Segunda-feira, Janeiro 09, 2006

BOM ANO 2006!!!!

Caros leitores da PENA e pessoal que entrou comigo neste novo ano, entre muitas perip�cias: bolos de m�rmore assassinos, pomadas de adegas albicastrenses, cartadas de velhas gl�rias da superliga, filhoses de cevada, doses individuais de champanhe, c�nticos referentes a �rg�os sexuais voadores e ranhosos, publicidade ao Halibut, peidos de DVD`s que assombraram os bons sonhos de alguns (n�o a mim que chonei que nem um porco com sedativos a dar com pau), moshes � RAW, cervejas com um golo de consumo, mi�das muito parecidas (mas mesmo muita parecidas, porra t�o parecidas, parecidas para catano com uma colega minha...� que era mesmo parecida), e por a� fora...(ufff!!!)...desejo-vos um excelente ano com tudo de bom (t�o bom ou melhor como foram as entradas)!!!

Abra�os/Beijos
PN

PS: Porra que era mesmo parecida com a minha colega!...

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Sexta-feira, Dezembro 16, 2005

E assim se passou uma bela semana... e n�o foi no Ging�o!

DIA 0


Dez horas em ponto num dia como todos os outros em Lisboa: arrancou o autocarro que levava o �ltimo guerreiro at� � aventura pela montanha mirandesa e selva gerense...

A ansiedade ia aumentando � medida que o autocarro ia fugindo da capital deste pa�s que � Portugal, e que mais parece capital de Angola. (Ou ser� Cabo Verde? Ou China? Ou Rom�nia?) Bem...n�o interessa!... O que naquela altura interessava mesmo era �fugir�!...

Segundo consta, por aquelas horas em Penamacor, ia-se respirando um novo ar de esperan�a!...

Chegado ao destino (leia-se Guarda), passadas 2h30, o nosso expresso-viajante foi acolhido pelos cinco bravos alcatenses ou penamacorenses (que de enconenses n�o t�m nada) e, desde logo, foram abertas as hostilidades com o c�lebre gesto do dedo indicador numa posi��o horizontal direccionada para o individuo � frente que, num �pice, passa para a direc��o do fecho das cal�as do pr�prio. Ah, e eles foram mencionados!...

Completo que estava o pelot�o, foi tudo saciar-se num restaurante em que os bitoques �davam para dezoito�e custavam 4� (com este pre�o nem precisava de dizer que tinha sa�do de Lisboa). Com o est�mago j� a dizer que estava encerrado, ainda fomos confrontados com o pitoresco beir�o do restaurante a perguntar se ainda vinham umas �Xeis xopinhas???� Apre!

Bem, aconchegado que estava o papo (� melhor dizer o est�mago, sen�o ainda pensam que eu estou a falar de outros acontecimentos mais caracter�sticos da noite)...a Irmandade do Campismo fez-se � estrada, pela primeira vez com os seis elementos.

Pelo meio da viagem, viu-se de tudo: desde o testemunho de mais um inc�ndio q assombra o nosso belo pa�s por esta altura do ano, a uma prostiputa j� cliente habitual naquele roteiro a caminho de Trancoso (por alguma raz�o deram este nome � terra tranca...oso), a uma esta��o de r�dio j� em plena regi�o transmontana com som de qualidade que n�o abunda nas telefonias da nossa capital e arredores...e vimo-los durante a viagem...

Chegados a Miranda do Douro, local onde o grupo iria pernoitar, l� se procedeu � cerim�nia de montagem (das tendas, entenda-se)...e depois jantar, chichi e cama???!! N�O! Foi tudo conhecer a bela terra que nos tinha acolhido!

Ainda sem conhecer muito bem o caminho, a dist�ncia do parque at� ao centro desta cidade transmontana era tal...que dev�amos ter passado atr�s dos montes, � frente e ainda dado tempo para �comer uma cabra� (para quem n�o sabe vazorrense, tudo isto para dizer que era longe como o carvalho!...)

Chegados ao centro (400km depois), l� tent�mos disfar�ar a aus�ncia de jantar com bollycaos, bimbocaos, bifanas e muita muita cevada... Enquanto �jant�vamos�, �amos assistindo na Tv a esse grande blockbuster tuga que � o FODEL OU INFODEL, e presenci�mos o milagre da transforma��o, que pensava s� existir no Arre Putter (a transforma��o de um elefante mega-trom num defesa central do Val�ncia e da selec��o espanhola)... Epah, antes de continuarem a ler, arranjem dicion�rio VAZorrense, sen�o n s safam!...

�amos n�s a caminho do parque e resolvemos ainda espreitar um caf� aparentemente inofensivo e aberto �s 3 da madrugada (naquela altura, nenhum de n�s fazia ideia de que se estava ali a iniciar de uma grande amizade �etan�lica�...)

Mal a Irmandade entrou para repousar da �longa� viagem, foi contemplada com um licor beir�o num copo que, com um bocado de jeito, dava para 18...e a 1 euro!!!! (n�o, n�o me enganei, foi mesmo UM EURO!!!!). Mais � frente, um cop�zio de Cardhu...tentem adivinhar quanto? HIPOTESE A: 10euros? HIPOTESE B: 7euros? HIPOTESE C: Um servicinho ao barman? HIPOTESE D: 3euros? Qual a hip�tese vencedora???? � a D!!!!!!!!! 3euros um cop�zio do catano com whisky de primeira categoria!!!!... E h� medida que o �lcool consumido aumentava, o interesse por viver em Lisboa ia variando de forma inversa, dados aqueles pre�os e o facto da carteira estar ainda praticamente cheia...

Ap�s os seis se saciarem das delicias terrenas dos bares (neste caso caf�s) transmontanos, l� foi tudo xixi cama p� parque, desta vez cortando alguns quil�metros aos 400Km que fizemos (n�o muitos, s� cerca de 399), gra�as � �nica pessoa s�bria naquele caf�: o empregado que nos indicou um caminho bemmmmmm mais curto... Ah, e eles tamb�m foram xixi cama

2 B CONTINUED...

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Quarta-feira, Novembro 16, 2005

Pensamento do dia (para quem pensava que o PN andava desaparecido)

Se eu soubesse o que sei hoje da minha vida, e o quanto iria ter de aturar de cabras e cabr�es...qual qu�mico, qual farmac�utico... eu teria virado era pastor!!!!...

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Ter�a-feira, Mar�o 22, 2005

A JANELA DO MEU QUARTO

Vejo o pouco que vivo, da minha janela,
E muito menos o que j� vivi...
Se calhar foi fraca a piela
Ou escasso aquilo que j� parti!
Pode tamb�m ser cansa�o
Ou mera e �bvia desocupa��o.
Mas todo este vento que passa,
Arrefece-me o orgulho e a motiva��o!
Sempre o mesmo cen�rio:
Shopping, bancos e o Bazar.
Gente a subir e a descer as escadas,
E pelo meio, casais a encabrar...
Mas se mirasse uma poia,
Iria causar o mesmo esplendor!
Pois aquilo em que me foco
n�o est� l� fora, mas aqui no interior!
Olhando melhor pela minha janela,
N�o vejo mais que as lojas e o encabran�o.
Vejo apenas o reflexo no vidro
De algu�m desorientado, e n�o me canso!
Vejo o que viverei, da minha janela,
Se continuar a olhar para ela!
N�o fecharei cortinados nem esteira,
Vou � levantar-me da cadeira!

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