O Encalacrador Implac�vel - Epis�dio 3
Numa tasca perdida no Cais do Sodr�, alguns anos atr�s (de quem? Como? Oi? Pois � pois � pois � pois �!)
Ar�es encontrava-se junto ao balc�o da tasca, de copo esticado na direc��o do dono. Este, de ar enfadado, encheu-lhe novamente o copo com o vinho da casa, mas advertiu o cliente notoriamente embriagado que seria a �ltima vez.
- Ah, c� put�, ainda s� bebi nobe! � retorquiu, indignado � S�o mesmo meninas aqui em Lisboa, l� no Norte podia beber binte sem ningu�m me dizer nada! Fu�dasse!
Olhou � sua volta at� os seus olhos ca�rem na neta da Deolinda Verrugosa, sentada a uma das mesas apodrecidas do estabelecimento. A rapariga tinha quase a sua idade, mas tamb�m tinha a beleza (inexistente) da av�, bem como as verrugas que justificavam a alcunha. Bebeu o copo de um trago, e dirigiu-se � jovem, cambaleante.
- Boa tarde! Por acaso nunca ouviu Joana D�Arc? N�o? Mas n�o sabe sequer que s�o a melhor banda portuguesa? � disse sentando-se, aproveitando o momento aparvalhado da sua interlocutora � S�o a banda mais negligenciada do meio musical, e j� come�aram h� (�).
Enquanto Ar�es aborrecia de morte a incauta menina, uma senhora de idade avan�ada entrou na tasca. Baixinha, e vestida com um avental sob um vestido simples de dona de casa da periferia, perscrutou a sala com o olhar, at� ver Ar�es. Dirigiu-se rapidamente ao nortenho barbudo.
- � jovem, tenho de falar imediatamente consigo! � disse a velha
- � mulher, j� lhe disse que n�o quero patanisca nenhuma! � atirou, exasperado, Ar�es � Mas se me trouxer mais um tra�adozinho fico-lhe muito agradecido!!
A porta da tasca abriu-se de rompante, atirada com viol�ncia ap�s um pontap� de um alto e amea�ador individuo, que entrou calmamente.
- Mas, eu conhe�o-te� �s o Marcus Lancharada!! � disse Ar�es, franzindo a sobrancelha enquanto lhe parecia reconhecer o homem que acabava de entrar � Porra, mas que fazes vestido de macaco verde da c�mara??
- Sou um clone hipnotizado enviado do futuro para o encalacrar (n.a. - relembro novamente que esta produ��o tem um baixo or�amento, logo nada de robots, cyborgs, programa��es e o cara�as: usou-se um hipnoterapeuta de Cinf�es com cr�ditos firmados, e uma empresa de biotecnologia sediada nos Balc�s). Demorei a encontrar-te, mas agora n�o me escapas! � gritou, arremessando a sua vassoura como uma lan�a, na direc��o de �raes. Este desviou-se para o lado, enquanto Crosta desfazia rapidamente a vassoura em pleno ar com 3 chamussas metalizadas afiadas como uma adaga.
- Foge, jovem! N�o sei quanto tempo vou aguentar este gigantone! � gritou Crosta, enquanto tirava o avental � Agora n�s! Vou-te mostrar os brinquedos que instalaram nesta carca�a velha! N�o tinha tanta emo��o desde que corria nua pelas dunas da Costa com o meu Rato!
Enquanto os dois seres do futuro se encaravam e mediam, Ar�es come�ou a correr aterrorizado na direc��o da porta dos fundos da tasca. Contudo, no �ltimo momento avistou pelo canto do olho um copo de absinto. Hesitou, pesando as duas op��es que tinha, e decidiu-se pelo copo.
� C� put�, um copo para o caminho n�o h�-de fazer mal, at� aquece! � disse, enquanto agarrava o copo. Nesse momento o taberneiro, armado com uma carabina, desfez a cabe�a de Ar�es.
- J� te tinha dito que aqui n�o bebias mais! � berrou, enquanto recarregava a arma � Nem bebes, nem nos d�s mais cabo da cabe�a com hist�rias aborrecidas sobre bandas que ningu�m conhece, porra!
Vendo o corpo de �raes no ch�o da tasca, coberto de sangue, o clone do futuro vestido de varredor da c�mara saiu a correr, perseguido pela velha caqu�tica, agora armada com duas mort�feras bisnagas de Caf� Merdeira (�, ou ent�o n�o). Talvez as bisnagas n�o fossem mesmo fatais, mas o sabor a borras e a caf� queimado que deixava na boca era simplesmente nojento.
Ar�es encontrava-se junto ao balc�o da tasca, de copo esticado na direc��o do dono. Este, de ar enfadado, encheu-lhe novamente o copo com o vinho da casa, mas advertiu o cliente notoriamente embriagado que seria a �ltima vez.
- Ah, c� put�, ainda s� bebi nobe! � retorquiu, indignado � S�o mesmo meninas aqui em Lisboa, l� no Norte podia beber binte sem ningu�m me dizer nada! Fu�dasse!
Olhou � sua volta at� os seus olhos ca�rem na neta da Deolinda Verrugosa, sentada a uma das mesas apodrecidas do estabelecimento. A rapariga tinha quase a sua idade, mas tamb�m tinha a beleza (inexistente) da av�, bem como as verrugas que justificavam a alcunha. Bebeu o copo de um trago, e dirigiu-se � jovem, cambaleante.
- Boa tarde! Por acaso nunca ouviu Joana D�Arc? N�o? Mas n�o sabe sequer que s�o a melhor banda portuguesa? � disse sentando-se, aproveitando o momento aparvalhado da sua interlocutora � S�o a banda mais negligenciada do meio musical, e j� come�aram h� (�).
Enquanto Ar�es aborrecia de morte a incauta menina, uma senhora de idade avan�ada entrou na tasca. Baixinha, e vestida com um avental sob um vestido simples de dona de casa da periferia, perscrutou a sala com o olhar, at� ver Ar�es. Dirigiu-se rapidamente ao nortenho barbudo.
- � jovem, tenho de falar imediatamente consigo! � disse a velha
- � mulher, j� lhe disse que n�o quero patanisca nenhuma! � atirou, exasperado, Ar�es � Mas se me trouxer mais um tra�adozinho fico-lhe muito agradecido!!
A porta da tasca abriu-se de rompante, atirada com viol�ncia ap�s um pontap� de um alto e amea�ador individuo, que entrou calmamente.
- Mas, eu conhe�o-te� �s o Marcus Lancharada!! � disse Ar�es, franzindo a sobrancelha enquanto lhe parecia reconhecer o homem que acabava de entrar � Porra, mas que fazes vestido de macaco verde da c�mara??
- Sou um clone hipnotizado enviado do futuro para o encalacrar (n.a. - relembro novamente que esta produ��o tem um baixo or�amento, logo nada de robots, cyborgs, programa��es e o cara�as: usou-se um hipnoterapeuta de Cinf�es com cr�ditos firmados, e uma empresa de biotecnologia sediada nos Balc�s). Demorei a encontrar-te, mas agora n�o me escapas! � gritou, arremessando a sua vassoura como uma lan�a, na direc��o de �raes. Este desviou-se para o lado, enquanto Crosta desfazia rapidamente a vassoura em pleno ar com 3 chamussas metalizadas afiadas como uma adaga.
- Foge, jovem! N�o sei quanto tempo vou aguentar este gigantone! � gritou Crosta, enquanto tirava o avental � Agora n�s! Vou-te mostrar os brinquedos que instalaram nesta carca�a velha! N�o tinha tanta emo��o desde que corria nua pelas dunas da Costa com o meu Rato!
Enquanto os dois seres do futuro se encaravam e mediam, Ar�es come�ou a correr aterrorizado na direc��o da porta dos fundos da tasca. Contudo, no �ltimo momento avistou pelo canto do olho um copo de absinto. Hesitou, pesando as duas op��es que tinha, e decidiu-se pelo copo.
� C� put�, um copo para o caminho n�o h�-de fazer mal, at� aquece! � disse, enquanto agarrava o copo. Nesse momento o taberneiro, armado com uma carabina, desfez a cabe�a de Ar�es.
- J� te tinha dito que aqui n�o bebias mais! � berrou, enquanto recarregava a arma � Nem bebes, nem nos d�s mais cabo da cabe�a com hist�rias aborrecidas sobre bandas que ningu�m conhece, porra!
Vendo o corpo de �raes no ch�o da tasca, coberto de sangue, o clone do futuro vestido de varredor da c�mara saiu a correr, perseguido pela velha caqu�tica, agora armada com duas mort�feras bisnagas de Caf� Merdeira (�, ou ent�o n�o). Talvez as bisnagas n�o fossem mesmo fatais, mas o sabor a borras e a caf� queimado que deixava na boca era simplesmente nojento.
(Continua)
Etiquetas: estefano, O Encalacrador Implac�vel
4 Coment�rios:
at� tenho medo do que vem a seguir....
GENIAL, EXCELENTE!!! :)
Ele anda por ai... Ai anda anda!!!
Um gajo anda longe das internetas (put�filo!) e depois v� isto...
At� onde este arauto do encalacran�o ir� antes que algu�m o detenha?
Enviar um coment�rio
<< P�gina inicial