Alexia e Tutu - Os prisioneiros
Um leve balancear fazia com que o rabo de Alexia adquirisse tamb�m um estranho ritmo, o que acabou por despertar a loura:
- Agora n�o Tutu, d�i-me a cabe�a � reclamou, abrindo os olhos ainda vagamente ensonada, constatando com surpresa por entre as suas p�lpebras entreabertas que se encontrava num barco, e amarrada. Quem abanava o seu empinado traseiro n�o era (desta vez) o seu companheiro, mas sim o movimento cadenciado do que lhe parecia ser um cacilheiro velho e ferrugento. �O g�s... fomos apanhados pela Lana Raposa! Que est�pidos!� pensou Alexia observando os outros tr�s vultos �Estamos aqui os quatro amarrados por causa daquela pega Cl�o!� . Durante alguns momentos Alexia tentou em v�o libertar-se tentando fazer uso de tanta pr�tica de algemas, at� que, extenuada, se deixou dormir mais uma vez.
Quando acordou novamente estava a ser transportada em ombros por Paulito e Pintarola na direc��o de um edif�cio branco com v�rios andares e geometria estranha.
- Para onde me levam? � perguntou assustada a loura aos seus captores.
- Pouco barulho sua puta! � ordenou Paulito � Por agora vais fazer companhia aos teus amigos, e mais tarde o patr�o vai tratar de ti! Vais ter o prazer de provar o seu cachimbo arom�tico - acrescentou, sorrindo � E como ele gosta de meninas com ar de porca!
- E voc�s... n�o gostam tamb�m? � disse Alexia aos dois, fazendo uma tentativa desesperada � Nem sabem as maravilhas que a minha boca era capaz de fazer �s vossas cabe�as de camar�o...
- Nem quero saber sua loura nojenta! Essa l�ngua n�o chega para mim, tenho muito melhor... e maior! � cuspiu Paulito, acabando com as poucas esperan�as da informadora.
Entraram os tr�s no edif�cio e seguiram por um labir�ntico conjunto de corredores cujo tecto era composto por canaliza��es de v�rios feitios e tamanhos. Depois de algum tempo chegaram a uma sala sombria para onde Alexia foi atirada, e logo a porta met�lica se fechou ap�s a sa�da de Paulito e Pintarola. Da quase total escurid�o surgiu uma voz:
- ��� Alexia, est�s bem? � perguntou um Tutu audivelmente abalado
- Estou Tutu... apenas um pouco dorida. Sinto-me como aquela vez em que chegou o um lote de ar�etes de arrombamento � esquadra... n�o consegui sentar-me durante um m�s! � queixou-se a loura
- Ainda hoje n�o consegues seu t�nel de metro por fechar! � atirou uma voz feminina da escurid�o
- Cl�o, sua vacarrona nojenta! � espumou Alexia � antes isso que fazer desaparecer com o rabo as bocas de inc�ndio de Lisboa inteira!!
- V� meninas, j� chega � apaziguou Ar�es no seu sotaque nortenho caracter�stico � N�o comecem, foi por isso mesmo que fomos apanhados! Tentem dar tr�guas uma � outra durante uns tempos...
- Mas quem consegue resistir a escarrar naquela vadia? N�o tenho culpa... � lamentou-se Cl�o
A troca de insultos foi interrompida pela entrada de uma figura feminina de �culos, ruiva e meia idade na sala que lhes servia de pris�o. Trazia consigo um carrinho cheio de comida, e vinha armada com seringas carregadas de um g�s misterioso.
- ���� quem � voc�? - perguntou Tutu com um ar esfomeado, mais pelas pernas da mulher que pela comida
- N�o interessa muito quem sou, mas se querem mesmo saber chamo-me Laura Tranco- esclareceu a ruiva - Trabalho para o Fronh� e sou respons�vel por voc�s os cinco, pelo menos at� ele resolver o que fazer.
- Cinco? Mas n�s somos s�... � calou-se Alexia quando reparou que a um canto da cela improvisada estava realmente um rapaz de barba rala e tez algo p�lida com as roupas em farrapos. � Pobre coitado... quem �?
- Um agente de uma esquadra qualquer em Sintra que nos seguia � esclareceu Laura Tranco � Foi torturado nos laborat�rios com botijas de azoto e atirado para aqui antes de voc�s chegarem. Mas chega de conversa fiada. Aproveitem o tempo que vos resta e comam uma �ltima refei��o, ou se preferirem, uns aos outros � riu-se, fechando a porta - venho buscar-vos daqui a bocado!
Alexia e Tutu preferiram chegar-se perto do rapaz, enquanto Cl�o parecia seguir a sugest�o de Tranco e atirar-se de boca escancarada pronta a dilacerar o sexo de Ar�es.
- Olha o que nos espera Tutu... ser torturados at� n�o passarmos de figuras retorcidas... � choramingou a loura - n�o ser� melhor cavalgares-me o rabinho uma �ltima vez?
- ����... Alexia, ele est� a tentar dizer qualquer coisa � disse o companheiro da loura
- Aquele... aquele indiano oleoso... � murmurou o agente moribundo, com os seus olhos verdes brilhando � vou fugir daqui... vou vingar-me!!
- Poupa as tuas for�as pobre diabo � tentou consol�-lo Alexia, massageando as suas partes baixas � n�o h� maneira de escapar...
- Eu... eu sei como... � confessou, surgindo-lhe um sorriso de prazer no seu rosto marcado � sei como podemos... escapar!! Pelas.. pelas canaliza��es!!
- Tutu, esquece a cavalgada!! � disse Alexia notando pela primeira vez o tamanho absurdamente grande das canaliza��es que tamb�m estavam presentes no tecto da sala - Tratas do meu rabo mais tarde, vamos fugir daqui!!
(continua)
Etiquetas: Alexia e Tutu, estefano
5 Coment�rios:
Est� cada vez melhor, eheheh.
Queremos, mais, muito mais iuiuiiuiuiuiuiuiuiuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Acho muito bem que se insista na total aus�ncia de validade liter�ria (whatever that means...) para estimular o gosto e o interesse nesta saga Taut�mica que n�o nos cansa a vista!
Venha de l� a continua��o!
Eh eheh...
� s� piscadelas de olho ao pessoal da FCT :)
J� pensaste num nome pr� prisioneiro de tez p�lida?
Que tal Porschera (partindo do princ�pio que reconheci o personage...)?
Nada a ver... Enraliban.
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