Conto de Natau
Natal... �poca de alegria, fraternidade, solidariedade e esperan�a. E quem melhor simboliza esta altura do ano que um determinado velhinho bonacheir�o, amigo das crian�as, bondoso e paciente...
- Fodasse, mais depressa renas do caralho! � praguejou o Pai Natal do alto do seu tren� voador supers�nico que cruzava os c�us
- Olha a lata do velho � disse a rena Seg�via, escarnecendo � passa horas a emborcar aguardente na tasca e agora � que est� preocupado com as horas!!!
- Com um h�lito daqueles acorda os putos todos e ainda acaba por vomitar as lareiras! - gargalhou a rena Unheta por entre o tilintar dos guizos, acelerando mais o tren� - C� para mim j� v� duas e tr�s chamin�s em vez de uma!
- Calem-se e andem suas tartarugas com cornos! � gritou o velho, tresandando a �lcool � J� andei mais longe de vos trocar por uns huskys foleiros! At� j� falei com a M�e Natal!!
- Tem piada referir cornos e M�e Natal na mesma frase � continuou Seg�via � especialmente depois das festas que costumam haver l� na Lap�nia com aqueles seus ajudantes de chap�us longos e pontiagudos... O Inverno � t�o frio, e voc� nunca est�, at� a percebo...
- T� calada minha besta! � gritou raivoso o Pai Natal � Vou-vos assar �s duas quando chegarmos, e a vossa cabe�a vai servir de trof�u por cima da lareira!!!
- Segundo consta essas devem ser mesmo as �nicas cabe�as que consegues levantar! � as duas renas riram-se tanto que o tren� come�ou a oscilar
- Est�o fodidas meus montes de esterco!! � disse raivoso o Pai Natal enquanto puxava do saco de prendas uma pistola do Homem Aranha� carregada � Comam isto!!
Num �pice as duas renas ficaram cravejadas de proj�cteis com ventosas nas suas partes reprodut�rias pouco protegidas, enquanto o velho em p� no assento se ria vitorioso. As duas renas, gemendo de dor, aceleraram e guinaram descontroladas, fazendo com que o Pai Natal se desequilibrasse e ca�sse no vazio...
Duas Horas depois, Bel�m
- Preciso de uma ambul�ncia depressa! � disse o pol�cia pelo r�dio � Est� um velho b�bado vestido de Pai Natal ca�do em cima da �rvore de Natal gigante!! Isto s� a mim!!
- S� a ti?? � respondeu outra voz vinda do r�dio � Se calhar preferias tentar apanhar duas renas loucas que est�o � solta em Cacilhas sa�das sabe-se l� donde?
Alexia e Tutu - Os prisioneiros
Um leve balancear fazia com que o rabo de Alexia adquirisse tamb�m um estranho ritmo, o que acabou por despertar a loura:
- Agora n�o Tutu, d�i-me a cabe�a � reclamou, abrindo os olhos ainda vagamente ensonada, constatando com surpresa por entre as suas p�lpebras entreabertas que se encontrava num barco, e amarrada. Quem abanava o seu empinado traseiro n�o era (desta vez) o seu companheiro, mas sim o movimento cadenciado do que lhe parecia ser um cacilheiro velho e ferrugento. �O g�s... fomos apanhados pela Lana Raposa! Que est�pidos!� pensou Alexia observando os outros tr�s vultos �Estamos aqui os quatro amarrados por causa daquela pega Cl�o!� . Durante alguns momentos Alexia tentou em v�o libertar-se tentando fazer uso de tanta pr�tica de algemas, at� que, extenuada, se deixou dormir mais uma vez.
Quando acordou novamente estava a ser transportada em ombros por Paulito e Pintarola na direc��o de um edif�cio branco com v�rios andares e geometria estranha.
- Para onde me levam? � perguntou assustada a loura aos seus captores.
- Pouco barulho sua puta! � ordenou Paulito � Por agora vais fazer companhia aos teus amigos, e mais tarde o patr�o vai tratar de ti! Vais ter o prazer de provar o seu cachimbo arom�tico - acrescentou, sorrindo � E como ele gosta de meninas com ar de porca!
- E voc�s... n�o gostam tamb�m? � disse Alexia aos dois, fazendo uma tentativa desesperada � Nem sabem as maravilhas que a minha boca era capaz de fazer �s vossas cabe�as de camar�o...
- Nem quero saber sua loura nojenta! Essa l�ngua n�o chega para mim, tenho muito melhor... e maior! � cuspiu Paulito, acabando com as poucas esperan�as da informadora.
Entraram os tr�s no edif�cio e seguiram por um labir�ntico conjunto de corredores cujo tecto era composto por canaliza��es de v�rios feitios e tamanhos. Depois de algum tempo chegaram a uma sala sombria para onde Alexia foi atirada, e logo a porta met�lica se fechou ap�s a sa�da de Paulito e Pintarola. Da quase total escurid�o surgiu uma voz:
- ��� Alexia, est�s bem? � perguntou um Tutu audivelmente abalado
- Estou Tutu... apenas um pouco dorida. Sinto-me como aquela vez em que chegou o um lote de ar�etes de arrombamento � esquadra... n�o consegui sentar-me durante um m�s! � queixou-se a loura
- Ainda hoje n�o consegues seu t�nel de metro por fechar! � atirou uma voz feminina da escurid�o
- Cl�o, sua vacarrona nojenta! � espumou Alexia � antes isso que fazer desaparecer com o rabo as bocas de inc�ndio de Lisboa inteira!!
- V� meninas, j� chega � apaziguou Ar�es no seu sotaque nortenho caracter�stico � N�o comecem, foi por isso mesmo que fomos apanhados! Tentem dar tr�guas uma � outra durante uns tempos...
- Mas quem consegue resistir a escarrar naquela vadia? N�o tenho culpa... � lamentou-se Cl�o
A troca de insultos foi interrompida pela entrada de uma figura feminina de �culos, ruiva e meia idade na sala que lhes servia de pris�o. Trazia consigo um carrinho cheio de comida, e vinha armada com seringas carregadas de um g�s misterioso.
- ���� quem � voc�? - perguntou Tutu com um ar esfomeado, mais pelas pernas da mulher que pela comida
- N�o interessa muito quem sou, mas se querem mesmo saber chamo-me Laura Tranco- esclareceu a ruiva - Trabalho para o Fronh� e sou respons�vel por voc�s os cinco, pelo menos at� ele resolver o que fazer.
- Cinco? Mas n�s somos s�... � calou-se Alexia quando reparou que a um canto da cela improvisada estava realmente um rapaz de barba rala e tez algo p�lida com as roupas em farrapos. � Pobre coitado... quem �?
- Um agente de uma esquadra qualquer em Sintra que nos seguia � esclareceu Laura Tranco � Foi torturado nos laborat�rios com botijas de azoto e atirado para aqui antes de voc�s chegarem. Mas chega de conversa fiada. Aproveitem o tempo que vos resta e comam uma �ltima refei��o, ou se preferirem, uns aos outros � riu-se, fechando a porta - venho buscar-vos daqui a bocado!
Alexia e Tutu preferiram chegar-se perto do rapaz, enquanto Cl�o parecia seguir a sugest�o de Tranco e atirar-se de boca escancarada pronta a dilacerar o sexo de Ar�es.
- Olha o que nos espera Tutu... ser torturados at� n�o passarmos de figuras retorcidas... � choramingou a loura - n�o ser� melhor cavalgares-me o rabinho uma �ltima vez?
- ����... Alexia, ele est� a tentar dizer qualquer coisa � disse o companheiro da loura
- Aquele... aquele indiano oleoso... � murmurou o agente moribundo, com os seus olhos verdes brilhando � vou fugir daqui... vou vingar-me!!
- Poupa as tuas for�as pobre diabo � tentou consol�-lo Alexia, massageando as suas partes baixas � n�o h� maneira de escapar...
- Eu... eu sei como... � confessou, surgindo-lhe um sorriso de prazer no seu rosto marcado � sei como podemos... escapar!! Pelas.. pelas canaliza��es!!
- Tutu, esquece a cavalgada!! � disse Alexia notando pela primeira vez o tamanho absurdamente grande das canaliza��es que tamb�m estavam presentes no tecto da sala - Tratas do meu rabo mais tarde, vamos fugir daqui!!
(continua)
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Sonhos galgados
Terminava mais um dia de �rdua labuta... rolhava os �ltimos frascos e verificava se tinha fechado todas as luzes do anexo. Examinou longamente as torneiras, e co�ou rapidamente o seu org�o plastificado cansado de tanta erec��o provocada pelo chorrilho de gajas que teimava em passar no corredor. Pousou a caneta que continha ainda um pouco daquela subst�ncia gelatinosa que tinha extraido � pouco do sistem reprodutor de um sapo e que ia ser a chave daquele novo e empolgante trabalho de pesquisa ci�ntifica.
Sorriu uma �ltima vez olhando para tr�s e fechou a porta, sem a trancar... o seguran�a da companhia trataria disso depois.
Come�ou a dar passos no corredor deserto... "hum fez-se tarde..." - pensou - "j� nem sequer os servi�os de limpeza c� est�o..."
Foi quando tudo aconteceu, um grito lancinante estoirou com seus ouvidos. " Que merda foi esta?"
E assim foi.. de rompante ela aparece ap�s uma longa queda livre do tecto...
-"Mas quem �s tu???????"
-"Desculpa... eu, eu... estou galgada"
Ele suspirou longamente, e com um sorriso respondeu...
- "Lamento mas o meu contrato de trabalho obrigava-me � castra��o..."
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Sonhos Feromonados
H� j� muito que Maria In�s tinha desaparecido de sua quinta, no entanto em seu laborat�rio tinha ficado algo muito cobi�ado, um l�quido, um verdadeiro rei do sexo universal.
Sabendo disso sua empregada, Jesquina Delgada, dirigiu-se ao laborat�rio procurando por todo lado, debaixo da bancada, enquanto era penetrada violentamente pelo seu namorado, o domador de cavalos selvagens, Cheval Garanh�o. Um nome que j� vinha de fam�lia de seu pai. Ela continuava na sua busca dentro da Hote enquanto Cheval pipetava rigorosamente seu produto no �tero de Jesquina, enfiando-lhe um bal�o volum�trico (1L) de vaselina no �nus. Ela gemia silenciosamente tentando n�o se distrair com a perversidade dele.
Em cima da bancada ela bisbilhotava pelo meio de todos os frascos de reagentes sentindo uma nova vaga, era atacada por detr�s, Garanh�o libertava uma quantidade de amido no vale do rego para obter um pouco mais de energia no material. Enquanto ele dava � bomba, um barulho tipo fritadeira soltava-se no ar, por momentos sentiu que se estava a fazer v�cuo e foi ent�o que o seu conte�do seminal cristalizou-se na ponta do seu cold-finger. No meio de gemidos g�lidos e penetra��es dolorosas Delgada encontrou o frasco que tanto procurava, bebendo um gole logo de seguida. Ao mesmo tempo que Garanh�o lhe fazia um minete Tornado com a l�ngua rodando a 7200 rpm, sentiu-se mais realizada com o l�quido ingerido, virou-se e disse:
- Olha l� j� podes abrandar a tempestade�Sou l�sbica! Agora diverte-te com a m�o direita!
Ele responde com o seu ar selvagem e badalhoco:
- Est�s assustada? E eu sou trans-sexual, e esse frasco s� tem o meu antigo muco vaginal!
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Sonhos esbranqui�ados
�� apenas mais uma madrugada� � pensou ele enquanto baixava com viol�ncia o rolo de madeira sobre a massa tenra e se virava. O seu gorro outrora branco estava amarelo e manchado, revelando �s mentes mais perspicazes as pr�ticas habituais a que o seu dono se dedicava. Dirigindo-se � despensa disse para o vulto junto � janela: �Foi nojento, cozinhas mal como a merda. P�e-te l� fora. � e co�ou o rabo com uma haste da batedeira.
Tinha sido s� mais um soufl� de anan�s com abacate, mais uma sobremesa que prometia ser requintada, mas que tinha acabado por dar numa banal mousse de pacote. Era triste. O seu v�cio secreto de se deliciar com a comida preparada por roli�as cozinheiras estava a tornar-se perigoso, sobretudo para o seu fino palato.
Ainda se lembrava de como a tinha seduzido em frente ao sal�o paroquial. Reparou nela primeiro pelos seus fartos seios, depois pelo Pantagruel que trazia debaixo de um dos bra�os. Estava com mais 3 amigas, numa reuni�o de alunas de cursos de cozinha por correspond�ncia, como agora estava na moda. A sua camisola suja de chocolate foi o toque que fez com avan�asse.
Simulou passar casualmente pelo grupo de amigas, e subtilmente fingiu trope�ar e esbarrar com a massa imponente que era o seu alvo, um aut�ntico bisonte americano. Desculpas trocadas e um dedo de conversa chegou para irem beber um caf� na esquina. Ele padeiro e cozinheiro nas horas vagas, ela cozinheira na tasca da Dona Josefa, e o desejo entre ambos cresceu mais r�pido que claras em castelo a serem batidas. Sa�ram e dirigiram-se para a padaria onde ele trabalhava na sua carrinha de distribui��o do p�o.
Enquanto ele guiava para o seu destino, ela come�ou a descrever as suas �ltimas habilidades culin�rias, enquanto se esfregava com os �clairs recheados que se encontravam no banco traseiro. Ele delirou e tentou lamber o creme de um dos p�s da sua cozinheira rec�m seduzida, quase perdendo o controlo da viatura � medida que os tabuleiros de croissants ca�am na parte detr�s da carrinha.
Chegaram � padaria t�o ansiosos como lambuzados, e enquanto ele vestia a sua farda ela ia-lhe colocando o gorro e manuseando os instrumentos culin�rios que tinha � m�o. Teve estertores de prazer enquanto ela batia e batia, fazendo crescer cada vez mais o suced�neo de anan�s, apenas vestida com um avental que mal cobria a sua nudez de v�nus de milo, ou pelo menos as suas dobras de gordura abundantes. Num ambiente de transe simult�neo ele devorou o soufl� que ela preparou, enquanto ele a estimulava com o ralador de queijo que usava para dar o toque final � sua carbonara. A orgia culin�ria repetiu-se vezes e vezes sem conta, acabando as iguarias por parecerem cada vez mais rotineiras e simples. Estava cheio, e s� lhe apetecia vomitar.
Lembrou-se onde estava ao olhar para o boi�o gigantesco do fermento. �Ver se a outra j� se foi para continuar a tratar da massa dos brioches.� Pensou, enquanto sa�a da pequena divis�ria, descobrindo a cozinheira j� vestida mas a comer um prato de sonhos recheados que ele tinha preparado na noite anterior. �J� te disse para sa�res minha Filipa Vacondeus de cantina universit�ria!� insultou, esperando que ela se fosse rapidamente embora. Largou os sonhos, levantou-se movendo os seus 140 kilos de gordura natural e dirigiu a palavra ao padeiro
-�Mijei no soufl�... diverte-te�- disse sorrindo
Ele olhou para ela, sorriu ironicamente abanando a cabe�a e, condescendente, atirou:
-� De onde pensas que o recheio branco e leitoso dos sonhos que est�s a comer vem? Engasga-te!� Etiquetas: estefano, Pl�gios sem validade liter�ria
Sonhos batidos
Ele apreciava a vis�o privilegiada que tinha do gostoso decote da p�ga, enquanto esta lhe sacava uma punheta.
"- Mais depressa, mais depressa, mai... UUGHGHHHAAHHH!!" entra ele a vir-se.
"- � estimaaado clienteee" - disse a cabra, em jeito de revista, limpando a m�o - "n�o se esque�a do combinado, t��?"
O homem (feio, baixo e encurvado), enquanto fingia que abotoava a braguilha,
sacou duma ponta-e-mola ferrugenta e abriu-lhe o bucho, da crica � gargantinha.
"- Ia l� gastar 5 �ros com uma puta da tua laia" - cuspiu o velho, enquanto se dirigiu, cambaleante, para a janela do terceiro andar, donde se atirou, de bra�os (asas?) abertos para o meio da rua.
"-J� acabaste a est�ria, Pap�?"
"-J�, filho!"
"-ENT�O VEM C� RIPAR!!!"
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