A can��o h� muito aguardada (Conte�do n�o aconselhado a pessoas sens�veis - linguagem expl�cita)
14h10min... O ru�do no audit�rio a abarrotar � deveras insuport�vel. O professor C.A. (n�o � de Carlos Anacleto, ou C�ndido Alves, mas tende calma, meus caros, que j� sabereis...), pousa a pasta para mais uma aula de Psicologia e aguarda...C.A. - A vossa aten��o por favor...
(ru�do e mais ru�do)
C.A. - Que falta de respeito, querem-se calar por favor...
(o mesmo n�vel de ru�do, na fila da frente um aluno de cara burbulhenta e �culos graduados leva a falta de educa��o a outro n�vel, tirando de uma sacola um bolo de arroz e levando-o � boca sem se importar com o local onde se encontrava)
C.A. - EH PAH CALEM-SE CARALHO!!!!!
(sil�ncio, por fim... Centenas de olhos admirados...)
C.A. - Raios pah, parecem putos! Gera��o rasca Morangos com A��car! Chi�a! N�o aprenderam nada com a rua S�samo???
(O mesmo sil�ncio, agora o conjunto de express�es era mais interrogativo)
C.A. (suspirando) - Foda-se n�o me digam que... eh pah n�o... Quem alguma vez viu a Rua S�samo ponha o bra�o no ar!
(Plateia sem reac��o... Apenas o jovem que segurava com a boca metade do bolo de arroz levantou o bra�o... timidamente...)
C.A. Ah seus cabr�es... Ent�o a Rua S�samo... eh pah sabem que mais! ESQUE�AM A RUA S�SAMO, voc�s s�o � todos frustrados e frustradas e sabem que mais! Eu vou-lhe ensinar algo pr�tico e �til! MAESTRO!
(Os quadros por tr�s de C.A. caem misteriosamente, surgindo um cen�rio cheio de imagens de nabos e bacalhaus... A orquestra inicia a marcha e � direita e esquerda de C.A. surgem dois jovens envergonhados doravante designados por rapaz da direita (R.D.) e rapaz da esquerda (R.E.)
C.A. (gritando) - Vamos l� meus cabr�es, digam l� os vossos problemas aqui ao mestre!!
(Come�a a can��o)
R.D. -
"Meu nome � Z�
Estou sempre em P�
Queria foder
Mas n�o sei que fazer
Como n�o malho
Tenho que ter trabalho
N�o sou rabeta
Mas s� bato � punheta
Que grande treta
Ainda fico maneeeeeeeetaaaaa!"
C.A. - Ah puto que ainda tens de aprender, ouve aquilo que te vou dizer!!!!
"C� estou eu o CARALH�O ANIMAL
Trago o nabo e os colh�es tamb�m
Comer bacalhau n�o faz mal a ningu�m
Pachacha � que � bom
Crica tamb�m
Como tamb�m
A tua m�e
3 vivas para o caralh�o animaaaaaaal, malhar, malhar, malhar!!!!!"
(fumos a sair pelo palco, alguns confetis e bocados de bolo de arroz pelo ar...)
R.E. Eu sou o Lu�s
N�o malhei na perdiz!
S� tenho vergonha
E armazeno a langonha
Os meus colh�es
J� s�o mel�es
Todos inchados
E anafados
Completamente desesperaaaaaaaaados!!!!
C.A. Ah puto que ainda estoiras um dia! Aprende com o mestre!!!!!!
"C� estou eu o CARALH�O ANIMAL
Trago o nabo e os colh�es tambem
Comer bacalhau n�o faz mal a ningu�m
Pachacha � que � bom
Crica tamb�m
Como tamb�m
A tua m�e
3 VULVAS para o CARALH�O ANIMAL, MALHAR!!!!! (luzes) , MALHAR (confetis de todo o lado) MALHAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAR (Bolo de arroz em catadupa a voar da boca do rapaz da fila da frente a contorcer-se de tanto rir, enquanto todos na sala continuam a olhar com o mesmo ar absorto para o "pseudo palco � sua frente................ Sil�ncio!)
C.A. Bom e era isto.... At� para a semana.
E arrumando as suas coisas virou costas � assist�ncia estupefacta (tirando o rapaz do bolo de arroz que se contorcia agora com falta de ar), e saiu assobiando!
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