Revolu��o na Universidade do Monte das Cabras II (A cegada)
Ao mesmo tempo que Sergay tentava conciliar o seu hor�rio, um grande alarido varria uma pequena sala ao lado do antigo bar da dona Crosta, onde agora se vendiam f�rmacos (a prop�sito, sabiam que na nova farm�cia da Universidade do Monte das Cabras, 99% dos alunos que apresentam incontin�ncia anal, optam por um gen�rico enfiado pelas bordas acima?).
O gordo T�l� transpirava e bufava que nem um porco! Esta nova medida do bar�o Enguia necessitava de uma medida interventiva forte. Era agora que a Associa��o dos Beberantes poderia finalmente mostrar a for�a que tinha no Monte das Cabras! Iria sem d�vida ser muito melhor que quando a Universidade foi invadida por mais de 700 ovelhas, numa tarde de nevoeiro, ou quando o director queimou a boca quando foi obrigado a comer castanhas de enfiada no S�o Martinho da indigna��o!
- Meus Amigos, vamos fazer uma CEGADA!!!!!!
Espanto!
-XIIIIII
-OOOOHHHHHH
- T�l� �s o maior!
- T�l� toma l� mais tr�s putas bailarinas para se sentarem nas tuas banhas!
- Viva o t�l�...
- Viva... O QUE � UMA CEGADA?????
Todos se viraram curiosos para o gordo T�l�... Que indignado fez quest�o de esclarecer!
- Uma cegada???? Ent�o voc�s n�o sabem, o que � uma cegada? Ent�o uma cegada... h�n... cegada... hum... BURP! Cegada... Hum.. Nom Xei!!!
Sil�ncio... Por dois segundos... Perante aquele cen�rio, o famoso lambe botas da Associa��o, Huno Pintelheira, desatou a rir, rebolando pelo ch�o perante o olhar abismado dos presentes...
Estava decidido, o Gordo T�l� levantou-se e declarou!
- A cegada est� marcada e os seus moldes est�o decididos, Abelha Malha pega a� nessa ab�cola.
14 e 55 - Ruas de Monte das Cabras. Dezenas de novatos fogem rindo e acicatando um furibundo Huno Pintelheira, correndo de quatro Monte abaixo, com dois chifres da cartolina enfiados na mona! A cegada estava lan�ada! Mais uma medida que n�o iria certamente servir de nada...
MAS QUE DAVA UM GOZO DO CATR�LIO, AI ISSO DAVA!!! EHEH!!!!
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Acabou-se a mama!
Antonov o Inclaudicante n�o podia acreditar no que os seus olhos viam. Foi um acaso que o levou a clicar no �cone "Penal", mesmo ao lado de "Anal Sluts" na barra dos favoritos. O que se preparava para ser um festim porno na casa de banho tornou-se um desfile de textos abjectos, pejados de cal�nias, em que o visado era o seu mentor e pai espiritual Serg�i, o Seren�ssimo.
Antonov sentiu o seu sangue ferver! Isto n�o iria ficar sem resposta. Ao levantar-se do assento da sanita (quase deixou cair o port�til) j� tinha algo apropriado em mente...
Rumou �quilo que se assemelhava a um roupeiro, cuja porta deslizante reconheceu a identidade cromoss�mica da gota de sem�n que Antonov depositou no orif�cio de recolha.
"Bem-vindo, � Inclaudicante! Ohhh Siiii!!!" soou uma voz artificial num tom org�smico e sincero como s� uma estrela porno pode ter.
Um enorme sal�o se estendeu perante o olhar, resplandecente de avan�ados e variados instrumentos de destrui��o, tortura e humilha��o.
Antonov n�o perdeu tempo a maravilhar-se, uma vez que era ele o dono e senhor daqueles dom�nios, Mestre Incontestado da Agress�o.
Demorou-se apenas o necess�rio para escolher as pe�as mais indicadas para levar a cabo a sua vingan�a. N�o se contentaria com vulgares armas de fogo ou m�sseis nucleares t�cticos; proporcionavam um al�vio demasiado r�pido e Antonov desejava prolongar o mais poss�vel o supl�cio reservado �queles que o ofenderam no seu �ntimo...
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Harry Putta - Prisioneiro das Cabanas
Harry ainda estava borrado com o que tinha acabado de ouvir: " Trouxeste ao mundo a nossa Maior Rival! Uma Feiticeira tem�vel! Vai ser o fim da Magia Sexual T�ntrica!... Chamava-se Maria In�s quando humana".
Aquele nome n�o lhe dizia nada...
- "Maria In�s?! Vou procurar sobre essa criatura..."
Ainda era meio da manh� quando Harry entrou na "Dildo's Hardcore Library", a decora��o interna era um pouco feminina, mas o seu odor corporal afastava qualquer interessada...
Depois de alguns minutos chegou a um humilde livro, de um autor chamado Sergay, "Circuncisado, violado e abandonado por Maria In�s - Deusa ou ET? ".
- "Que t�tulo estranho... Quem seria esta mulher?!"
A curiosidade foi acumulando com o que lia sobre ela.
- "Ninfoman�aca... investigadora de feromonas... aliens... muta��o gen�tica com esferas met�licas... replica��o da ra�a Ganryubigu... Bolas esta tipa era um espect�culo de mulher!".
- Espera! O que trar� ela desta vez! - berrou ele quando se apercebeu da sequ�ncia de acontecimentos! - "Ilnex falou em feiticeira... que poderes ter� ela desta vez?!"
Cansado, sem ter descoberto factos m�gicos de In�s, decidiu ir ter novamente com Ilnex. Talvez ela consegu�sse complementar e associar outros dados.
Fora da livraria, Putta, deparou com um c�u diferente: vermelho com nuvens sugerindo posi��es do Kamasutra em movimento.
- "Fant�stico, tenho que aprender esta merda! Ser� ela!?"
N�o sabia se haveria de continuar a caminhar ou parar e contemplar aquele espect�culo. Parou uns breves momentos...
- Vem ter comigo Harry! - uma voz vindo do nada entrou-lhe pela cabe�a.
- "Vou onde? Com quem?"
Duas nuvens femininas vieram ao seu encontro estendendo-lhe a m�o.
- Vem connosco divertir-te... - disse uma delas.
- �s fofinho... vem... - disse a outra.
- Sim! - Os olhos dele ficaram vidrados perante aquele espect�culo.
Estendeu as m�os, elas agarraram e come�aram a voar.
L� em baixo a vila desaparecia... � sua volta, orgias molhadas e relampejantes multiplicavam-se... at� que ele apagou...
Acordou deitado num espa�o branco-acinzentado, com textura a nuvens. Estava nu e tudo era um imenso vazio, sem portas nem janelas.
- �Onde estarei eu?!�
- �s nosso prisioneiro, fofinho... Em breve ter�s uma visita... - ecoaram as paredes.
- Um visita?! Quem? � ela, n�o �?! - perguntou ele em p�nico.
- Ela n�o! N�s!
(n�o perca a continua��o de Harry Putta em Gaita em brasa)
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Revolu��o na universidade do Monte das Cabras
Era uma manh� calma... aparentemente...
Na sala de sexo virtual do terceiro piso, n�o se ouviam gemidos como habitualmente... Uma turba de alunos desesperados tentava simplesmente executar esse acto vital para as suas exist�ncias �s 9h 35min e 47 seg exactos! Inscreverem-se nos seus turnos pr�ticos. Mas � hora marcada o espanto foi geral!
- Mas que � isto???
- N�o pode??!!!!
- Mas, mas.... nunca vi nada assim...
- Isto nem quando inventaram aquela hist�ria da matem�tica de n�vel prim�rio para caloiros...
- Incr�vel!!!
- Estou pasmado!
- Isto nem mesmo quando a dona crosta estava a servir salgadinhos ao xanana do infarmed no final do Alexia e Tutu!!!
- AAAANNNNN?????
- Pssst, cala a boca!
- Foi o que eu disse...
H� j� v�rios anos que Sergay (Esse mesmo que desengurdorou a paxacha da J�ssica e perdeu tr�s cent�metros da sua pi�a quando a resolveu encalacrar na crica da puta vesga da Maria In�s) andava na Universidade do Monte das Cabras, e nunca viu algo similar. H� hora marcada tentou fielmente inscrever-se nas 284 cadeiras que tencionava fazer no semestre e deparou-se com aquele cen�rio escabroso! H� j� muito que ele antecipava os acontecimentos que se iam desenrolar, h� j� muito que ele havia profetizado o que o bar�o enguia (Ver texto escrito pelo capit�o dos Dildos!) tencionava executar.... Mas agora o resultado estava em frente dos seus olhos.
Sergay havia olhado com satisfa��o para a primeira grande medida do bar�o Enguia! M�sica nos laborat�rios do enrabamental. Mas logo de seguida percebeu que esta medida n�o iria ser totalmente pupular. Depois de ouvir duas mil vezes o mesmo album de Linkin Garden, percebeu que tal medida se resumia puramente a um massacre auditivo de contornos mal�volos (contornos mal�volas (voc� sabe que por vezes a vida assume...) - Ver o filme ninja das Caldas para perceber melhor os efeitos nefastos causados por coisas... que assumem contornos mal�volos).
Mas mais tarde, veio a medida que causou o descalabro a que agora assistia. O bar�o enguia substituiu o sistema inform�tico da institui��o. Em pouco tempo o velho "PERSA" deu lugar a um muito mais atractivo "AGRAFO". Ao principio foi a satisfa��o total. As inscri��es come�aram a ser muito mais r�pidas, e os alunos escusavam de estar horas a fio em filas com senhas na m�o e uma enorme vontade de cagar, tal o nervosismo de n�o ficarem colocados no turno pretendido. Mas a pouco e pouco come�ou a haver uma estranheza... Primeiro os links para o site oficial dos Linkin Garden (j� n�o bastava a puta da musica nos laborat�rios) na interface do "AGRAFO", depois fotos da vocalista dos Evan e Sente de crica � mostra e dos Sleep Mosh em fila indiana em pr�ticas sado-maso...
Tudo sinais do apocalipse que surgiria... e a� estava ele agora...
Uma l�grima caiu da face de um amargurado Sergay enquanto olhava para o �cran... Sem saber.... sem saber se haveria de escolher Qu�mica do Nu Metal ou Aspectos do Metal Contempor�neo � segunda feira de manh�...
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Poesia gastron�mica II (ou o reviver de um sonho cantinado sem validade liter�ria)
A mem�ria de boa gastronomia,
Com aquele sabor original,
Fez-me ir de novo, com alegria!...
� cantina de ac��o social.
Seja em Coimbra ou em Lisboa,
Sempre a mesma sensa��o...
� que at� ficas � toa,
Com tamanha nutri��o!
Bifanas bem ressequidas...
Sopinha de mijo de c�o!
Traz umas massinhas coloridas...
Com consist�ncia de sab�o!
Bacalhau em salgadas lascas ...
Abr�tea � sexta feira!
Mais selecto que muitas tascas...
J� se adivinha a caganeira!
E no que aos doces diz respeito,
Tambem tens por onde escolher.
Mel�o e arroz doce a preceito...
Para a casa de banho sais a correr!
Ainda n�o est�s satisfeito?
Porque est�s a barafustar...?
Por 2 euros... Tem respeito,
E trata de te calar!
Por isso de novo converte-te!
(Para rimar com a famosa termina��o!!)
- Toma o tabuleiro... diverte-te!
- Lamento... Mas n�o tenho picante � m�o!
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Mas C� Putta - A banda concreta (Sonhos Qualquercoisaidos remix 2007)
Barbar�lios bebericou um pouco mais de uma cerveja enquanto mirava a nota de 20 euros em cima da mesa. Tinha-a visto pela primeira vez no dia anterior, quando uma raspadinha certeira lhe atribuiu o pr�mio...
Ao principio as suas formas e cores atra�ram-no... � noite colocou-a sobre a mesinha de cabeceira e soltou um suspiro de satisfa��o por ela estar ali, junto a si...
Mas rapidamente se fartou daquele mero peda�o de papel... "c� putaaaaaa... vai-te embora", gritou, como se a nota tivesse pernas e pudesse andar... Como se nem sequer conseguia falar???
...
Agora tinha que se livrar dela, tinha que ser agora!!! Olhou em volta desesperado depois de sorver o �ltimo golo da sua 23� cerveja. A cervejaria Encon�lia j� se encontrava meia deserta naquele fim de tarde. Viu um empregado jovem que circulava de olhar vago por ali... Era agora ou nunca!
- Ou�a l� desculpe, lembra-se quando no ano passado houve aqui na Cervejaria um concerto dos Mamadure?
- Pe�o desculpa -disse o empregado- Mas no ano passado s� tocaram c� os Young Dildos.
- Lamento senhor mas foram os Mamadure, aposto j� aqui esta nota!
- Ok caro senhor... Se assim o deseja...
- Eu lembro-me bem at� tocaram o "kissing the dick"
- Desculpe, mas tiramos j� as d�vidas... eu chamo o gerente...
- Ent�o chame!
5 minutos depois entra o gerente. Nas m�os o 13� cd dos Young Dildos, o t�tulo "KISSING THE DICK!!!!"
Barbar�lios olhou para a nota e berrou!!!
- Foste � vida... Diverte-te!
O cen�rio desapareceu misteriosamente naquele momento e barbar�lios descobriu-se rodeado por v�rios senhores vestidos de azul, naquilo que lhe pareceu ser um barco, pela oscila��o produzida. Ao seu lado um l�quido esverdeado e alguns restos de comida...
- Lamento... balde e esfregona, toca a limpar o ch�o!!!
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