sou trans-sexual, e esse frasco s� tem o meu antigo muco vaginal!

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Quarta-feira, Dezembro 08, 2004

Sonhos esbranqui�ados

�� apenas mais uma madrugada� � pensou ele enquanto baixava com viol�ncia o rolo de madeira sobre a massa tenra e se virava. O seu gorro outrora branco estava amarelo e manchado, revelando �s mentes mais perspicazes as pr�ticas habituais a que o seu dono se dedicava. Dirigindo-se � despensa disse para o vulto junto � janela: �Foi nojento, cozinhas mal como a merda. P�e-te l� fora. � e co�ou o rabo com uma haste da batedeira.

Tinha sido s� mais um soufl� de anan�s com abacate, mais uma sobremesa que prometia ser requintada, mas que tinha acabado por dar numa banal mousse de pacote. Era triste. O seu v�cio secreto de se deliciar com a comida preparada por roli�as cozinheiras estava a tornar-se perigoso, sobretudo para o seu fino palato.

Ainda se lembrava de como a tinha seduzido em frente ao sal�o paroquial. Reparou nela primeiro pelos seus fartos seios, depois pelo Pantagruel que trazia debaixo de um dos bra�os. Estava com mais 3 amigas, numa reuni�o de alunas de cursos de cozinha por correspond�ncia, como agora estava na moda. A sua camisola suja de chocolate foi o toque que fez com avan�asse.

Simulou passar casualmente pelo grupo de amigas, e subtilmente fingiu trope�ar e esbarrar com a massa imponente que era o seu alvo, um aut�ntico bisonte americano. Desculpas trocadas e um dedo de conversa chegou para irem beber um caf� na esquina. Ele padeiro e cozinheiro nas horas vagas, ela cozinheira na tasca da Dona Josefa, e o desejo entre ambos cresceu mais r�pido que claras em castelo a serem batidas. Sa�ram e dirigiram-se para a padaria onde ele trabalhava na sua carrinha de distribui��o do p�o.

Enquanto ele guiava para o seu destino, ela come�ou a descrever as suas �ltimas habilidades culin�rias, enquanto se esfregava com os �clairs recheados que se encontravam no banco traseiro. Ele delirou e tentou lamber o creme de um dos p�s da sua cozinheira rec�m seduzida, quase perdendo o controlo da viatura � medida que os tabuleiros de croissants ca�am na parte detr�s da carrinha.

Chegaram � padaria t�o ansiosos como lambuzados, e enquanto ele vestia a sua farda ela ia-lhe colocando o gorro e manuseando os instrumentos culin�rios que tinha � m�o. Teve estertores de prazer enquanto ela batia e batia, fazendo crescer cada vez mais o suced�neo de anan�s, apenas vestida com um avental que mal cobria a sua nudez de v�nus de milo, ou pelo menos as suas dobras de gordura abundantes. Num ambiente de transe simult�neo ele devorou o soufl� que ela preparou, enquanto ele a estimulava com o ralador de queijo que usava para dar o toque final � sua carbonara. A orgia culin�ria repetiu-se vezes e vezes sem conta, acabando as iguarias por parecerem cada vez mais rotineiras e simples. Estava cheio, e s� lhe apetecia vomitar.

Lembrou-se onde estava ao olhar para o boi�o gigantesco do fermento. �Ver se a outra j� se foi para continuar a tratar da massa dos brioches.� Pensou, enquanto sa�a da pequena divis�ria, descobrindo a cozinheira j� vestida mas a comer um prato de sonhos recheados que ele tinha preparado na noite anterior. �J� te disse para sa�res minha Filipa Vacondeus de cantina universit�ria!� insultou, esperando que ela se fosse rapidamente embora. Largou os sonhos, levantou-se movendo os seus 140 kilos de gordura natural e dirigiu a palavra ao padeiro

-�Mijei no soufl�... diverte-te�- disse sorrindo

Ele olhou para ela, sorriu ironicamente abanando a cabe�a e, condescendente, atirou:

-� De onde pensas que o recheio branco e leitoso dos sonhos que est�s a comer vem? Engasga-te!�

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Segunda-feira, Dezembro 06, 2004

Sonhos batidos

Ele apreciava a vis�o privilegiada que tinha do gostoso decote da p�ga, enquanto esta lhe sacava uma punheta.
"- Mais depressa, mais depressa, mai... UUGHGHHHAAHHH!!" entra ele a vir-se.

"- � estimaaado clienteee" - disse a cabra, em jeito de revista, limpando a m�o - "n�o se esque�a do combinado, t��?"

O homem (feio, baixo e encurvado), enquanto fingia que abotoava a braguilha,
sacou duma ponta-e-mola ferrugenta e abriu-lhe o bucho, da crica � gargantinha.

"- Ia l� gastar 5 �ros com uma puta da tua laia" - cuspiu o velho, enquanto se dirigiu, cambaleante, para a janela do terceiro andar, donde se atirou, de bra�os (asas?) abertos para o meio da rua.

"-J� acabaste a est�ria, Pap�?"
"-J�, filho!"
"-ENT�O VEM C� RIPAR!!!"

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S�bado, Novembro 27, 2004

Sonhos esbatidos

"� apenas mais um dia"- pensou ele enquanto se levantava da cama, os len�ois empurrados para o lado revelando manchas de quem se ocupou durante a noite. Colocando os p�s no ch�o frio, ele levantou a persiana deixando entrar o sol da manh� no quarto desarrumado. Baixando-se para apanhar um soutien ele atirou-o por cima do ombro e, sem nunca olhar para tr�s, disse: "Foi giro. Agora mete-te l� fora.", e fechou a porta da casa-de-banho.
Tinha sido s� mais uma conquista, mais uma rapariga que tinha sucumbido ao seu encanto. O que ele mais adorava era o prazer da conquista, o prazer de ser um predador � busca de mais uma presa.

Ainda se lembrava da noite, na discoteca, onde tinha entrado � frente de todos por ser j� um cliente fiel. Reparou nela mal entrou, junta com mais quatro amigas, todas na conversa, a "all girls night out", como agora estava na moda.
Reparou nos seus seios pequenos mas rijos, nas suas ancas que se moviam ao ritmo da musica, o seu rabo firme. Seus olhos faiscaram de prazer � medida que percorreu a discoteca e lhe deu um pequeno empurr�o, seus dedos acariciando levemente a sua pele que se arrepiou. "Desculpa", disse ele fazendo a voz mais grave e profunda.
Pela reac��o dela ele pode ver que tinha acertado no alvo e o resto da noite passou a correr, com a ca�ada. No fim da noite, as amigas j� desaparecidas para casa, ele fez-lhe o convite de se dirigirem para a casa dele e ela aceitou, j� agarrada nele como se mal pudesse esperar.
No carro, atrav�s da auto-estrada, as m�os dele subiram pela perna dela, por baixo da saia, desviando a cueca dela j� ensopada para o lado e um dedo penetrou-a, r�pido, sem hesita��o. Ela s� estremeceu e caindo para o lado, desapertou-lhe as cal�as, retirou o membro dele para fora e lambeu-o com a pericia de uma mestre. Ele quase perdeu o controlo do carro � medida que ejaculava na boca dela.
Chegaram a casa ansiosos, no elevador ele ficou com a camisa desapertada e ela atravessou o patamar para a casa dele j� sem nada na parte de cima do corpo.
Os seios dela eram exactamente como ele tinha imaginado, pequenos mas muito rijos, levemente empinados (de excita��o ou do frio, n�o sabia) e com uns mamilos que sobressaiam e lhe diziam "lambe-nos". Retirando o resto da roupa enquanto fechava a porta de casa e os bra�os dela lhe faziam c�cegas no peito, ele mirou-a, o cabelo louro e curto, a pele branca, os seios, as pernas longas terminando nuns l�bios largos e sem p�los. Ela n�o esteve com meias medidas e saltou-lhe logo para o colo, agarrando-lhe no membro j� erecto levou-o para dentro de si, gemendo e logo ai tiveram o primeiro orgasmo da noite, juntos.
Seus corpos uniram-se mais quatro vezes, todas elas inesqueciveis, mas ele em cada uma delas ia ficando mais farto dela, a ca�ada j� n�o tinha a mesma alegria, j� sabia como ela ia ter o orgasmo, como a cara dela se ia contorcer e suas costas se iam arquear, j� n�o tinha o mesmo interesse.

Lembrou-se onde estava de repente, sua cara p�lida no espelho, "Ver se ela j� bazou e depois fazer a barba". Abriu a porta para ver ela j� tinha saido mas ela estava vestida sentada em cima da cama, o cabelo em desalinho e os olhos faiscando uma raiva e uma alegria esquisita.
"Mete-te fora, n�o tenho paci�ncia para te aturar mais. Vai-te embora sua cadela que faz com qualquer um." - disse ele na esperan�a que ela fosse logo embora.
Ela levantou-se lentamente, como se as palavras tivessem apenas raspado na sua coura�a de gelo impenetr�vel. Abriu a porta da rua devagar, e naquele instante voltou-se e disse devagar e com um meio sorriso no rosto:
"Tenho SIDA, diverte-te."


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