Ter�a-feira, Agosto 30, 2005

Esse lugar � meu!!

Era uma madrugada normal, num dia de trabalho normal, num comboio da CP da linha de Sintra que de t�o normal, at� me irrita e faz escrever uma asneirada muito muito feia e gratuita (ao contr�rio do pre�o dos passes): chissa! As pessoas entravam em todas as esta��es de um modo quase ordeiro, aparentando uma calma que era tudo menos isso mesmo. Na esta��o do Cac�m a trag�dia aconteceu.

A Dona Idalina, furando por entre os magotes de passageiros, vislumbrou um lugar sentado perdido. �As minhas pernas carregadinhas de varizes e veias rebentadas t�m de descansar!!� pensou a senhora de meia idade (se se considerar uma idade inteira como 120 anos para a�, claro) com os seus bot�es, que fechavam um vestido envolvendo os seus 170 kilogramas de pura banha, enquanto se dirigia para o descanso semi paradis�aco.

Na extremidade oposta da carruagem entrava Man� Matimba, que embora habitante de um bairro degradado era um trabalhador dedicado, versado em telecomunica��es de ponta: ponta da naifa para l� � telem�vel para c�. O in�cio de dia era sempre cansativo, pois ainda n�o se tinha habituado a correr de entre carruagem em carruagem depois de ver os revisores. Naquele dia precisava de se sentar, e um lugar vazio pareceu luzir como se para o chamar. �Man, dia de s�rte h�je!�.

Os dois passageiros dirigiam-se apressadamente para o lugar vago, quando se aperceberam um do outro. A tens�o cresceu instantaneamente: a Dona Idalina fincou as suas patas paquid�rmicas com for�a no ch�o, e Matimba agarrou ostensivamente o r�dio gigantesco que trazia ao ombro. O ar ficou carregado de electricidade (n�o sei porqu�, mas deve ser por eu estar a estudar f�sica � se fosse carregado de merda era pior, ainda era mais estranho, e cheirava pior) e, repentinamente, o comboio estremeceu. As luzes acenderam-se em pleno dia, mas eram vermelhas e azuis, violentamente intermitentes. Do meio do nada surgiu ent�o o maquinista.

- Senh�res e senh���ras, o maior espect�culo do mundo est� prestes a come�arrr! � gritou o rec�m surgido
- O Circo?!?! � perguntou uma criancinha esperan�ada
- N�o, n�o � o circo! � respondeu o maquinista
- Um espect�culo de acrobacias a�reas?? � perguntou outro passageiro
- N�o, tamb�m n�o � isso! � retorquiu uma vez mais o apresentador, incomodado
- Uma orgia sexual de prostitutas de idade avan�ada de biquini?? � perguntou um pervertido completamente babado
- N�o PORRA, � o fant�stico, o admir�vel, o inebriante DUELO POR UM LUGAR SENTADO NUM COMBOIO DA LINHA DE SINTRA!! (Momento gentilmente patrocinado por CP � Caminhos de Ferro Portugueses) � berrou o maquinista
- Essa merdice?? � respondeu um velho, virando as costas � Isso vemos n�s todos os dias! Ah!
- Errr...pois � gaguejou o apresentador � Bom, no vosso canto esquerdo, com o vestido foleiro e tantos pneus de gordura como anos de vida... DONA IDALINA!! � a senhora respondeu urrando e batendo com os punhos no peito sob o aplauso dos passageiros � No vosso canto direito, com o fato de treino roubado e debaixo de uma montanha de brincos, correntes de ouro, o r�dio a tocar 50 Cent e - Ouch... que � isto? Olha a�! Nada de stresses, leva l� isso � e agora a minha carteira.... MAN��� MATIMBA!! � o outro interveniente guardou a carteira �emprestada� e ensaiou uns passos tribais ao som da m�sica, debaixo de ruidosa ova��o da sec��o mais sombria da carruagem. O apresentador/maquinista deu dois saltos e gritou � Que comece o combate!!

Dona Idalina investiu violentamente na direc��o do jovem, que se esquivou rodeando o var�o, agredindo com o r�dio as costas gelatinosas da sua oponente, que pareceu nem o sentir. Virando-se, rodou a sua mala carregada da quinquilharia t�pica feminina que pesa toneladas e arremessou -a na direc��o de Matimba. Este, aterrorizado recuou, trope�ando nas suas cal�as de fato de treino e estatelando-se ao comprido. A mala voou por cima do seu oponente, indo acertar no pobre maquinista, esmigalhando instantaneamente o seu cr�nio. A velhota vendo a aparente vantagem, carregou novamente, s� que com tanta for�a bruta desequilibrou o comboio desgovernado (sim sim, como se isso fosse poss�vel) , que ginando nos carris se virou espectacularmente, provocando um aparatoso e destruidor acidente.

Por entre a am�lgama met�lica retorcida de metal, o pervertido babado rastejou e sentou-se numa cadeira que sobrevivera inexplicavelmente:
-Este lugar � meu �hah�ah�!!! � balbuciou enquanto se come�ava a masturbar.

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Quinta-feira, Agosto 04, 2005

Sergay - O Prostituto de Luxo - II parte

Alguns minutos depois a campainha tocou pornograficamente � �Fode-me est� fechadura enferrujada!� � Sergay levantou-se, endireitando o pau para o lado esquerdo das cal�as.
- Quem �?! � perguntou ele enquanto espreitava pelo �culo da porta.
- Maria In�s! � respondeu bruscamente a voz feminina do outro lado.

Sergay hesitou em abrir a porta pois a imagem que vira no �culo era estranhamente desnudada, pensando para si se j� teria vis�o infravermelha, seria uma imagina��o muito f�rtil oriunda das horas de videojogos (Tumba&Monta, Ages of Penetrations, Foda Kombat). Fez uma pausa enquanto ajeitava o colh�o direito, que estava em desequil�brio hormonal, e abriu a porta.

- � Sergay! � gritou Maria enquanto se agarrava fortemente � braguilha dele.
- �Simmm� - Soltando ele um suspiro de excita��o.

Nunca tinha sentido tal sensa��o, em menos de um segundo j� tinha o tronco erguido. Para seu espanto In�s despiu-lhe as cal�as e come�ou a trincar-lhe a pele dos test�culos, aproveitando para arrancar-lhe alguns dos p�los que tinham escapado � depila��o. Tal acto provocou nele m�ltiplas ejacula��es precoces.

- � comooo faaaazes issooo?! � Perguntou ele, reparando na nudez de sua parceira - � comooooo?
- Apurei os meus sentidos sexuais� - respondeu ela � Aqueles ETs eram precoces mas tinham t�cnicas novas.
- � n�o era s� isso, como consegues andar assim na rua? � que para al�m disso tens um brilho especial, a tua pele � estranhamente brilhante!
- � Sofreu uma muta��o gen�tica com o esperma Extraterrestre, o meu ADN � diferente, a cadeia transformou-se numa esfera com um metal no seu centro, um metal ainda n�o descoberto na Terra.- explicou ela trincando com for�a a pele que segurava a glande.
- �Ahhhhhhhhhhhhh.Simmm! Ennnt���o � issoooooooo� - gritou sergay, sentindo ejacula��es nucleares dentro dos seus test�culos.

Aquela reac��o fazia brilhar os test�culos de Sergay at� que quando o brilho atingiu o seu �pice Maria saltou com sua vagina aberta para cima do nabo rochoso de Sergay, e estrangulando-o com os m�sculos vaginais ultra congelantes.

Sergay nem sentiu, tal era o prazer de toda aquela experi�ncia, mas tinha acabado se ser circuncisado!
(Continua...)

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