Testemunhos da vida de um louco e seus camaradas (pt3)
Tinha chegado a noite de s�bado e um grupo de convivas estava a decidir onde deveria decorrer o forrob�d�. Ficou acordado entre os mesmos que a victima seria um bar na Alameda D. Afonso Henriques. Dito isto um dos indiv�duos exclama:
- Olha! Calha mesmo bem! Aproveito e vou ter com uma amiga minha que mora l� perto para resolver j� um assunto!
Assim foi. Chegados ao bar, o grupo de amigos come�ava a notar a demora excessiva deste �ltimo, pelo que um tomou a iniciativa de o ir procurar.
Encontrou-o no cimo da avenida, dentro do carro, de cinto desapertado, com os �culos mal pendurados na face e um sorriso de uma imbecilidade solarenga.
- P�!- Disse-lhe - Tu n�o foste ver amiga nenhuma! Foste mas � �s putas!
- Errado- retorquiu-lhe calmamente - fui ter com uma amiga... a minha amiga dos bicos!
P.s. Este senhor n�o s� � profissional como tem o doutoramento.
Nota-se!
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Testemunhos da vida de um louco e seus camaradas (pt2)
Era noite de passagem de ano e, num jardim perdido no meio de Corroios, meia d�zia de marmanjos preparavam febras na grelha s� para n�o lhes pesar na consci�ncia (e no bucho) terem somente ingerido cevada da grossa. �s tantas um dos cozinheiros improvisados, devido � massrrice delitante, deixa parte da refei��o ir ao solo. Vira-se para um dos comparsas e ordena:
- Ehpa! Lava a� essa febra que est� suja.
Este �ltimo n�o hesitou... Dirigiu-se rapidamente ao tanque de pedra e abriu a torneira. Depois de bem molhado, , esticou o peda�o de carne, cobriu-o de detergente OMO, esfregou vigorosamente at� enxaguar e estendeu a febra no estendal com duas molas. Feito isto informou:
- Deixa secar uns 15 minutos e depois podes vestir.
N�o houve reac��o para al�m do olhar esbugalhado e silencioso dos restantes. Nem podia haver.
P.S. Este indiv�duo n�o ingeriu uma �nica gota de alcool nessa noite... uma pessoa tem que manter um comportamento de alto nivel nestas efem�rides, certo?
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Testemunhos da vida de um louco e seus camaradas (pt1)
Desde j� um grande bem haja.
Tive a ideia de criar esta rubrica com o objectivo de partilhar convosco certos fen�menos por mim presenciados que deixariam o pr�prio Arthur C. Clark incr�dulo.
Aqui encontrar�o as desventuras dum louco profissional bem como as de alguns dos loucos (amadores e profissionais... e olhem que j� encontrei amadores com per�cia lun�tica bem mais desenvolvida que muita desta malta encartada) que se cruzaram no seu caminho. Como tudo o que ser� relatado nesta coluna � estritamente verdadeiro, n�o ser�o referidos nomes, para salvaguardar a integridade moral e... mmmm ... ok ... n�o ser�o referidos nomes, acabou!
Como sempre espero que apreciem e farpas rijas mais 1 bra�o para quem n�o gosta.
Certo dia, dois foli�es, j� balanceados pelo alor da pinga, estavam em amena cavaqueira. A dada altura um deles, motivado por um qualquer impulso metafisico com forte cheiro a tintol, ou por pura veia jocosa, confronta o outro com a seguinte quest�o:
- P�! E mon�logos secretos... j� tiveste?
Ao que o outro retribui:
- Eu? Nunca tive nenhum... deve ser por serem secretos!
P.s. Estes n�o s�o profissionais... penso, por�m, que v�o no caminho certo.
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