Quarta-feira, Abril 27, 2005

Alexia e Tutu - Apocalipse Tau (parte IV) - Fim - Fin - Le Grand Finale - PUM

A loura estacou, semicerrando os olhos na direc��o do seu antigo companheiro. A d�vida pareceu surgir na sua mente, imobilizando-a. Tranco, aproveitando o momento disparou v�rios raios da sua arma na direc��o do peito de Alexia, que refulgiu ricochetando, acertando em cheio em S.P. Fronh�, que cacarejou de dor. Tutu atirou-o com viol�ncia para o ch�o, e limpou as l�grimas.
- Pai... n�o... � guinchou Alexia, correndo para junto de S.P. Fronh�, que apresentava um ferimento na cabe�a � n�o me abandones...
- N� n� n�, nada disso � gemeu o indiano � burro velho n�o aprende, nem morre assim... D�-me a� o cachimbo!
- Ele n�o � teu pai Alexia!! � disse Victor Gina � � um criminoso... um monstro!
A loura pousou carinhosamente o moribundo, que parecia aliviar a sua dor puxando �vidos bafos do seu cachimbo, e levantou-se, com um olhar perigoso na direc��o de Tranco
- Vais-me pagar!! � gritou, correndo na direc��o da traidora de Fronh�. Contudo, a meio caminhou estacou quando um vulto lhe saltou para as costas � Mas, mas o que � isto??
- Minha Deusa!! � disse um Guarda R�gio cheio de desejo, que se agarrava solidamente �s costas e ao rabo de Alexia � N�o vou morrer sem te possuir! Ahhh!! � Gemeu de prazer � medida que cavalgava a loura, tentando romper as suas protec��es met�licas traseiras. Alexia, furiosa, saltava, bufava e mandava-se contra a parede, desesperada por n�o conseguir ver-se livre do GNR tarado. Tutu correu na sua maneira carater�stica, e com um s� movimento violento carregado de ci�mes arrancou R�gio de cima de Alexia e atirou-o contra Cl�o, que estava deitada junto � parede.
- Ol� beleza � disse o GNR com um olhar reluzente para a informadora da esquadra de Monsanto, saltando-lhe de seguida para cima.
- Parem!! � gritou Laura Tranco � L� em baixo!! O outro prisioneiro est� a correr na direc��o dos reservat�rios de hidrog�nio, e parece ter uns... explosivos!! Se l� chega � o nosso fim, fazemos uma cratera que se v� da lua!!
- �����... esse n�o � o agente do posto de Sintra? � perguntou Tutu
- N�o, eu sei quem ele � � disse Victor Gina, olhando pela janela � O seu nome � Stefalo, e pertencia a um grupo rival de Fronh�, que este aniquilou, controlado pela Calimera Escarros. Se ele aqui est�, o seu pensamento � s� um, o da vingan�a!!!
- ����... Alexia... por favor � suplicou Tutu � s� tu o podes parar... Em nome de todos os momentos que passamos juntos... especialmente aqueles em que estavas de joelhos...
Alexia pareceu ter uma sensa��o de reconhecimento, e hesitou. Olhando para Tutu uma l�grima escorreu pela sua face. Aproximando-se da janela, pareceu tomar uma decis�o e saltou, aterrando no p�tio do edif�cio Aparte Mental com toda a suavidade que do uso dos seus propulsores anais lhe permitiam. Com alguns saltos colocou-se entre um surpreso Stefalo e os reservat�rios de hirog�nio.
- Mas... olha quem � ela! � disse o desnudado louco � Com um novo look desde que me abandonaste l� atr�s depois do fellacio, mas o mesmo ar cabresco! Vens para o fogo de artif�cio final �?
- Venho... para te parar - sibilou Alexia � a bem... ou a mal!
- Tu??? Minha reles, n�o �s advers�ria para mim, vou explodir com tudo, tudo!!! �. e sem hesitar lan�ou tr�s jactos de bromo na direc��o da loura, que se esquivou, embora com alguma dificuldade. O perigoso l�quido foi acertar mais atr�s nas partes baixas do corpo de Arata, que gemeu dolorosamente. Ao fazer men��o de avan�ar na direc��o de Stefalo, o louco gritou para Alexia.
� Para!! Toca-me e estes b�b�s suscept�veis v�o dar-te uma nova cor a esse rabinho!! - disse, dando umas palmadinhas nos frascos de nitroglicerina, enquanto disparava in�meros jactos da sua arma. A loura foi obrigada a dan�ar por entre os feixes, que lhe foram rasando e ferindo alguns pontos do corpo, at� que com um salto conseguiu agarrar a pistola e lutar pela sua posse com Stefalo.
- N�o conseguir�s! N�o conseguir�s! � gritava Alexia, ferida, enquanto o ex-prisioneiro ripostava, os dois bem juntos � Ah ah ah! Quanto mais abanamos, mais perto ficamos de ir pelos ares! Ah ah ah!
Os dois vultos lutavam furiosos, n�o se apercebendo que Arata se levantava, furioso e cheio de dores quer pela sua virilidade agredida, quer pelo seu almo�o que nunca mais chegava. Uivou assustadoramente enquanto carregou sobre os dois inimigos que, apanhados de surpresa, foram arrastados pelo gigante na direc��o dos reservat�rios de hidrog�nio. Um cambaleante e muito ferido Ar�es, observando pela janela do 7� andar, conseguiu antes do impacto e da grande explos�o lan�ar um grito que se ouviu por quil�metros e quil�metros
� Ca put�����������������������������������������!


No dia seguinte, algures no Norte do Pa�s

Uma mulher pequena, magra, postulenta e de idade avan�ada entrou na sala. Trazia um vestido simples, usando por cima um avental velho e sujo, e na m�o um tabuleiro com past�is de nata ressequidos. Aproximou-se do cadeir�o que se encontrava junto a uma janela, no qual se encontrava algu�m a fumar um charuto.
- Ent�o jovem, coma l� um pastelinho para comemorar � disse a rec�m chegada num sotaque caracter�stico, atirando para cima da mesa um jornal onde a manchete era acompanhada por uma fotografia de um edif�cio destru�do e em chamas.
- Excelente, excelente, Dona Crosta! � respondeu o outro tamb�m de idade avan�ada, de barbas e usando uns cal��es que pareciam mais umas fraldas � N�o h� nenhum sobrevivente?
- � Doutor Xanana do Infarmed, nem um... � esclareceu � V� coma, tenho ali mais uns mistos e umas sandochas, tem que se alimentar bem que agora vamos ter muito trabalhinho, o mercado das ervas sint�ticas � nosso � disse, gritando para a porta no seu vern�culo habitual � � Rato, traz os panadinhos!
Uma gargalhada maquiav�lica ecoou, � medida que um plano zoom out (que s� � poss�vel nos filmes mas que me apeteceu estupidamente referir aqui porque vou acabar esta trampa agora) se afastava do ed�ficio.


Etiquetas: ,

Domingo, Abril 17, 2005

G�sica a curandeira

G�sica era a curandeira mais solicitada na vila de Nabos a Cima. Todos os dramas familiares eram resolvidos por esta s�bia. Resolvia as discuss�es dom�sticas, os problemas com �lcool, os problemas com as vizinhas do lado, o porco que morreu de gula, a galinha sem pesco�o que assassinou o galo, enfim, h�bitos normais naquela vila provinciana.

N�o havia nada que ela n�o curasse, por�m numa bela manh� de Inverno dois jovens encharcados bateram-lhe � porta. (TUC TUC)

- Quem �? Caralho! � Perguntou a curandeira enquanto se dirigia para porta � �J� n�o se pode fornicar com o c�o em paz!?�- pensou ela.
- Ol� - respondeu uma voz baixinha e aguda do outro lado.
- Sr. G�sica, viemos aqui�- continuava o mais alto quando a porta se abriu abruptamente.
- J� sei... a hist�ria do costume� � Berrou ela, enquanto saia porta fora encostando seus seios no peito de um dos seus visitantes.
- Mais ou menos. Esta � uma hist�ria diferente� - Acalmou J�jo.
- � Eu e o J�jo temos uns problemas. � Continuou Sergay.
- Problemas!? Entrem, estejam � vontade � Disse ela enquanto se desviava para eles passarem.

Encaminhou-os at� � sala de estar. Sala decorada com as mais bonitas penas de aves� Um brilho de cor que tornava aquele ambiente bastante leve e acolhedor.

- Podem-se sentar ali no sof� laranja. � Recomendou G�sica.

Ficaram sentados de frente para uma poltrona vermelha, que � primeira vista parecia mais confort�vel que a deles. Nela a bela curandeira sentou-se cruzando as pernas, claras e depiladas. Apesar dos seus quarenta anos, o seu ar juvenil fazia crer que tinha pouco mais de 20.

Os dois jovens por momentos ficaram em transe com a vis�o er�tica da curandeira.
- Ent�o meus meninos?! Parem de olhar para as minhas pernas e contem-me o que vos trouxe aqui. - Disse ela com a sua voz experiente mas er�tica.

- � � complicado falar nisso, � uma quest�o de sexualidade indefinida, n�o � bem como na Gr�cia antiga... � Come�ou Sergay a divagar, ainda a recompor-se da vis�o er�tica da quarentona.
- Na verdade, � que n�s somos pessoas normais, heterossexuais, s� que entre n�s dois � diferente, quando estamos sozinhos transformamo-nos em... � Continuou J�jo, corado por ter reparado que ela n�o usava cuecas.
- Sinto que vossas vis�es er�ticas a meu respeito continuam a crescer. N�o sei se isso facilitar� a observa��o do vosso problema... Mas o que aconteceu entre voc�s afinal? - Interrompeu ela sentindo-se estranhamente observada.
- Tivemos um experi�ncia homossexual dolorosa� nem nos treinos fico assim� - Corou Sergay ao contar a parte mais dolorosa � � mas isso � estranho porque estando aqui a contemplar a vossa beleza, parece que o meu colega n�o me diz nada. � Continuou ele num tom de mal�cia er�tica. Olhando pelo infinito da coxa.
- Mas n�o est�o sozinhos para puderes dizer isso com tanta certeza. Dispam-se no meu quarto e fiquem l� os dois. Quando achar oportuno aparecerei para fazer o diagn�stico. � Ordenou ela, levantando-se e mostrando-lhes onde ficava o quarto.

( Continua - N�o percam o diagn�stico, porque eles tamb�m n�o)

Etiquetas: , ,

Alexia e Tutu - Apocalipse Tau (parte III)

O fugitivo contemplou o que se lhe deparava com a confian�a de um louco que ele de facto era.. Algumas dezenas de GNRs dominavam in�meros criminosos por entre um tamb�m grande n�mero de cad�veres, no que parecia ter sido um violento palco de batalha. A sua tonalidade habitualmente p�lida enrubesceu ao situar a vis�o chispante no seu objectivo, que distava cerca de 300 metros de dist�ncia.
- O dia do ju�zo final chegou para voc�s!! � berrou, correndo pelo p�tio disparando jactos da sua arma de Bromo no Ponto Cr�tico (TM, ou ent�o n�o), abatendo todos os que lhe ousaram fazer frente at� o ar ficar carregado de uma tonalidade laranja do l�quido corrosivo - Agora n�s � disse, libertando-se das suas roupas esfarrapadas, por baixo das quais se encontrava totalmente nu, usando apenas tr�s coletes com uns frascos estranhos e o p�nis pintado com as cores da bandeira da �ndia.



Alexia hesitou durante um segundo, rodando de seguida sobre si pr�pria. Com uma rapidez impressionante saltou alguns metros e trespassou por tr�s um incauto Drinho Ludemar, que lan�ou um lancinante uivo, de dor ou prazer indistinto.
- ����, Alexia... n�o... � choramingou Tutu � o teu rabinho... que saudades...
Num �nico movimento a loura libertou a sua arma, limpou os cantos da sua cil�ndrica boca e, numa dan�a mortal e ex�tica saltou, esventrando Careca Rapel (que aproveitou o seu �ltimo suspiro para fungar) e ferindo no rabo Bicha. Os seus olhos estavam como que mortos, ao contr�rio do seu traseiro que parecia querer saltar das suas protec��es met�licas. Laura Tranco estava at�nita no seu ar germ�nico habitualmente impass�vel, completamente apanhada de surpresa por aquilo que ela tinha pensado ser apenas mais uma tortura, ter sido afinal a transforma��o de um inimigo naquele ser h�brido louro e mort�fero.
- Isso meu b�b�, mata, mata em nome do teu pai! � delirava Fronh�, dan�ando em cima da sua secret�ria com um aquecedor na m�o � Mata que o teu pap� recompensa-te com o chupa que tu tanto gostas!! Ai, a minha espondilose! � queixou-se, agarrando-se ao ombro
Alexia rodou novamente e correu na direc��o de Tranco, amea�adora. Dentes de a�o, ainda suja com o sangue de Ar�es rastejou como um animal e ferrou as suas presas afiadas com toda a viol�ncia na n�dega met�lica da loura. Na face do animal surgiu primeiro a surpresa, e depois a dor ao constatar que os seus perigosos dentes se estilha�avam sem ferir o inimigo.
- Ah ah ah � riu-se Fronh� � Am�lgama de tit�nio-pal�dio-einst�nio-caril, a mais dura do universo, e tamb�m a mais bem cheirosa! Cria��o minha, evidente! Aiii! � ginchou, caindo da secret�ria
- Agora chega!! � gritou Cl�o, chorosa e transtornada pelo ferimento de Ar�es � Podes estar mudada, mas continuas a mesma pega reles de sempre! Vou vingar-me e vencer-te, tal como fiz � Pega Ricardo!! � disse, silvando como uma serpente. As duas arqui-inimigas encontravam-se frente a frente, mais parecidas que nunca. Salvo as horrendas cicatrizes de Alexia e os seus �culos, poderiam ser facilmente confundidas. Cl�o puxou do rabo de Jonas Bicha um mega-vibrador afiado, e correu na direc��o de Alexia a uma velocidade ainda maior aquela a que perseguia os clientes em Monsanto. Tocada momentaneamente por algo superior ao seu ser, conseguiu acertar em Alexia e feri-la no rosto, adicionando-lhe mais uma feia marca.A contra-resposta foi brutal, e com um soco Cl�o voou pela sala derrubando o Guarda R�gio e o termo de Arata. O gigante enfureceu-se pelo seu almo�o ter sido interrompido (o 11�, cabrito assado no forno), e investiu violentamente como um rinoceronte na direc��o da loura metalizada, soltando arrotos semelhantes a bramidos. Esta desviou-se no �ltimo momento, fazendo com que o peludo lutador de sumo rebentasse a parede e se estatelasse no ch�o sete andares abaixo.
- Ahhhhhh � guinchou Fronh�, com a voz abafada � como pudeste..ugghhh
- �����... Alexia � disse Tutu, chorando copiosa e raivosamente enquanto esganava o indiano, cujo pesco�o tinha apertado por tr�s � ����... para imediatamente ou parto-lhe o pesco�o como a uma galinha!


(eu sei, eu sei, prometo que desta s� continua mesmo mais uma vez... ou ent�o o Benfica ainda perde o campeonato porra!!!)

Etiquetas: ,

Domingo, Abril 10, 2005

Alexia e Tutu - Apocalipse Tau (parte II)

Os dois amigos dirigiam-se rapidamente para o exterior do edif�cio. O aviso tinha sido claro: GNRs tinham encontrado o esconderijo, e encontravam-se neste momento a atacar as imedia��es.
- R�pido Paulito, r�pido � disse o mais alto � Temos de os impedir de chegar ao velho e � mulher!
- Calma Pintarola � respondeu o seu ofegante colega � A outra gaja chata que n�o para de aparecer na guarita tira-me o f�lego todo!! Mais vale 30 GNRs que ter de a aturar!!
- Quem te vai tirar o f�lego sou eu! � gritou um ser de olhos felinos, que passou pelos dois servi�ais do Fronh� a correr, atingindo-os com um l�quido escuro que come�ou a corro�-los instant�nea e dolorosamente � � apenas Bromo no ponto cr�tico seus maricas! O vosso fim chegou, e em breve o dos outros! � berrou, saindo do edif�cio e deixando as duas massas de carne agora indistintas contorcendo-se no ch�o


O sil�ncio do gabinete era sepulcral. A trai��o de Tranco emudecera todos os presentes, especialmente S. P. Fronh�, que estava t�o hirto como o seu cachimbo tombado.
- Como... como me pudeste trair? Tantos anos de s�nteses comuns... � balbuciou o indiano
- Como v� todos os criminosos t�m o seu destino tra�ado � disse Victor Gina � devia ter-se dedicado � gastronomia, a um qualquer restaurante Indiano, ou a vender flores na Baixa. Foi abandonado at� pelos seus, sim porque...
- Cale-se seu pol�cia est�pido e gordo! � atirou Tranco sem pestanejar, � medida que das sombras surgiam Drinho Ludemar e uma personagem animalesca babada de dentes salientes � Pensa que o ajudei? Usei-o apenas para reunir aqui todos os meus inimigos, e venc�-los a todos! Se bem que ali a bisarma j� se adiantou com a Raposa...
- Fui, fui... usado? � disse Gina, incr�dulo � N�o... n�o posso.. j� n�o era usado desde que fui violado por aquela brasileira de 80 anos...
- Tamb�m tu? � disse Fronh� a Ludemar, endurecendo a voz � Tamb�m tu me trais, a quem eu tratei como uma filha... filho... qualquer coisa?
- � assim, estou farto do seu cheiro a caril logo pela manh�!! � retorquiu o afilhado de S.P., acariciando o cachecol � Estou a precisar de apanhar outros comboios, percebe?
- Oh santa, se querias comboios podias ter falado comigo!! � ginchou Jonas Bicha do canto da sala onde estava acocorado
- Chega!! � gritou a impass�vel Tranco, enquanto tirava da bata uma pistola de secagem reluzente � Chegou a hora!! Ludemar, Dentes de a�o, ataquem!!
Com um s�bito salto o animal avan�ou aleat�riamente em direc��o a Cl�o, de dentes al�ados e escorrendo um fio de baba. No �ltimo momento Ar�es, num gesto de sacrif�cio para salvar a sua companheira saltou para a sua frente, sendo atingido de lado e ficando com o bra�o dilacerado. No outro lado da sala, Ludemar agarrou nos colarinhos do Guarda R�gio e come�ou a esbofete�-lo, enquanto Laura Tranco avan�ou amea�adoramente com a sua arma em riste na direc��o do indiano. Arata ergueu a vista, observando aparvalhado o reboli�o e arrotando aud�velmente, continuando de seguida calmamente a degustar o seu quinto almo�o, Bacalhau � Z� do Pipo.
- Ah ah ah ah! � riu-se Fronh�, largando uma hist�rica e insana gargalhada, que imobilizou toda a gente � N� n� n�, ainda n�o estou acabado, nada disso!! Alexia, meu anjo louro, vem, vinga o criador da tua nova vida!!
- �����... Alexia! - disse Tutu, com os olhos cheios de l�grimas ao ouvir o nome da sua amante
Do tecto surgiu o vulto, completamente mudado, de Alexia.V�rias partes do seu corpo desnudado estavam revestidas a metal, em particular as sexuais. O seu cabelo louro outrora comprido e lustroso, estava agora curto e ba�o rente � cabe�a. A sua cara estava marcada por horr�veis cicatrizes e bexigas, e a sua boca distorcida numa forma cilindrica, como que insinuando aquilo que a antiga Alexia tinha adorado praticar na sua anterior vida. A cara era ainda adornada com uns estranhos �culos de grossas lentes, que pareciam esconder outras fun��es al�m de melhorar a sua vis�o. O mais estranho era mesmo assim um objecto met�lico vibrat�rio e afiado que a loura trazia na m�o. Noutros tempos um bast�o desse calibre estaria j� incrustado numa determinado parte do corpo da possuidora...

(continua, porque ainda falta a �ltima parte da �ltima parte)

Etiquetas: ,

Quarta-feira, Abril 06, 2005

EEhhhh! Momento Diznei!

Dos autores de "Timon e Bufa", uma com�dia familiar, para ler no aconchego do lar...

"KONAI E FODA"

Na pequena floresta da Congol�ndia, para�so de "nosso amigo", abundava uma alegre fauna antropom�rfica, pela sua capacidade de andar erecta :) e falar a l�ngua dos homens (que a das mulheres j� era dom�nio do povo das gralhas). E era erecto que andava o pequeno Konai, um dign�ssimo exemplar urs�deo, enquanto pensava em Foda, a sua companheira de esp�cie. "Que saudades da Foda!", pensava Konai, enquanto acariciava o seu p�lo castanho. "Quando chegar � toca, vou-lhe pedir para me soprar no pipo" pensou alegremente. "E com um pouco de mel, ent�o..."
Estava t�o embrenhado nos seus pensamentos de urso que nem reparou na rede que se estendia sob os seus p�s (perd�o, patas!). E quando viu a armadilha montada, j� era tarde demais!
"Ah, ah, ah!" bradou o ca�ador barbudo, com camisa �s riscas. "Finalmente apanhei um! E que exemplar lascivo!" observou, enquanto acariciava o cano da espingarda. "Sabes que n�o sei o que vale mais no mercado negro... o teu p�lo lustroso, ou o teu nabo..."
Era conhecida a crueldade dos humanos para com os pequenos animais daquele bosque. Al�m do �bvio interesse zo�filo (no sentido mais preverso do termo), os pobres bichos eram considerados ingredientes ex�ticos das mais mirabolantes po��es sexuais. O p�nis de urso castanho era um produto especialmente cobi�ado...
Konai estava num transe de terror, enquanto olhava para a horrenda tesoura de peixe com que o ca�ador o amea�ava, quando de repente...
"Ao ataque!"
"Moooorte!"
"Ululululululuh!!"
Uma trupe de animais felpudos materializou-se na clareira, vinda das moitas em redor. Eram baixos e encapu�ados, mas cada um trazia uma tem�vel camisa-bomba.
De um momento para o outro, o cruel ca�ador viu-se cercado por ferozes peluches suicidas, cada um igualmente disposto a sacrificar a sua vida pela vida do maldito opressor.
"Ah, ah, ah! Com que ent�o estes pintelhos querem brincar... Andam a ver filmes do Rambo quando deviam ficar a procriar na toca!" mofou o bicho-homem.
"Era o que eu ia fazer..." come�ou por dizer Konai, a custo, quando um berro estridente lhe cortou a fala. Um dos pequenos soldados, um esquilo com face-camouflage de comando, atirou-se �s virilhas do invasor. "Espera-me o c�u e 70 r�plicas da Jessica Rabbit!" teve tempo de dizer, enquanto puxava a cavilha dos explosivos...
>>PUM!!<< A explos�o cartoonesca atirou com todos para tr�s e libertou Konai da rede que o prendia. Quando se levantou, meio azamboado, � que viu que o ca�ador ainda estava de p�... mas com um buraco fumegante onde antes tinha o... o...
A repugnante vis�o fez Konai desviar o olhar.
"OOoohhhgg" balbuciu o mutilado, demente. Em seguida, meteu na boca o cano da espingarda e premiu o gatilho, espalhando bocados de mioleira cor-de-rosa pela vegeta��o em redor. O contraste da clorofila contribuia para o look "new age".
"Iupiii, conseguimos!"
"Mickey seja louvado!"
A pandilha regojizava, um pequeno mangusto animava um Konai abananado. "Ent�o, p�? Salv�mos-te mais do que a vida, meu! Salvamos-te a descend�ncia!"
Konai apertou-lhe a pata, agradecido. "Obrigado, irm�o. Quem sois? N�o vos conhe�o."
"Fazemos parte da rec�m-criada Brigada dos M�rtires de Porky Pig!" exclamou o pequeno mangusto.
Konai abanou a cabe�a e sentou-se no ch�o.
"Mas tu t�s ganzado ou qu�?"
Os restantes membros olharam-no, furiosos, enquanto o mangusto, contendo a raiva, lhe explicou: "Vai fazer um ano que Porky Pig, o Toucinho Valente, deu a vida para nos libertar dos opressores s�mios..." "- S�mios, n�o!" interrompeu um irado mico. "N�o quero c� ser confundido com essa corja!"
"Pronto, t� bem... Humanos... >ptui!<" cuspiu para o ch�o, e o gesto foi repetido por todos.
"Como dizia, no dia em que Porky Pig se fez ir pelos ares em bacon, foi dado o mote para todos os animais se juntarem � resist�ncia!"
"Resist�ncia!"
"Resist�ncia!"
Konai levantou-se, j� tinha ouvido demais.
"Pois � pessoal, agrade�o-vos muito mas..."
"Sim?", inquiriram, com os olhos muito grandes e brilhantes como s� um desenho animado pode ter.
"Mas acho que deviam ir todos p� caralho!"
E come�ou a correr.

(N�o percam o pr�ximo epis�dio, amiguitos! Timon e Bufa no Har�m de Jaffar! Conseguir� Aladino salvar a princesa? Ou ter� de passar o resto da vida a puxar o lustro � l�mpada do G�nio? N�o percam...)

Etiquetas:

Ter�a-feira, Abril 05, 2005

Sissi, Oh Si - Liberta��o

Ganryubigu olhou para as milhas de areia infinita, indistingu�vel e insond�vel que tinha pela frente.
Andava a custo, entorpecido pela fome, pela sede e pela fadiga. Cofiou a longa barba que j� lhe dava pelos joelhos e pensou: "hum, pelo tamanho, j� se passaram 5 anos desde que aqui estou..."
"5 anos? Foda-se!"
Pois �, caro leitor, eu tamb�m me descontrolaria verbalmente se me desse conta de estar preso num deserto imagin�rio sem fim, em busca duma saida que n�o existe...
Finalmente, Ganryubigu cedeu ao cansa�o e ao desespero e deixou-se cair numa duna. "Ah, se eu tivesse uma Sagres Bo�mia (R)..."
Lambeu os bei�os ressequidos, e tal lembrou-o de Sissi. "Sissi..." murmurou, sentindo uma onda de recorda��es subir do inconsciente como uma vaga gigantesca, prestes a varrer um areal cheio de turistas...
Levantou-se, hirto, e bradou:
"-N�O! N�o cederei � ilus�o! Resistir � venceeer!!!" (mais ou menos assim, mas sem perdigotos, que o rapaz estava sequinho, coitadinho)
Imediatamente uniu dois dedos com os quais come�ou a estimular a sua pr�stata.
"Assim, conseguirei recuperar o dom�nio supramental e escapar ao limbo!" pensou. E se bem pensou, melhor o fez!
"Est� quase..." a realidade ondulava � sua volta, a areia fundia-se com o c�u numa orgia l�quida, uma erec��o protuberava de si.
O nabo cresceu at� chegar �s propor��es de um totem, que come�ou a fa�scar at� dele sair um jacto cegante de energia branca (chamemos-lhe assim). O mundo que rodeava o nosso her�i fundiu-se, os alicerces da sua pris�o derrubados, para Ganryubigu conseguir, finalmente, ver onde estava.

Estava, de cal�as pelos tornozelos, a gaita pingona de fora e os dedos no cu, em frente da Assembleia Geral das Na��es Unidas.

(n�o percam o pr�ximo epis�dio, meus amiguitos!!!!11111 UU�UUUU!!!1111)

Etiquetas:

S�bado, Abril 02, 2005

Nalgatorius, o Erectus (IV) - FINAL

Enquanto a l�ngua trabalhadora penetrava profundamente os grandes l�bios ficavam mais avermelhados, a dilata��o vaginal atingiu os 3 cent�metros de raio, e os gemidos dela faziam vibrar as janelas.

Erectus com aquela vis�o cavernosa sentiu que era o momento de passar ao pr�ximo passo. Segurou no seu p�nis e cuidadosamente colocou junto aos dois grandes l�bios, agarrou as duas pernas de Afrodite, ergueu-as esticandos-as no ar, � altura de seu rosto. Massajou o cl�toris da sua parceira como seu material, enquanto esticava a pele da sua glande para baixo, depois com cuidado inseriu-o dentro da vagina... e entrou TODO. Afrodite deu um berro de extrema satisfa��o enquanto ele a penetrava com mais intensidade e rapidez. Ela ficou possu�da de prazer, fazendo vibrar todas as superf�cies dentro e perif�ricas � sala. Ele por�m mantinha-se sereno com um ar de satisfa��o angelical, silencioso.

Depois de tanta penetra��o ele mudou de posi��o deitando-se de costas em cima da mesa, e colocando em cima de si Afrodite, esta que encostou todo seu tronco quente e soado em cima dele. A primeira entrada foi auxiliada pela m�o de Nalgatorius mas a partir desse momento foi ela que controlou toda a situa��o, fazendo descair e subir seu corpo sobre o dele, enquanto os dois �rg�os sexuais aumentavam a superf�cie de contacto entre ambos. Ela estava mais calma, toda aquela excita��o tinha-se tornado mais angelical tamb�m. Afrodite subiu seu tronco, perpendicular ao parceiro e recome�ou a cavalgar com mais intensidade, fazendo-se notar as primeiras impress�es de descontrolo nele. Ela sentindo a exterioriza��o do prazer em Erectus acelerou as penetra��es reiniciando os gemidos de prazer, num duelo er�tico que fazia vibrar todo o edif�cio. As pulsa��es ultra r�pidas no orgasmo simult�neo dos dois jovens fez tremer todo o andar.

- Nalgatorius! Acorda!!! � Berrou a professora de ci�ncias da Natureza.

- Afroditeeee! AHHHHHHH?! � Acorda ele completamente perdido da realidade.

- Nalgatorius! Vai j� para a rua. N�o se dorme numa sala de aulas e muito menos se fazem dessas coisas! � Dirigiu-se a professora a ele enquanto abria a porta da sala.

- N�o se faz o qu�?!

Quando este olhou para baixo tinha as m�os a agarrar o p�nis e a camisola estava suja de um l�quido branco. Tinha ainda a turma toda a olhar para ele e a tro�arem-no. Todos gritavam com ar de gozo por �Erectus�, tendo sido a partir desse dia que ficou a alcunha.

Etiquetas: ,