O Encalacrador Implac�vel � Epis�dio 1
Amadora, 23 horas, alguns anos atr�s (de quem? Como? Oi? Pois � pois � pois � pois �!)
A noite estava escura, e as ruas da Amadora especialmente vazias, naquela noite chuvosa. Os raios rasgavam os c�us, iluminando momentaneamente a escurid�o. Subitamente, um rel�mpago pareceu ganhar vida, percorrendo crepitante os c�us e atingindo as traseiras de uma carrinha da �Familly Tost�, que ardeu em segundos, ao som da sua ritmada can�oneta-buzinada �TE-re-RE-re-RE-re-RIIII!�. Por entre os restos carbonizados do ve�culo, uma esfera de energia cintilante desvaneceu-se lentamente. No seu lugar restou um corpo estranho e desnudo, enrolado numa posi��o quase fetal, ou talvez na posi��o que Marylin Manson tanto tentou alcan�ar em adulto � custa de algumas costelas (analogia gentilmente patrocinada por �Auto-Bico: o seu concession�rio!�). A figura levantou-se, limpou os cantos da boca, e avan�ou na direc��o do homem que limpava a rua, com uma p�.
- O que � que queres � panasca? � perguntou o varredor, visivelmente chocado, fixando o olhar, esbugalhado, no volumoso baixo ventre que tinha � sua frente � Apareceres n� a esta hora numa rua respeit�vel!!
- A tua roupa... agora! � disse, numa voz fria, ap�s alguns segundos em que pareceu tirar as medidas ao funcion�rio da c�mara.
- A minha roupa?? P�, n�o me fodAUUUUUGHHHH!! � momento de sofrimento n�o descrit�vel por palavras, deixado � imagina��o do leitor.
O vulto vestiu a roupa verde do funcion�rio, depois de lhe ter retirado a vassoura do rabo. Ajeitou o bon� na cabe�a, e olhou em todas as direc��es, lentamente, parecendo retirar informa��es das imedia��es, como um sensor humanizado. Na realidade, n�o retirou qualquer informa��o, pois como este texto se trata de um produ��o de baixo or�amento, n�o h� c� bases de dados, sensores e meios inform�ticos altamente sofisticados! Colocando-se em posi��o de defecar, retirou do orif�cio anal um bloco enrolado, naturalmente acastanhado.
- Encontrar alvos. Eliminar alvos. Primeiro da lista: R�gio, conhecido num futuro pr�ximo como Guarda R�gio � balbuciou monocordicamente o indiv�duo, enquanto punha a vassoura da C�mara Municipal da Amadora ao ombro e se afastava, ao p� coxinho e assobiando a m�sica do �Strangers in the night�.
R�gio
H� muito que R�gio se sentia atra�do por meninas de uniforme. Estimulado por banda desenhada japonesa, a sua libido tinha-o impelido a tornar-se num voyeur quase profissional, ou pelo menos, muito empenhado. Naquela tarde solarenga encontrava-se em plena actividade de mirone em cima de uma �rvore, desafiando a gravidade e os limites do mundo circense: conseguia segurar-se, olhar por cima do muro para as meninas fardadas, ter uma revista hentai aberta, co�ar o rabo e masturbar-se, tudo em simult�neo. O ext�se em que se encontrava impediu-o de ver a aproxima��o do estranho varredor. A �rvore tremeu e R�gio caiu, finalizando toda a acrobacia anterior com um n�mero de empalamento anal. Sem ter a no��o real do que lhe estava a acontecer, teve ainda tempo para pensar que tinha andado a perder algumas coisas bem mais excitantes que colegiais. Ao abrir a boca para gritar de prazer/dor, o pau da vassoura acabou de o atravessar e sair pelo or�ficio alimentar (?), esbugalhando-lhe os olhos, agora inertes.
- Segundo alvo: Arata. � disse o funcion�rio da C.M.A., contemplando sem emo��o os restos de R�gio.
Arata
A multid�o gritava apoiando os seus competidores, embriagada de emo��o. De um lado, a Bisarma An�nima, com uns respeit�veis 180 kg, do outro, o campe�o de enfardan�o sequencial da Damaia: Arata, o gigante barbudo. A competi��o era simples: quem conseguisse comer mais, de um tipo de prato, ganhava o combate daquela tarde. Ap�s a 45� dose de roj�es � minhota, a Bisarma An�nima vacilou, e caiu, esmagando alguns espectadores incautos. O vencedor era novamente Arata, que para celebrar ergueu e bebeu de um trago o barril de ch� gelado. Enquanto a multid�o o ovacionava, dirigiu-se �s traseiras do ed�ficio para satisfazer as suas necessidades fisiol�gicas na cova profunda rec�m aberta para o efeito, mas j� com algumas centenas de quilos/litros de estrume: ainda conseguiria fazer algum dinheiro vendendo adubo natural. No momento em que se preparava para baixar as cal�as, viu um enorme salame italiano na m�o de um tipo vestido de verde. As suas papilas gostativas salivaram imediatamente, tomando conta do seu c�rebro e corpo, que come�ou primeiro a andar, e depois a investir contra o portador do salame. Este correu em torno da fossa, fazendo com que Arata aumentasse cada vez mais o ritmo da corrida, at� parecer um rinoceronte enraivecido. No �ltimo momento, o salame foi atirado para dentro do buraco de estrume, cujo percurso foi tamb�m seguido por Arata, grunhindo. Em poucos segundos o gigante barbudo afogou-se em bosta, n�o sem antes engolir o salame de uma s� vez e libertar um g�s estomacal aud�vel por v�rios quarteir�es.
- Arata, enclacrado. � grande. � disse o indiv�duo de verde, escrevendo no seu bloco � Pr�ximo alvo: Victor Gina. Preparar brasileiras.
(Continua...)
Etiquetas: estefano, O Encalacrador Implac�vel
3 Coment�rios:
Ah que voltou o caos!!!!!! Pois voltou, pois voltou, voltou, voltou, voltou cofcofcof, voltou... ah mas ent�o o frangunho, pois foi, pois foi, pois BURP!
prevejo o pior.... :D
Oh p�, tive de parar de ler a meio porque j� tinha o pessoal da biblioteca a olhar... Um regresso em grande! Implac����vel!!
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