Segunda-feira, Janeiro 17, 2005

Nalgatorius, o Erectus

Todos o chamavam assim, Erectus, alcunha pelo h�bito de se erguer sempre que via algu�m passar, num verdadeiro sinal de atrac��o.

Numa manh� de Inverno, ao acordar, deu consigo extremamente volumoso, ao olhar para debaixo dos len��is deparou com uma eleva��o nas cal�as de pijama. Por momentos sentiu-se anormal, mas o facto de ter ouvido seus colegas na escola comentarem situa��es id�nticas fez com que descansasse, afinal de contas tinha feito 13 anos � pouco tempo.

Num desses dias de escola, com suas colegas alimentando o corpo, fazendo parecer tr�s anos mais velhas que os rapazes, eis que um rabo mais encurvado e rechonchudo de uma lhe desperta aten��o. Sentiu as cal�as a apertarem de tal forma que foi obrigado a ir para a casa de banho. Ao abrir a braguilha sentiu os seus vinte e cinco cent�metros de carne em sufoco. Sentindo-se impotente para acalmar o animal decidiu agit�-lo, lembrando-se das curvas femininas que tinha visto momentos antes. J� quase a sentir o arrepio final de prazer um colega seu entra na casa de banho chamando estridentemente pelo seu nome, Nalgatorius. Envergonhado escondeu o animal, este num estado ainda maior, no lado direito das cal�as fazendo um chuma�o que chegava quase ao joelho.

O colega fora avis�-lo que uma colega boazona queria conhec�-lo, tendo fugido de seguida quando olhou para ele assustado.

Nalgatorius, come�ou ent�o a sentir uma poderosa dor de barriga, mas mesmo assim dirigiu-se encurvado para fora da casa de banho. H� espera dele estava uma pessoa, olhou debaixo para cima e ao chegar aos joelhos constatou que era uma rapariga, �a rapariga do recreio!�

Suavemente foi contemplando aquela beleza, subindo o olhar e explorando as curvas. Sentiu os seus olhos analisando topograficamente os genitais e os bicos das mamas daquela deusa. Nesse momento sentiu algo diferente, um instinto carnal, um desejo sexual tinha nascido. Olhou finalmente nos olhos que transbordavam de sensualidade e magia, expressando um sorriso majestoso. Ele envergonhado ficou em sil�ncio, ela apercebendo-se da timidez soltou uma observa��o:

- N�o tenhas vergonha de mim, sou a Afrodite!

Ele sentiu nas palavras dela uma confort�vel paz, aproximando-se dela dando-lhe dois beijos na face clara e macia de seu rosto rosado.

- Ol�! Eu sou Nalgatorius�Quis conhecer-te hoje quando te vi, mas tive vergonha� - expressou ele, com vontade de a conhecer por detr�s daquelas roupas sensuais.

�Ela chamava-se Afrodite?! Que nome mais er�tico�� pensou ele enquanto olhava com ternura para o seus l�bios. Aqueles L�bios carnudos faziam-lhe lembrar as frutas doces de ver�o.

- Senti em ti esse desejo e � por isso que aqui estou. � interveio ela sempre olhando nos olhos dele.

- Foi?! Como sentiste isso? � perguntou ele espantado pelo coment�rio dela.

- Sabes, todos n�s libertamos esse desejo, chamam-lhe feromonas! E as tuas atraem-me! - respondeu ela um pouco envergonhada pela sua resposta.

- Hum� E como soubeste que eram minhas? H� muitos rapazes no recreio. � largando uma express�o de desconfian�a.

- Porque estou a confirmar agora� - corou ela, olhando para o chuma�o que o rapaz sustentava .

�Queres que confirme?� Pensou ela enquanto o empurrava contra a parede e lhe dava um beijo salivante na boca.

- � �s tu! � disse ela mais contente que nunca.

(continua)

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6 Coment�rios:

�s 17 de Janeiro de 2005 10:48 , Blogger alphatocopherol disse...

Booooolas! vou j� ali � casa de banho :P

 
�s 17 de Janeiro de 2005 18:08 , Blogger Captain Dildough disse...

Estou mesmo a gostar deste teu texto, Le...ahhh, Chas!
Alias a sensualidade dos amores de ver�o � brejeirice da incontin�ncia sexual... Fico a pensar se n�o estarei na presen�a de um texto (auto)biogr�fico :)

 
�s 17 de Janeiro de 2005 19:14 , Blogger Chas. disse...

Ep�, j� n�o � a primeira pessoa que me diz o mesmo. Mas fica aqui testemunhado que nada tem a ver com a minha pessoa, n�o quero compara��es nabanescas(at� pq o meu � normal, dentro da m�dia). Espero n�o estar a desiludir ninguem! :P

 
�s 17 de Janeiro de 2005 20:11 , Anonymous An�nimo disse...

Venho aqui apenas para espelhar a minha desilus�o, em resposta ao �ltimo post do autor. Primeiro textos sem validade liter�ria, agora isto.

 
�s 18 de Janeiro de 2005 14:25 , Blogger Norsk T�rskfisk disse...

Muito b�em, muito b�em, continua a malhar na falta de validade liter�ria (o que quer que isso seja!) e fazer jus ao aviso do blog: Feche os olhos ou n�o leia!
P� mas uma coisa: QUE RAIO DE FETICHE � ESSE COM FEROMONAS?????? ;o)

 
�s 18 de Janeiro de 2005 14:39 , Blogger Jo�o disse...

A tara das feromonas deve ter a ver com as aulas da Ana Lobo... S� que ela n�o fecha os olhos, mas tamb�m n�o consegue ver o site!!

 

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