Guerra de Nab�os
Um cheiro a fritos banhava aquele fim de tarde. No alto do Monte da Caparica, junto � barraquinha da Dona Crosta, cuja relva ia perdendo os tons verdes dos tempos em que ainda nenhum caloiro b�bado se lembrara de lhe vomitar em cima, encontraram-se finalmente, ap�s todos aqueles an�s. Olharam-se olhos nos olhos e o que viram no olho do outro (LOL!) foi uma escurid�o imensa (Ojos negros, larari raraa...). Olharam-se como os irm�os Nab�o que eram. Como irm�os que n�o encavavam uma franguinha em conjunto havia j� muito tempo, demasiado tempo... Fosga-se, j� tinham comich�o nos c*****s! Tempo em que haviam deixado que os seus nab�es se travassem de raz�es para um "Doubleteam", um pouco por toda a parte, por um motivo que j� nem era claro nem para um, nem para o outro (Herpes? Piolho p�bico?).Ao seu redor os professores e os veteranos banqueteavam-se de folhados azedos e croissants de duas semanas...Parecia imposs�vel, mas da pandilha original apenas restavam eles os dois. Naquele campus, onde durante incont�veis semestres caloiras riparam, repetentes gozaram, monumentais orgias de fim de ano entraram para a Hist�ria, apenas dois restavam da Irmandade Original, a Fraternitas Naborum, seu objectivo �ltimo a "Guerra � Guelra" em todas as vertentes (de lado, de frente, upside-down, etc). Eles os dois, os membros originais (ROFL) que haviam come�ado aquela carnificina de crica, seriam tamb�m quem acabaria finalmente com ela.
Soprou um vapor nauseabundo da cozinha da Dona Crosta que fez lacrimejar todos os presentes. N�o diziam nada, s� co�avam o pacote. N�o sabiam bem o que procurar na cara do outro. Podia ser que se lessem, podia ser que travassem um duelo mental, um caleidoscospe-o de posi��es kama-s�tricas em que ambos se tentavam ultrapassar, enquanto houvesse gr�lo intacto pra escavacar.
N�o houve, h�, nem nunca haver� � face da Terra quem possa medir a proeza sexual dos dois irm�es. S� Deus, isto �, Eus�bio, se algum dia diante d�Ele se encontrarem, os poder� ajuizar. As hist�rias que circulam rezam que a guerra durou tanto porque o pr�prio Diabo (i.e. Jos� Veiga) os expulsou do Inferno Vermelho. Ele, que teve de "subir a pulso", era incapaz de admitir a presen�a de dois marmajos que nunca tiveram de bater uma p�via (a ningu�m) na vida!
Ningu�m diria no entanto que se enfrentavam os dois seres mais libidinosos, mais potentes que j� fornicaram � face da Terra. Ambos pareciam jovens, mas cansados. Via-se que o peso de muitas quecas lhes vergava as costas, e n�o s�. Via-se nas olheiras, no seu ar de t�sicos, que os seus organismos estavam � beira duma exaust�o mortal.
Um clamor surgiu ent�o no Monte. No campus em redor, os alunos pareceram levantar-se da relva onde fingiam que estudavam o dossi�, os seus telem�veis a gravar (youtubi!), os seus nabos pendurados e inertes mas as suas g�nadas a clamarem por paz (P�S! P�S!). Ambos os irm�es souberam o que os voyeurs queriam e ambos viram a� o pren�ncio do que aconteceria... perceberam ent�o que todos estes anos a malhar em conjunto mais n�o fizeram que adiar o inevit�vel. Teriam de ser eles a acabar com o derramamento de sangue rectal. A altura de mandar outros para o hospital pra levar pontos no buraco tinha acabado...
Come�ou o das cal�as pretas por retirar as mesmas. Ficou n�, segurando apenas um bon� � frente do pirilau, que as verrugas tinham voltado em for�a e ele tinha vergonha que as vissem. A sua arma era mais para ser usada como moca e como espeto (!) do que como objecto de cortejamento.
O das cal�as brancas pareceu anuir ao desafio e retirou a sua roupa, ficando a segurar uma espada de carne em tudo id�ntica � do seu irm�o de sangue virginal. Olharam-se mais uma vez longamente. N�o havia entre eles repulsa, havia sim algo que os impedia de se lan�arem um contra o outro. Finalmente, depois de tantos rios de nhanha derramados em cavidades alheias perceberam que mocar s� era f�cil quando n�o � o nosso cu o sacrificado. Avan�ou ent�o um, dif�cil dizer qual no meio do fedor das coxinhas de frango (que de frango s� tinham a cartilagem), e o outro respondeu com um passo igualmente seguro em frente.
O vento flatulento era agora mais forte, merc� da dieta gordurenta dos imbecis que passam pela fina-fl�r acad�mica, e trazia as vozes dos milhares de p�s-adolescentes frustrados que clamavam por pinocada... J� ningu�m defendia o encavan�o de um dos irm�es, mas sim a enrabadela m�tua de ambos! E estes sentiam um frio nas nalgas maior do que aquele que lhes arrepiava a pele do escroto. Naquele momento era algo maior que eles que ali estava em quest�o. Apenas eles haviam sobrevivido ao esgotamento sexual, n�o porque fossem impotentes, isso n�o, ambos investiam de p�, na frente dos seus colegas, n�o, a explica��o era outra... Ambos haviam sido treinados pela mesma Maestrina, a maior cabra do seu tempo e ambos haviam sido os seus melhores (e maiores) disc�pulos. Papavam todas as gajas que lhes aparecessem pela frente em qualquer posi��o, esporravam-se e voltavam � carga as vezes que lhes apetecessem, o rol de pito (e n�o s�) alargado n�o tinha fim...
Mas eles foram longe demais, e uma noite em que ambos testavam uma manobra favorita - o famigerado DoubleAnal - numa caloira de Ambiente particularmente el�stica, n�o conseguiram deixar de ignorar a insistente fric��o de nabo com nabo, algo que os deixava t�o ou mais excitados que a estreiteza daquela anilha gulosa.
A partir da�, o recalcamento a que ambos se votaram n�o mais os abandonou e foi fonte de infort�nio para mais do que uma bilha.
Muitos an�s (outra vez? j� come�a a ficar gasto...) haviam passado e ambos haviam liderado a sua Fraternidade Nabesca, cujos membros eram recrutados com promessas de boca, cu e cona, mas sem revelar a ningu�m o seu treino sexual, a Guerra da Guelra tornou-se na Espanholada Eterna, travada entre duas tetas maiores do que a imagina��o consegue visualizar e sempre com dois nabos eternamente hirtos a liderar. Dizia-se que era uma luta entre o P�s e o Tau, com o Tau sempre a seguir ao P�s(P�S P�S! TAU TAU!). Tinha havido mais do que uma foda digna de figurar nos Anais da Hist�ria (LMAO!) mas aquela, no Monte Nalguedur, euh, da Caparica, seria a �ltima, as pi�as invenc�veis conheceriam hoje a derrota.
� medida que se degladiavam em duelo f�lico o cansa�o apoderava-se de ambos por igual medida. A cada um a gaita ia sugando o que lhe restava de vida e fluido seminal. As suas pr�statas fumegavam, ansiando por um al�vio que n�o (se) viria. Os colh�es protestavam, azuis de esfor�o.
Continuaram naquela esgrima punhetesca por dias e dias at� que finalmente e em simult�neo, fodidos pelo embara�o ("buuuh", "grandes bisnagas que me sa�ram" e "afinal vai ou n�o vai haver nab�o?"), tiveram o mesmo movimento em falso... Ou pelo menos t�o em falso como um prisioneiro deixa cair o sabonete de costas para o seu musculoso companheiro de cela...
Ainda hoje � vis�vel a est�tua, no �trio do Edif�cio VII. Nela est� captada, num instant�neo obsceno, o abra�o fatal dos dois irm�os Nab�os, as espinhas quebradas num derradeiro esfor�o de m�tuo enrabamento.
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