Sexta-feira, Mar�o 24, 2006

Contos do Virg�lio - O Repuxo

"-� chegada a hora de vos contar uma das minhas aventuras!"
"-Oh, n�o!"
Nenhum dos jovens da tribo mostrava especial interesse na companhia do S�bio, Virg�lio. Era um velho carunchoso e sebento, cheirava pior que um bode e fazia quest�o de rondar gulosamente as donzelas, que lhe travavam a m�ozinha exploradora com vigorosos chapad�es no focinho. Ainda se desse prendas de jeito...
Mas Virg�lio n�o estava para ser contrariado. Ergueu-se do alto da sua corcunda e bradou:
"-Ou ouvem o que tenho pra vos dizer, ou v�o provar do meu bast�o!"
Ningu�m quis meditar por muito tempo no sentido daquelas palavras.

"-Pronto, Mestre, conte l� a hist�ria..."
O velho mirou avidamente as fei��es daquele jovem efebo; se era algo que o sacaninha sabia, era afagar-lhe o ego... O ego...

Mas continuemos.
"-Sentai-vos, pois a minha narrativa ser� longa em feitos terr�veis e perigos muitos!"
"-E tangas, ent�o, vai ser um nunca mais acabar..."
"-QUEIRAM FAZER O FAVOR DE SE CALAR, CARALHO?!"
Sil�ncio...
Um peido.

"-QUEM � QUE SE ABRIU?!"
Nada.
"-QUEM FOI O FILHA DA PUTA DO JAVARDO QUE SE ESBUFOU? HEIN?!"
"-Ah ah, quem disse � que foi, ah ah AAAHH!"
O tagarela gemia de dor enquanto o velho lhe dava vergastadas com o cajado, as suas faces ruborizadas com a excita��o do castigo.
"-Toma... toma... armas-te em esperto comigo, fodes-te... Meu cabr�ozinho de merda..."
"-Iiihh, que cheiro � Mestre... Foi voc� que se rasgou!"
"-N�O FUI NADA!"
Agora olhava, louco, em redor, brandindo o pau como que esperando a pr�xima boca...

"-POSSO CONTINUAR? Pronto!"
"Tempos houve, na minha long�nqua juventude, em que percorria esta terra em busca da gl�ria e da fortuna... Objectivos f�teis para quem est�, actualmente, no pante�o dos Grandes Sabedores..." - afagou a t�nica esfarrapada.
"-Quem, Mestre?"
O velho lan�ou um olhar feroz e, engolindo o cuspo, continuou:
"Pois bem, tal era o pavor que por mim sentiam os negros senhores deste mundo que n�o hesitavam em enviar ao meu encontro horda atr�s de horda de tem�veis monstruosidades!"
"Incont�veis legi�es defrontei, uma mir�ade de bestas retalhei com a minha fiel durindana, rios de sangue fiz correr pelas encostas dos montes... E para qu�? Qual o intuito de tal mortandade? Que perigo representava eu, um pobre caminhante?"
Fez uma pausa para apreciar o efeito das suas palavras...
A assist�ncia roncava.

Uma chuva de pedras e insultos arrancou a maralha juvenil do seu torpor.
"-Grandes cabr�es! Cambada de... Onde � que eu ia? Ah, a Grande Demanda! Pois �, meus meninos, andavam todos cagados de medo que eu achasse um dos mais poderosos Artefactos dos Antigos..."
A miudagem estava, agora, genuinamente interessada.
"-O REPUXO DOURADO!"
Gargalhada geral.

(continua...)

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Domingo, Mar�o 12, 2006

Era mais um dia a nascer, o sol levantava-se no horizonte devagar, seus raios de sol estendendo-se por todo o lado, entrando pela janela aberta, tocando nos len�ois de cetim revoltados, suavemente tocando na cara de Paulo. Ele acordou estremunhado, sem saber onde estava, mas de repente lembrou-se - "tenho de reduzir a quantidade que bebo" pensou ele, o corpo estranhamente dorido, a tentativa de espregui�ar interrompida pelo facto que tinha as m�os atadas nas costas. "Como diacho � que isto aconteceu. Puta, vou ter de chamar por ela. Qual era o seu nome?"

Mas ainda se lembrava de parte da noite: o conhecimento no bar foi apenas um instante, os olhos tocaram-se e fizeram faisca. Ele pagou-lhe uma bebida e dai at� a convidar para ir at� casa dele foi apenas um instante. A mulher estava fora, a alian�a bem escondida no bolso do casaco, mais uma conquista de uma noite. O amasso no t�xi levou a que o taxista conduzisse mais devagar, a lingua dela penetrou-lhe a boca, as m�os dela desceram at� ao colo dele e, mesmo no taxi, masturbaram-no como se tratasse da ultima vez que lhe ia tocar. Ele beijou-lhe o pesco�o, sentiu os mamilos erectos atrav�s do top, ro�ou as suas m�os pelas pernas bem torneadas e n�o sentiu a sua humidade porque o taxista parou o taxi e disse que tinham chegado.
Logo no elevador se come�aram a comer mas foi na chegada a casa que ela realmente se revelou. Aquela boca escancarada engoliu o seu pau t�o depressa que Paulo logo se veio contra as amigdalas dela, enchendo-lhe a boca de leite. Despiu-se depressa e emborcou mais uns copos que ela lhe ia dando...

"Puta, ela deve ter metido alguma coisa no copo. Vaca de merda, de certeza que me gamou o guito todo que tinha em casa, como � que me vou safar desta antes que a minha mulher chegue?". Paulo remexeu-se na cama procurando uma saida e logo notou pelo quarto inteiro fotografias de Polaroid, montes dela espalhadas por todo o lado. "Que merda � esta? Aqui um gajo atado, nenhum som do resto da casa e fotos por aqui espalhadas? E porque � que eu me sinto todo dorido?"
De repente Paulo apercebeu-se de um papel na mesinha de cabeceira, desdobrado, com letras garrafais que ele rapidamente leu.
- Ol�, embora n�o te lembres meu nome � Idalino, e se te doi o corpo foi porque estiveste a apanhar com o meu nabo toda a noite nesse cuzinho lindo. Ao principo custou-te mas rapidamente come�aste a delirar de prazer. As fotos que deixei espalhas por casa s�o de ti com um dos meus dildos enfiados no teu cu. Espero que te divirtas. - Leu Paulo com horror � medida que ouvia uma chave rodar na fechadura, sua mulher tinha chegado.

Paulo � agora Paula, uma prostituta barata no t�cnico, sendo a sua mulher a chula que quer o dinheiro para pagar as consultas de psiquiatria da mulher a dias que entrou em casa primeiro que ela.