Quinta-feira, Setembro 06, 2007

Poesia gastron�mica II (ou o reviver de um sonho cantinado sem validade liter�ria)

A mem�ria de boa gastronomia,
Com aquele sabor original,
Fez-me ir de novo, com alegria!...
� cantina de ac��o social.

Seja em Coimbra ou em Lisboa,
Sempre a mesma sensa��o...
� que at� ficas � toa,
Com tamanha nutri��o!

Bifanas bem ressequidas...
Sopinha de mijo de c�o!
Traz umas massinhas coloridas...
Com consist�ncia de sab�o!

Bacalhau em salgadas lascas ...
Abr�tea � sexta feira!
Mais selecto que muitas tascas...
J� se adivinha a caganeira!

E no que aos doces diz respeito,
Tambem tens por onde escolher.
Mel�o e arroz doce a preceito...
Para a casa de banho sais a correr!

Ainda n�o est�s satisfeito?
Porque est�s a barafustar...?
Por 2 euros... Tem respeito,
E trata de te calar!

Por isso de novo converte-te!
(Para rimar com a famosa termina��o!!)
- Toma o tabuleiro... diverte-te!
- Lamento... Mas n�o tenho picante � m�o!

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Segunda-feira, Janeiro 10, 2005

Poesia gastron�mica (ou um sonho cantinado...)

Se gostas de boa gastronomia
E de um sabor bem especial,
Vem comer com economia
� cantina da ac��o social.

S�o pratinhos bem saborosos,
Uma gostosa e nutritiva refei��o,
Os petisquinhos mais famosos,
Seja qual for a disposi��o.

Croquetes de cagalh�o esfarelado,
Sopinha de muco vaginal.
Traz um pintelho encaracolado
Para um toque mais original.

Peixe com mais de uma semana
Com delicado aroma do mar,
Parece que apanhas uma bezana
E passas o dia a vomitar.

E passando � moderna do�aria
Tens muito por onde escolher,
Mousse inconsistente, bolo � fatia,
Pudinzinho com minhoca a mexer.

E se n�o estiveres satisfeito
Nada tens para reclamar,
Sem o livrinho a jeito
Resta-te apenas barafustar.

Por isso j� sabes: converte-te
A esta alimenta��o com prazer;
-"Pus centalho... diverte-te"
-"Lamento mas j� tenho a boca a arder"

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