Sonhos de uma noite de nab�o (Acto 1)
(Almada, durante a parada gay anual, com tantos jovens vestidos e pintados enquanto cantam can��es de embalar a velhotas � janela, em troca de mais uma bebida de cevada.)
Acto 1, Cena 1
Nesta altura t�o nobre, entra Tes�o, Duque das Florzinhas, que planeia sua uni�o carnal com Hip�crita, que quer permanecer virgem at� Tes�o lhe remover a cereja. Entra Engelhado em cena, seguido da sua filha Her(t�o bom que at�)mias, o seu querido amante LigasTeMando, e o homem com o qual Engelhado quer que a sua filha case, DeMeteEAt�Riu.
Engelhado - Por favor Tes�o, d�-me o direito de fazer com que minha filha case com DeMeteEAt�Riu, poque ele j� me prometeu que a partilha comigo, ou ent�o deixa que eu a mate.
Tes�o - Assim seja, caro amigo de cama. Her(t�o bom que at�)mias, tens duas op��es, ou te juntas �s freiras para elas te irem ao pacote, ou ent�o casas com DeMeteEAt�Riu.
Her(t�o bom que at�)mias (falando para si) - Que irei fazer? Eu amo LigasTeMando, mas meu pai n�o me deixa fornicar mais com ele, e tamb�m n�o tenho apet�ncias l�sbicas. Que irei fazer?
Saem todos os outros homens, deixando os dois amantes para tr�s.
LigasTeMando - Oh, minha amada, t�o triste eu tou. Mas tamb�m te prometo que se vieres comigo para os bosques na pr�xima noite te dou uma trancada t�o grande que s� ir�s chorar de dor. Ah, j� agora tamb�m podemos casar.
Chega Helena
Helena - Meu pobre LigasTeMando, que hei-de fazer?? Meu amado DeMeteEAt�Riu s� tem olhos para Her (t�o bom que at�) mias, e eu que tenho um par t�o bom de marmelos fico t�o sozinha.
LigasTeMando - N�o te preocupes, eu vou fugir com Her(t�o bom que at�)mias e por isso n�o te preocupes mais. Claro que se eu depois ainda tiver verga tamb�m te posso dar uma.
Sai LigasTeMando
Helena - Eu tenho de revelar a verdade a DeMeteEAt�Riu, pode ser que ele assim n�o me deixa sozinha, talvez at� possamos fazer um menage a trois.
Acto 1, cena 2
Os artistas reunem-se para distribuir os papeis para a pe�a a celebrar o noivado que se aproxima. Claro que todos eles sabem que � um disfarce e isto � apenas mais uma orgia homossexual, mas eles at� se fingem interessados na pe�a enquanto aguardam algum tempo entre quecas para se restabelecerem. Finalmente concordam em se encontrarem no bosque para mais uma queca na noite seguinte, deixando apenas assente que � bom que tenham limpo os cantos da boca.
(Continua...)
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Alexia e Tutu - Duo TAUt�mico
Uma loira reluzente e bamboleante desce a avenida provocando os piropos de tudo o que � homem das obras e afins. �Grande rabo!�, �Grande par!!�, �Makukula matimba!�, �Skolensk tropnova!� s�o express�es que se habituou a ouvir enquanto esfrega candidamente os cantos da boca. Alexia de seu nome, � conhecida por vender prazer mais rapidamente que uma casa de c�mbio troca d�lares num pa�s africano. Loir�ssima, de estatura mediana, �culos de grossas hastes, roupa provocante e a boca mais r�pida dos arredores, ainda tem tempo nas horas vagas para ser informadora especial da esquadra da Damaia. Ai aqueles cacetetes longos e negros!! � precisamente para l� que se dirige, depois de ter sido chamada via telem�vel modo vibrat�rio.
Os sapatos altos v�o trotando na cal�ada enquanto o ed�ficio da GNR se aproxima no horizonte. �O que querer� o chefe desta vez? Ainda ontem lhe mudei o �leo...� � pensa Alexia �E que fuga tem aquele motor! Ainda me d�i a garganta...�. Sobe rapidamente as escadas de entrada da esquadra e dirige-se ao gichet, onde um GNR que faz o controle de entradas l� calmamente uma banda desenhada japonesa onde parecem abundar jovens colegiais saltitantes.
- Bom dia senhor guarda R�gio � diz Alexia, com um sorriso maroto � N�o o sabia t�o interessado na cultura japonesa...
- Ehh... Muito bom dia menina � responde R�gio baixando atrapalhado a revista � s�o apenas... alguns conselhos para tratar dos meus bonsai!
- Ai sim? Em Portugal os jardineiros n�o costumam usar saia... � riposta Alexia, rindo-se � Penso que o chefe me espera!
- Sim, sim, siga o pelo corredor! � atira R�gio, observando a loira afastar-se � ainda um dia a irei possuir! � susurra, enquanto uma m�o levanta a revista e a outra desliza avidamente para um ponto em particular das cal�as...
Ao longo do corredor Alexia vai sendo cumprimentada efusivamente pelos agentes que passam �N�o me esquecem estes queridos. Tamb�m, tantas vezes que esfolei os joelhos por culpa deles...� � recorda nost�lgica, chegando ao gabinete e batendo � porta.
- Entre! � berra o chefe Victor Gina do outro lado.
O Chefe da esquadra era um homem peculiar. De meia idade, pesado a todos os n�veis, tinha sido emigrante muitos anos no Brasil, tendo regressado apenas h� um par de anos a Portugal. Os seus gostos ainda vinham afectados por essa estadia na terra dos nossos irm�os, ou como ele gostava de dizer, irm�s: n�o dispensava uma boa feijoada e mulheres com um rabo enorme, de prefer�ncia ao mesmo tempo. E claro, se fossem brasileiras, melhor.
- Bom dia Chefe Gina � disse Alexia, entrando � Vim logo que pude.
- Sempre a mesma atrasada! Se anda com um vestido, basta subi-lo, render, desc�-lo e andar, porqu� a demora? � resmungou acidamente Victor � Mais depressa um boi monta a manada toda do que voc� chega aqui � esquadra!!
- Desculpe Chefe, mas n�o posso desperdi�ar nenhum cliente... � penitenciou-se a loura, baixando os olhos � quer o servi�o do costume? � suspirou, preparando uma vez mais a garganta.
- N�o, n�o te baixes j�! � exclamou Victor � Hoje n�o h� reza para ningu�m! Quero dar-te um trabalho, e apresentar-te o teu novo parceiro.
- Parceiro?? � balbuciou Alexia, perplexa � Eu trabalho sozinha, j� lhe disse! Sou pau para toda a obra... ou obra para todo o pau, como queira!
- Calma rapariga, refiro-me a um trabalho policial � esclareceu o GNR � e ele vai ser uma ajuda preciosa na tua miss�o. Tutu, podes entrar!
E eis que da casa de banho pessoal do gabinete surgiu o novo companheiro de Alexia: um rapaz alto, na casa dos vinte, meio calvo e aparentando pouca expansividade. A loira observou-a de alto a baixo �Hum... atraente... para alguma me servir� � pensou maliciosamente, observando o baixo ventre oculto do rapaz.
- Alexia, este � o Tutu. Vai ajudar-te na obten��o de informa��o sobre um perigoso traficante � explicou o Chefe Victor Gina � O seu nome � S. P. Fr�nh� e domina todo o mercado deste lado do rio Tejo. � esta a vossa miss�o.
- Bem, parece que vamos ter de trabalhar juntos n�o �? � disse Alexia, dirigindo-se ao rapaz
- �����... � gaguejou Tutu � ����... sim.
- Hum... t�mido. Tenho de te tirar essa timidez. Vamos ali ao WC e tratamos disso � disse Alexia, enquanto levava pela m�o o rapag�o... � Espere s� um pouco Chefe. Vamos ver se o Tutu n�o � antes um TuTAU...
(Continua)
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O (R�)trato Cu-tural
Chovem lesmas ninfoman�acas no quintal, enquanto o Enrabo Branco rega as alfaces com um regador. Caminha adubando a terra com a sua maquilhagem oriental, �ais� e �uis� m�sculos s�o libertados ao mesmo tempo que desbrava terreno... o Brasileiro destemido no seu rabo faz passadi�o, ou algo que aque�a como o ma�arico. Tanta fama, tanta cultura�� bravura!
Ao mesmo tempo que estes her�is da sociedade nos instruem h� caracoletas a masturbarem-se compulsivamente � espera que o Professor Mars�pio abra mais uma p�gina das revistas porno semanais� A Marmela Bora Greves infeliz com a situa��o j� pensou em doar as revistas a uma institui��o transsexual feminina.
O mundo cresceu, est� mais culto e limpo, � por isso que as moscas de Setembro fazem companhia aos narcotraficantes, comendo uns carac�is no Martim Moniz� irresist�vel tenta��o est� a orientar esta sociedade para um sub mundo rico e culto. No Bairro Alto circulam canivetes com copos de imperial na m�o, tentando convencer os que passam a ajudar institui��es de caridade� Ouvem-se tiros de alegria quando as balas j� aquecidas por uns copitos entram na borga fumada de uns presuntos na Tasca do Chico. Bordas Largas acima entramos na floresta onde se v�em longos campos de flores e plantas ex�ticas� Na esquina a Cevada ergue-se do ch�o, feliz por se libertar de novo e caminhar rua abaixo�A rua � torta e esburacada� n�o se sentem os passeios e os Tremo�os amarelos s�o libertados na atmosfera.
As pessoas est�o felizes� Ou n�o�mas com certeza est�o cultas e seguras.
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Sissi, ou o Regresso de Uma Paix�o
Anacleto martelava fortemente o seu nabo entre os seios t�rgidos.
Era uma actividade a que se dedicava com grande interesse, visto ser uma novidade de terras de Espanha. Tinha tamb�m o aliciante de n�o fazer filhos, se bem que houvessem outras op��es...
Mas Sissi j� o tinha desenganado, dito que n�o, que me aleijas, e eu tou sem pomada, e coiso e tal.
De maneira que Anacleto se tinha de contentar em fazer escorregar o seu palpitante instrumento entre o rego das deliciosas mamas de Sissi.
N�o tardou muito at� que libertou o fruto do seu prazer sobre o rosto da bela cortes�. A alva corrente que lhe escorria pela face compunha um quadro de beleza quase angelical, at� que...
- Arre, badalhoco! E se me passasses um pano, que esta merda j� t� a escorrer p� ch�o?
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Obstipa��o de Amor
Dei um peido na noite mais escura
T�o forte estava a feijoada
Que n�o aguentei a cagada
Que de meus len��is roubou a alvura
Nem com Tide lhes devolvo a brancura
� a desgra�a toda - Mas n�o foi nada!
Amanh� � dia de consoada
De meu ventre pren�ncio de amargura
Sou aquele que tem penico de faian�a
Sou o poeta cagado, o sem esperan�a
O que veio ao mundo para se borrar
Sofrer assim -jamais! antes morrer
Minha salva��o � o clister
Porque n�o posso viver sempre a cagar
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