Ter�a-feira, Novembro 29, 2005

Di�rio de Um Homem Porco - Bocejo

� de manh�. Descubro-o pelo raio de sol que me entra pelos estores mal
corridos e me bate na cara. Dou mais umas voltas na cama, debaixo do
edred�n encardido, mas n�o tarda que me levante, os len��is colados � minha
epiderme pegajosa de suor e sebo.
Sento-me na beira da cama, co�ando a tomatada. Em seguida esbo�o o gesto
de levar o dedo ao nariz, mas o odor a colh�o acorda-me do meu torpor
son�mbulo. E ponho-me a pensar. "Foda-se, preciso mesmo de um banho." Dou
um estalo a mim mesmo por ter tais pensamentos e arrasto-me para a casa de
banho. Pelo caminho esbarro em garrafas de cerveja e pacotes de batata
frita vazios, as migalhas gordurosas colando-se �s solas dos meus p�s.
Mal ligo � carpete encrostada de manchas de uma noite de excessos com a
minha querida Lily, companheira das horas tristes. Ali jaz ela, a um
canto, meio esvaziada. A sua boca sempre aberta para um conforto que mais
nenhuma mulher pode, nem quer, dar.
Acendo a luz e sento-me na retrete. De vez em quando pergunto-me o porqu�
de ainda continuar aquele ritual, mas o al�vio que sinto quando expulso
aquela massa nauseabunda para longe do meu interior mucoso � resposta
suficiente.
Puxo o autoclismo mais por reflexo que por consci�ncia. Irritado,
compreendo que os tiques que trago da minha vida anterior me v�o
acompanhar por algum tempo mais.
Decidi pactuar com a podrid�o. Durante a maior parte da minha vida a
arruma��o e a higiene foram os far�is que me guiaram, os ideais pelos
quais devotei o meu tempo e o meu trabalho.
Mas desde que surgiu aquela directiva comunit�ria, proposta pelos Verdes,
sobre a qual todo e qualquer controlo sanit�rio seria abolido, a minha
especializa��o tornou-se redundante. Isto porque viviamos numa sociedade
cada vez mais ass�ptica, mais desinfectada, mais contra-natura. As
elevadas taxas de asma al�rgica e doen�as auto-imunes come�avam a falar por si.
"-Eu quero que sa fodam, caralho!" e come�o a chorar. Como � poss�vel uma carreira t�o promissora, t�o cheia de potencial, vir abaixo desta maneira?
Maldito o dia em que fui pra t�cnico de seguran�a alimentar!

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Quarta-feira, Novembro 16, 2005

O salteador dos tomates perdidos - Epis�dio I I I - A Maquete

Yagres ensaiou todo dia demonstrando o encaixe perfeito de sua voz na sonoridade banda, pelo que daquele ensaio sa�ria a primeira maquete com ele como vocalista.

Durante o intervalo os elementos masculinos ensinaram a Yagres o ritual que faziam ao mesmo tempo enquanto bebiam uns shots, a masturba��o sincronizada. Ao inicio parecia um ritual abichanado, que o fez ter algum receio das consequ�ncia comportamentais dos seus colegas, mas no final todo o risco que correra tinha sido compensado...

Olhando em volta todos os seus companheiros estavam enrolados numa orgia gay a tr�s e ele tinha Analy agarrada ao seu instrumento er�ctil. Analy saboreava o gelado com agilidade sexual, proporcionando afrontamentos de prazer, algo in�dito at� ent�o com mulheres.

- Analy, Analy n�o tires a boca da�! - Grito Yagres, num vocal grav�ssimo, ap�s ter chegado ao espasmo org�smico.

Analy, n�o satisfeita com t�cnica bico-percursionista decidiu despir-se e demonstrar a t�cnica l�bial em contra-tempo. Que consistia na relaxa��o alternada e em tempos diferentes dos l�bios e m�sculos internos da vagina. A per�cia era tanta que conseguia variar os ritmos indo do mais ligeiro rock ao speed metal progressivo.

... Tinham-se esquecido de parar a grava��o da sess�o de ensaios, pelo que todo o ru�do de gemidos e urros da orgia vibrou na maquete.

Yagres desconhecia que a banda era conhecida pelo seu estilo speed metal org�smico, inclu�ndo sempre uma outra m�sica nas suas maquetes.

"A percuss�o vaginal de Analy com as penetra��es vocais de Yagres constru�riam um som mais alternativo. Depressa seus companheiros entraram na sonoridade, com o baixo nab�nico de Silicon, e a guitarra ruidosa no cu de Cricatoris e Evangelius recriaram o �pico, a hist�ria de um mendigo com poderes sexuais que matava paneleiros na procura dos piores cheiros anais, o ca�ador de pivetes.
A finaliza��o instrumental acabou numa diarreia colectiva provocada pelos shots, constitu�dos por vodka, rum e laxante. Para eles aquele era o melhor lubrificante do mundo... e que deu continuidade � b�nus track..."

(Continua)

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Pensamento do dia (para quem pensava que o PN andava desaparecido)

Se eu soubesse o que sei hoje da minha vida, e o quanto iria ter de aturar de cabras e cabr�es...qual qu�mico, qual farmac�utico... eu teria virado era pastor!!!!...

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Domingo, Novembro 13, 2005

Alexia e Tutu - ePILAgo

Alguns dias tinham j� passado sobre o acidente que reduzira a cinzas e escombros um gigantesco edif�cio na margem sul, quando finalmente se reuniram condi��es de seguran�a para uma equipa de especialistas analisar as ocorr�ncias a fundo. Isto depois de um almo�o bem regado, claro est�, que o Inspector Routo e o t�cnico da brigada de fogos postos - nome de c�digo Small John- n�o deixavam os seus cr�ditos por m�os alheias. Ou melhor, alheiras, com ovo estrelado, arroz e batata frita (n�o da congelada, mas das outras), numa tasca do Monte.
- Isto � que foi encher o bandulho, Small � disse o barbudo inspector, dando suaves palmadinhas na sua barriga inchada
- Foi sim senhora, inspector � retorquiu o baixinho africano, palitando agilmente os seus dentes brancos � E aquele vinhozinho? Hummmm!
- Muito bom, melhor s� se viesse numa caneca das Caldas! Bom, mas vamos ao que interessa. � concentrou-se o inspector � Este cen�rio � miser�vel. N�o houve sobreviventes, certo?
- N�o, nem um. � confirmou Small � Luta de traficantes que acabou mal, com a pol�cia ao barulho. Cerca de 100 mortos, entre criminosos e pol�cias, muitos corpos nem foram encontrados sequer. Quem se deve ter ficado a rir foi o Xanana do Infarmed e a Dona Crosta, t�m o mercado dominado...
- Sim! Penso que at� t�m mesmo alguma coisa a ver com esta explos�o, mas faltam-nos as provas. S�o mais escorregadios que os sabonetes cremosos que eu costumo apanh... � interrompeu-se Routo, enrubescido e atrapalhado. Torceu ent�o o nariz, incomodado � que cheiro � este?? Parece... caril!
Uma pilha de cascalho pareceu vibrar e ruir, acabando por se dar uma projec��o de pedras por todo o lado, quando um vulto saltou por entre elas, erguendo-se. Por momentos contemplou os dois pol�cias com um olhar impass�vel. O seu estado era bastante miser�vel.
- Mas... mas... n�o pode ser � balbuciou um incr�dulo Inspector Routo � Alexia??? Est�s viva?
- Alexia? A mesma Alexia que eu estou a pensar? � perguntou Small John, at�nito � Essa boca lend�ria que corria de joelhos as esquadras da zona de Lisboa e Vale do Tejo??
- Xanana... vingan�a... � gemeu a personagem destro�ada. Apresentava diversas feridas, que numa pessoa normal seriam fatais. A sua cara apresentava �lceras quase fara�nicas. De olhar gazeado, antes que os dois pol�cias esbo�assem qualquer reac��o, levantou v�o gra�as aos seus propulsores anais, perdendo-se no horizonte.

Horas mais tarde, algures no norte de Portugal

O novo imperador do tr�fico de ervas sint�ticas exultava e comemorava o seu rec�m estatuto adquirido juntamente com a sua comparsa, numa festa privada.
- � Dona Crosta, traga a� mais umas tr�s, que estas j� acabaram! � disse Xanana do Infarmed, tentando ajeitar a sua fralda
- Tr�s? � jovem, isso j� perdi h� muitos anos! N�o quer antes aqui uns peitinhos de frango? Olhe que ainda est�o para as curvas!! � disse Crosta, levantando o seu avental �O Sr. Rato ainda gosta muito de c� vir roer!!
- Safa, j� lhe disse que n�o!! Mal por mal, mais valia a sua filha! � vociferou � Pronto, traga-me a� um mistozinho.
Repentinamente, ouviu-se um estrondo imenso enquanto o tecto cedia violentamente. Por entre a densa poeira, no centro da sala, Alexia ia tornando-se vis�vel. O seu olhar por detr�s dos �culos partidos era assustador, mas n�o tanto como a sua boca escancarada.
- Bom, bom, bom, a c�lebre Alexia! Entrada triunfal, para um suposto cad�ver � disse Xanana do Infarmed, batendo palmas � Como eu digo sempre, quando se quer um trabalho bem feito, nada como sermos n�s a faz�-lo. N�o dev�amos confiar em macaquinhos, mesmo que amestrados. � disse, olhando amea�adoramente para Crosta
- Oh s� t�r, eu garanto-lhe que eles estavam todos mortos debaixo dos AHHHHH � ginchou Dona Crosta, enquanto Alexia afundava mais e mais o Vibro-Sabre na velhota ressequida � O Rato nunca me penetrou assiAHHHHH!
Alexia limpou a arma nas protec��es met�licas do rabo, enquanto o corpo da idosa escorregava para o ch�o, derretendo e voltando � sua natureza inicial tantos anos depois: recheio de pastel de nata azedo. A loura virou-se, coxeando, para o traficante imp�vido.
- Humpf, essa velha gaiteira tamb�m nunca me serviu para grande coisa, desde que a trouxe l� do Meco. N�o penses que isto vai ser assim t�o f�cil comigo!! � berrou, puxando e desapertando as fraldas. Por baixo, em vez do normal p�nis masculino, encontrava-se um objecto met�lico que aumentou perisc�picamente, atingindo cerca de 3 metros � Ah ah ah, vais conhecer de perto a t�ctica profunda do ESCONDE O SALAME!!!
O ap�ndice met�lico come�ou a chicotear o ar a uma velocidade estonteante, tentando a todo o custo acertar em Alexia, como se tivesse vida pr�pria, enquanto Xanana ria com as m�os na anca, im�vel. A loura foi-se esquivando como p�de, tentando defender-se com o seu Vibro-Sabre, at� que este lhe voou das m�os. O cansa�o e as in�meras feridas acabaram por trair a agente bi�nica, que, de gatas, foi trespassada pela boca, saindo o salame met�lico pela outra extremidade do corpo, rompendo num len�ol de sangue a protec��o de liga met�lica caril-einst�nio-pal�dio.
- Ir�nico n�o �, minha menina? A tua posi��o preferida vai ser aquela em que vais morrer, lentamente e em agonia! AH AH AUUUGGHHHHH! � Alexia, num assomo de lucidez por entre tal dor (e prazer), trincara e serrara o p�nis met�lico, que, descontrolado, come�ou a atacar Xanana do Infarmed, espancando-o at� � morte. Alexia rastejou para um canto, sangrando e gemendo �Tutu...�. Enquanto desfalecia e o sono da morte a invadia, acariciou-se uma �ltima vez , pensando no seu rapag�o peludo.


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Carta em cadeia

Ol�, chamo-me Jacinto.
Pe�o desculpa por chatear todos voc�s mas tenho mesmo de pedir ajuda. Eu sou primo do Luis que est� no hospital gravemente ferido de uma electrocuss�o anal e preciso de recolher o m�ximo de assinaturas para for�ar os m�dicos a reconstruirem-lhe uma vagina para eu o poder comer sem me chamarem gay.

Esta � a unica maneira de for�ar os m�dicos, com o poder do povo. Acreditem que se assinarem esta peti��o far�o do Luis uma pessoa mais feliz.

Por favor passa esta mensagem a 500 dos teus amigos em 5 segundos e assim todos os maleficios do mundo ser�o erradicados com a varinha m�gica do bicho pap�o que ficar� t�o agradecido que vos vir� chupar o nab�o. Claro que se passarem esta mensagem a todos os vossos amigos por email melhor ser� para mim uma ves que ficarei com todos os vossos email para vender a empresas de publicidade porno, com velhas de mamas descaidas a visitarem-vos para esconder o salame no meio de todas as suas rugas.

Por favor, ajudem o Luis e fa�am do mundo um lugar melhor, fazendo-me rico e indo-vos ao rabinho.

Jacinto Leite Capelo Rego


P.S: Sei que esta mensagem est� muito rasca mas se enviarem esta mensagem a todos os vossos amigos ent�o ter�o sorte para o resto da vida e poder�o comer as modelos todas, s� deixando a pele e os ossos (ou seja, n�o comem nada). Se n�o enviarem para os vossos amigos n�o achar�o piada nenhuma a isto e tentar�o comer pitas e o Luis at� ao final da vossa vida

Quarta-feira, Novembro 09, 2005

Os cabr�es

Por a� eles andam contentes
E nem sequer pagam taxa.
Esses cabr�es dementes
Sempre sedentos por pachacha.

Voc�s sabem bem quem s�o
Esses mal�volos cabr�es.
Que em vez do cora��o
Preferem despejar OS COLH�ES!!!!!!!!! (loud and clear)

Procuram ser o mais discretos,
Mas seu nome circula na pra�a.
N�o t�m desejos secretos:
Querem s� partir cona�a.

Ordin�rio, meus amigos???
Porventura me direis.
Mas s� vos aviso dos perigos
Olhai bem... e vereis!!

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